julho 23, 2020

Qual é o nível do seu cansaço?

Em meio a uma rotina cheia é normal que ao chegar no fim do dia nos sintamos cansados e até exaustos. Mas quando isso passa a ser frequente é preciso ligar o alerta. A Síndrome de Burnout também conhecida como Síndrome do esgotamento social tem atingido cada vez mais pessoas, principalmente em tempos de pandemia e isolamento. É caracterizada, entre outros, pelo cansaço extremo provocado pelo excesso de trabalho. Helloá Regina Castro passou por isso e compartilhou a sua história na última live promovida pelo Conselho Federal de Administração (CFA). Formada em administração, a servidora à época sonhava com a tão cobiçada estabilidade. Aprovada em vários concursos, começou sua jornada até que a doença a parou. “Teria feito muita diferença se a minha chefia tivesse o mínimo de conhecimento sobre a Síndrome de Burnout e tivesse tido outra reação quando eu conversei com ela. Isso poderia ter feito com o que a minha recuperação fosse muito mais rápida”, afirmou. Desconhecida de muitas pessoas e até médicos, a síndrome acomete 32% dos trabalhadores no Brasil, o que equivale a 33 milhões de pessoas, segundo a Isma Brasil. O impacto econômico causado pela falta de produtividade – gerada pela exaustão – resulta em  um prejuízo de 3,5% do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro. A criadora da página Vencendo o Burnout conversou com internautas e também deu orientações e dicas de livros para quem está enfrentando a doença ou conhece alguém que esteja. A conversa está imperdível e você pode acessá-la no Instagram do CFA em @cfaadm. Assessoria de Comunicação CFA

066/2019 – 52/2019/Disp

Número PAC:  066/2019 Nr do Contrato: 52/2019/Disp Data do Contrato: 12/11/2019 Objeto: Serviços especializados de dedetização e desratização de todo o prédio do CRA-PR Vencedor: Lider dedetizadora Ltda CNPJ:  00.487.964.0001/06 Valor R$: 550,00 Vigência: 30/12/2019 NFe:  NFe PAC 066_2019 Situação do Contrato: CONCLUÍDO

Pesquisa revela os planos das empresas para a retomada das atividades

Executivos entrevistados apontam que home office, escala de trabalho e menos reuniões presenciais serão tendências para voltar ao trabalho em segurança Com a flexibilização do isolamento social, as empresas começam a estudar estratégias para retomarem suas atividades presenciais sem colocar em risco a saúde dos seus colaboradores. Mas, será que a vida laboral será a mesma depois da Covid-19? Segundo pesquisa da Robert Half, realizada com 353 executivos do Brasil, no período de 11 de maio a 3 de junho de 2020, a rotina organizacional vai mudar. Para 89% dos entrevistados, a principal mudança será permitir que o colaborador trabalhe em casa com maior frequência. Outro dado que chama atenção é que, para 62% dos executivos, houve uma mudança positiva em relação à expectativa sobre a capacidade de entrega de seus colaboradores e equipes trabalhando de forma remota durante a pandemia da Covid-19, enquanto apenas 10% notaram uma alteração negativa e outros 28% não observaram diferença. “Eu acredito que as pessoas que atuam em funções elegíveis ao trabalho remoto vão ter mais flexibilidade, principalmente enquanto ainda existir algum risco de contágio. Porém, só será possível entender se esse novo modelo de trabalho será realmente incorporado à cultura da companhia quando for possível escolher de maneira livre entre trabalhar remotamente ou não. Ou seja, quando a pandemia passar. Isso, tanto considerando a opinião do profissional quanto do empregador”, ressalta Fernando Mantovani, diretor geral da Robert Half. Segundo a administradora e especialista em Desenvolvimento Humano, Alexsandra Leite, os gestores das organizações precisam entender que houve uma mudança estrutural na sociedade como um todo, que exige repensar e reinventar a estrutura da empresa para se adaptar. “É preciso aceitar as mudanças e embarcar nelas para poder permanecer no barco dos negócios e do mercado de trabalho”, explica. Alexsandra também acredita que uma das tendências dessa retomada das atividades nas empresas será o home office. Para ela, a prática já era tendência antes da crise, mas a pandemia acelerou esse processo de mudança. Apesar disso, ela comenta que ainda há muita resistência dos gestores, falta de conhecimento da tecnologia, entre outros. “Claro que não expressam isso desta forma, simplesmente dirão que não funciona, que nunca trabalharam assim, ou que já tentaram e não deu certo. O fato é que há resistência”, explica. A administradora afirma que as pessoas precisam se abrir para o novo e ter uma mentalidade de constante mudança e adaptação. “Esse é o segredo para o sucesso de qualquer profissional, pois a realidade é que estaremos sempre sofrendo mudanças em nossas vidas e carreira. No mundo em que vivemos hoje se acomodar é a pior atitude que uma pessoa pode ter. Sem dúvidas, a melhor forma de as pessoas se adaptarem é ter uma mentalidade voltada para o desenvolvimento e aprendizado contínuo”, comenta Alexsandra. Estudo aponta outras tendências A pesquisa da Robert Half também apontam para outras medidas que os gestores entrevistados pretendem adotar. Confira: 73% têm a intenção de realizar menos reuniões e treinamentos presenciais; 59% pretendem escalonar o horário de trabalho dos funcionários; 52% devem alterar o layout do escritório; 78% vão adotar novos protocolos de limpeza; 85% também orientação para que os funcionários usem máscaras. “A pandemia está causando diferentes impactos no mundo corporativo há três meses. A situação que estamos vivendo não é opcional e, em muitas companhias, ainda acontecem adaptações. Em algumas organizações, há atividades que não deixaram de ser presenciais em nenhum momento. Portanto, considero prematuro afirmar que os processos implantados agora serão mantidos no futuro. Mas, não tenho dúvidas de que se antes o virtual era pouco cogitado, ele passará a ter mais relevância”, pondera Mantovani. Saúde mental em foco Outra preocupação dos executivos é sobre a saúde mental e bem-estar dos colaboradores à medida que as pessoas começam a voltar para o escritório e/ou continuam a trabalhar remotamente. Para amenizar possíveis efeitos negativos, as principais iniciativas apontadas foram: uso de videoconferência para permitir que a alta administração transmita empatia e confiança aos funcionários (64%); desencorajar ou limitar horas-extras para que os colaboradores possam manter um bom gerenciamento sua vida pessoal-profissional (49%) e benefícios para a saúde física e mental como, por exemplo, bem-estar no local de trabalho, aulas de yoga, programas de mindfulness e resiliência (48%). A pesquisa ainda mapeou que 65% dos executivos usaram plataformas de comunicação e colaboração (por exemplo: Microsoft Teams, Skype, Zoom) pela primeira vez durante a pandemia da Covid-19. Os principais benefícios apontados em razão do uso dessas tecnologias foram capacidade de trabalhar de forma mais flexível/remota (90%) e melhor comunicação e colaboração entre equipes (54%). Ana Graciele Gonçalves Assessoria de Comunicação CFA Leonardo Stavale RPMA Comunicação