Feliz Dia da Logística (6 de junho)

Neste dia 6 de junho comemoramos mais uma vez a data especial para os profissionais que garantem que produtos estejam disponíveis e serviços sejam executados no momento certo, no local adequado, ao preço justo. Sim, falamos dos profissionais da logística, pois o 6 de junho é a data quando comemoramos o dia da logística.
Saiba quais são as diferenças entre o bacharelado e o curso de tecnologia

Administradores são profissionais com múltiplas competências. Já o tecnólogo vai atuar em determinada área da Administração. Saiba quais são as principais diferenças antes de fazer a sua escolha Escolher uma profissão não é uma tarefa fácil. Antes de ingressar em uma faculdade, boa parte dos estudantes encara essa pergunta: qual caminho seguir? Quando a carreira oferece diferentes tipos de graduação, então, a lista de questionamentos aumenta. Afinal, é melhor por um curso superior bacharelado ou um tecnólogo? Eles são a mesma coisa? Qual a diferença entre eles? Essas são questões que permeiam a vida de muitos estudantes que optaram por fazer carreira na área de Administração. Foi o caso de Rafael dos Santos Dutra. Ainda no ensino médio, ele não demonstrava paixão por nenhuma disciplina. Contudo, ele começou a prestar atenção no seu comportamento como consumidor e também ficou atento a suas caraterísticas pessoais. “Após isso, despertou em mim a curiosidade em compreender como os consumidores eram atraídos a obter um produto”, disse. Rafael cursa Administração na UnB. Por isso, ele optou pelo curso de bacharelado em Administração e hoje está no sétimo período. Estudante da Universidade de Brasília (UnB), Rafael diz que “entrou no curso para conhecer melhor o mercado e pela possível autonomia que a Administração pode gerar”. Já a jovem Thaís Costa escolheu o curso pensando em fazer carreira na área pública. Por isso, ela se debruçou em muitas pesquisas sobre qual o melhor caminho a seguir. “Comecei pesquisando cursos com os quais me identificava e vi dentro da Gestão Pública a oportunidade de olhar e entender a relação entre a Administração Pública e o cidadão”, afirma, destacando que a mãe, que é chefe de família, é a sua maior inspiração. Thaís está no quinto semestre do curso de Tecnologia em Gestão Pública no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília (IFB). Mas antes de fazer a sua inscrição no Sistema de Seleção Unificada (SiSU) do Ministério da Educação, ela também analisou o projeto pedagógico do curso e soube que teria que estudar matérias como economia, contabilidade, ciência política, gestão social, políticas públicas e teria que entender a relação entre elas dentro de uma profissão. Thaís é aluna do curso superior de Tecnologia em Gestão Pública do IFB. “Confesso que pude compreender melhor o curso no dia a dia. Vi que o Gestor Público faz parte do time dos agentes transformadores da sociedade. Dentro dos estudos, o que mais gosto e me identifico é na área de entender a necessidade de políticas públicas para o Brasil, desde a sua formulação até a implementação e monitoramento”, analisa a futura Gestora Pública. Para o futuro, ela espera ter capacidade de formular políticas públicas que fomentem o combate às desigualdades sociais e que levam o direito à cidadania aos brasileiros. “Após a minha formação, seguirei meu ramo de estudo nesta linha para obter as devidas especializações para no futuro, e assumir um cargo com essa força”, planeja. Profissões parceiras O presidente do Conselho Federal de Administração (CFA), Mauro Kreuz, afirma que os estudantes de Administração não precisam temer perder espaço para os tecnólogos. Segundo ele, a explicação é simples: são graduações distintas e que capacitam profissionais para atuações diferenciadas. “O bacharel em Administração é o único que poderá ter o registro como administrador e, como tal, de acordo com a Lei n.º 4.769, poderá responder por todas as áreas de uma empresa. Portanto, a atuação dele é absolutamente generalista e eclética”, ressalta. O presidente reforça, ainda, que o administrador egresso dos cursos de bacharelado é um profissional de múltiplas competências e terá uma atuação ampla, geral e irrestrita em todas as áreas da administração. Ele pode, inclusive, responder como responsável técnico por todas essas áreas. Para saber quais são as atividades privativas do administrador, clique aqui. Presidente do CFA, Mauro Kreuz: “A Administração é uma profissão de múltiplas competências.”. Já com os tecnólogos, é diferente. “Eles têm papel fundamental. No entanto, a atuação profissional deles fica restrita aquela área de atuação como finanças, vendas, marketing, produção, RH, entre outros. Eles somente poderão atuar na área para a qual foram capacitados”, explica. O Sistema CFA/CRAs registra os diplomados em Cursos Superiores de Tecnologia conexos à ciência da Administração desde 2010. Atualmente, são registrados tecnólogos de 28 cursos de nove eixos. Entre eles estão cursos como Gestão Pública, Gestão Financeira, Gestão de Segurança Privada, Gestão da Produção Industrial, Gestão Hospitalar, entre outros. A lista completa está disponível na Resolução Normativa CFA n.º 505 de 2017. Para acessar, clique aqui. Para saber mais As diferenças entre os cursos não param por aí. O bacharelado em Administração dura de quatro a cinco anos. Já os cursos superiores de Tecnologia são mais curtos: em dois anos o aluno está formado. Ambos precisam ter o registro profissional em CRA para exercer, legalmente, a profissão. A carteira profissional do Administrador é azul; a do Tecnólogo é verde. Mais informações no site do CFA: www.cfa.org.br. Ana Graciele Gonçalves Assessoria de Comunicação CFA
People Analytics: tendência que está transformando a gestão de RH

CFA promoveu live para discutir um dos temas que mais tem influenciado a área de recursos humanos das organizações Na semana em que foi celebrado o Dia do Administrador de Pessoal, o Conselho Federal de Administração (CFA) trouxe o docente no Programa de Pós Graduação em Teoria e Pesquisa do Comportamento da Universidade Federal do Pará, Thiago Dias Costa. Ele participou de uma live, na manhã desta quinta-feira, para falar de uma dos temais mais atuais da área de recursos humanos: “People Analytics no setor público brasileiro: sonho distante ou realidade?”. Mas, afinal, o que é People Analytics? Traduzindo ao pé da letra, o termo significa “análise de pessoas”. Para que ele serve? “Ele segmenta dados para verificar padrões comportamentais que possam explicar várias questões”, responde o professor. Como exemplo, ele citou casos hipotéticos. Um deles foi sobre um hospital que, ao cruzar informações a respeito da taxa de evasão da ala pediátrica, verificou que ela era muito alta entre os enfermeiros no primeiro ano. Isso gerava um grande trabalho, pois havia todo um treinamento, mas logo esse profissional saía da unidade. “Cruzando os dados de taxa de rotatividade, taxa de abandono daquele setor, junto com outros dados como gênero, idade, tempo de formação, a gente descobre, por meio do People Analytics, que as pessoas saíam porque há uma rixa interna muito grande entre os enfermeiros”, explicou. Com essas informações, os gestores poderão realocar esses profissionais para setores que tenham mais afinidade e segurança. “É preciso parar de tomar decisão com base em achismo, mas sim com base em evidências”, afirmou. Questionado sobre a possibilidade de as organizações aderirem ao People Analytics, ele foi categórico: “A questão não é mais o ‘se’; e sim o ‘quando’”. No setor público, não é diferente. Thiago comentou que muitos órgãos não sabem, mas que já fazem essa coleta de dados ainda de forma incipiente. A Receita Federal, por exemplo, mapeou as competências e o perfil de cada servidor, dentro de cada localidade. “Se um deles não está mais entregando a contento, não é por falta de dados, mas sim de gestão. É só cruzar esses dados para compreender a situação e mudá-la”, afirmou. Por meio do People Analytics, é possível, ainda, identificar o grau de absenteísmo no trabalho, principalmente ligados à saúde mental dos colaboradores. “Se o suporte cai, o absenteísmo aumenta”, disse. O suporte estava bom, mas cai e ao mesmo tempo o absenteísmo aumenta. “Sem dados, ficamos à deriva. Esse é o futuro de toda organização. A época do achismo já morreu”, falou. A live está disponível, na íntegra, no IGTV do CFA em: www.instagram.com/cfaadm. Ana Graciele Gonçalves Assessoria de Comunicação CFA