CRA-PR

Registro é gratuito para alunos de Administração e cursos conexos

Faltam poucos meses para o carioca Josué Ahrens Espíndola concluir o curso de bacharelado em Administração. Ele estuda na faculdade Estácio de Sá, na capital fluminense, e, depois de assistir a uma palestra do Conselho Regional de Administração do Rio de Janeiro (CRA-RJ), ele conheceu o Sistema CFA/CRAs. Josué exibe com orgulho a sua Carteira de Estudante de Administração. A vivência com o coordenador do curso, Ubiratan dos Santos Silva, e estimulado pelo regional, Josué decidiu obter o registro de estudante. Ele tem a carteira de estudante desde 2018, ano em que o Conselho Federal de Administração (CFA) aprovou a Resolução Normativa CFA n.º 543, que dispõe sobre o registro de estudantes da Administração e de cursos conexos em Conselhos Regionais de Administração (CRAs). Com a RN, o CFA atendeu uma demanda antiga dos regionais e dos próprios os alunos, que passam a contar com uma identidade estudantil totalmente renovada. “Além de criar vínculo com o Sistema CFA/CRAs desde a fase estudantil, o aluno que solicitar o registro como estudante no CRA terá vários benefícios como facilidade para acessar cursos, palestras e eventos promovidos pelos CRAs e acesso diferenciado a informativos e quaisquer outros serviços que o CRA venha a oferecer”, garante o presidente do CFA, Mauro Kreuz. Josué confirma esses benefícios. “O registro no CRA proporcionou facilidades a cursos e eventos culturais”, diz o futuro administrador, que escolheu a profissão por ela ser abrangente. “Ela possibilita trabalhar em qualquer área. As  ferramentas aprendidas na Administração servem para todas as profissões, e elas precisam saber os princípios da Administração”, explica. O estudante já planeja a vida após a faculdade. “Meus planos futuros são fazer uma pós graduação na área, seguida de um mestrado e continuar agregando valor na minha trajetória profissional”, projeta o estudante. Saiba mais Quer fazer como o Josué e ter o registro no CRA? Podem solicitar a Carteira de Estudante de Administração (CEA) os estudantes regularmente matriculados nos cursos de bacharelado em Administração; superiores conexos à Administração, considerados nas Resoluções Normativas editadas pelo CFA; educação profissional técnica de nível médio, conexos à Administração, considerados nas Resoluções Normativas editadas pelo CFA. O registro e a expedição da CEA serão realizados gratuitamente pelos CRAs e terá validade de dois anos, contados da data de sua expedição. Para ter acesso à lista de necessários para dar entrada no pedido de registro, clique aqui e conheça a RN CFA n.º 543. Ana Graciele Gonçalves Assessoria de Comunicação CFA

CFA lança comissão para fortalecer a presença feminina no mercado de trabalho

O Conselho Federal de Administração (CFA) apresentou hoje a Comissão Especial ADM-Mulher, criada para trabalhar pela atuação, fortalecimento e visibilidade das profissionais de Administração no Sistema CFA/CRAs e no mercado de trabalho de forma geral. Por conta da Covid-19, o lançamento foi realizado via internet, em um webinar que reuniu o presidente da autarquia, Mauro Kreuz; a coordenadora da Comissão, Cláudia Stadtlober; a vice-coordenadora da Comissão, Ione Salem; e a presidente do CRA-BA e membro da Comissão, Tânia Dias. A ideia de reunir essas profissionais em uma iniciativa mais focada surgiu de um grupo de mulheres de diferentes regionais e ganhou força e celeridade exatamente durante a pandemia. Para Cláudia Stadtlober, é preciso pensar no papel de mulheres gestoras na atualidade. Ao citar a última pesquisa de Perfil do Administrador, ela afirmou que as mulheres vêm crescendo muito em números de registros profissionais. Registrou que nas escolas de gestão a maior parte dos alunos é de mulheres e que “essa representatividade também tem que aparecer no meio político, no mercado de trabalho e sempre com essa ideia de soma para termos um equilíbrio no meio profissional”. Na construção do projeto, o grupo redigiu também um manual orientativo para aqueles regionais que também quiserem implementar comissões dessa natureza. “O manual é um guia, mas que deve ser flexibilizado para atender as características sociais, culturais e financeiras daquele CRA”, explicou Ione Salem. O Conselho Regional de Administração da Bahia foi o primeiro dos regionais a aderir o projeto. Desde 2015, o CRA-BA já trabalha com os Fóruns das Mulheres, cujos objetivos são semelhantes aos do ADM-Mulher. “Decidimos realizar o lançamento da comissão na Bahia hoje, junto com o Federal, para aproveitar o orçamento do próximo ano e o planejamento do próximo biênio. Nossos objetivos gerais continuam os mesmos: o de um trabalho de visibilidade da profissão exercida pela mulher”, afirmou Tânia Dias. As gestoras enfatizaram que, apesar de o foco da Comissão ser o público feminino, a ideia é a colaboração entre homens e mulheres na construção de um modelo de gestão em que todos os profissionais possam ocupar os seus espaços de forma saudável e parceira. Um momento histórico que marcará a trajetória do Sistema. Foi assim que Mauro Kreuz classificou a iniciativa. “Eu não tenho dúvidas de que essa comissão frutificará e muito porque eu sou testemunha das vossas capacidades. A profissão ganha muito”, concluiu.  Elisa Ventura Assessoria de Comunicação CFA

Legados de um súbito período de reviravoltas: sobre competências e habilidades para profissionais de administração sustentarem a gestão do tempo.

Sabemos que a avalanche do “tudo ao mesmo tempo agora simultaneamente de forma conjunta” nessa era “pandemônica”, impactou a habilidade sustentável e irritante de gerir o tempo na administração. Essa relação com nosso universo de repente desconfigurado, material e economicamente, interferiu o meio ambiente emocional, cognitivo e relacional de uma legião de profissionais castigados pelo uso do recurso mais saudável das relações humanas, o respeito. De forma elegante e inteligente, para que pensemos num futuro simples e elementar visando que nossa espécie ganhe longevidade e obtenha resultados prósperos, positivos e duradouros sem traumas para a boa governança corporativa, nos setores público ou privado, a concepção de projetos alinhados ao “gerenciamento das horas” em época pós-pandemia tem função direta com nossas conhecidas e badaladas iniciais PDCA. E como tornar gestores mais focados e bem preparados com a consciência de que os recursos humanos devem e precisam se incomodar com planejamentos de curto, médio e longo prazos em negociações saudáveis para manutenção das boas práticas de gestão nos tempos doravante? Legado a todos e quaisquer tipos de prestação de serviços e interações em redes de relacionamento, o perseverar em ações com altíssimo grau de equilíbrio físico e mental, desvenda nenhum segredo para as funções administrativas que orbitam a experiência nas áreas de finanças, logística, processamento de dados, gestão de projetos, auditoria, controladoria, marketing, estratégicas e/ou operacionais, com particularidades que somente a gestão empresarial é capaz de atingir em abrupto e curtíssimo espaço de um tempo de resignificância do comportamento gerencial. No âmbito do eu, das famílias, dos círculos de amigos, das rodadas de negócios com influência das sinapses multiculturais dos idiomas, cores, bandeiras e nacionalidades, esse golpe na amplitude de comportamentos no ambiente organizacional, tecnológico e virtual, passa pela revisão analítica da criatividade e também pela inter-pessoalidade, propiciando uma relação de maior eficácia no gerenciamento de equipes muitas vezes mais colaborativas e nos trabalhos com relacionamentos majoritariamente éticos o que convenhamos, carece ter um lugar de destaque olhando em frente. Para suprir as carências atuais dessa nova era, todos nós seres humanos devemos comprometer o agora com o futuro das próximas gerações. Platão afirmava: “Tente mover o mundo – o primeiro passo será mover a si mesmo” alcançando assim a plenitude no florescimento das capacidades humanas e dando assim, maior sentido a finalidade do nosso desenvolvimento profissional e coletivo.   Projetar esses aspectos ao acesso permanente à educação, trabalho, cultura, lazer, esportes, assistências médico e hospitalares servem, no mínimo, de base razoável para a plenitude do desenvolvimento físico, psíquico e sem máscaras para a espécie humana nos dias que certamente virão. Sejamos muito bem-vindos o novo agora com uma provável garantia das boas práticas administrativas para a gestão do tempo. Administrador José Luiz Nicolelis – CRA 24.950 Conselheiro e Delegado Adjunto do CRA-PR Email.: jnicolelis@cra-pr.org.br Contato.: (41) 99229-1688 “O CRA-PR não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do(a) autor(a)”

Reforma tributária em todas as esferas pode mudar o Brasil

Todo empresário sonha com uma reforma tributária que realmente venha simplificar a vida da classe produtiva. Uma reforma não só que reduza o montante pago em impostos pela sociedade, mas que simplifique a vida, tanto de quem recolhe os tributos, como de quem recebe e fiscaliza. Uma reforma que acabe com injustiças, ineficiência, com a guerra fiscal entre estados e com a judicialização. O sonho precisa se tornar uma realidade, visto que o Brasil ocupa o 2º lugar no ranking das economias mais complexas do mundo, segundo o Índice de Complexidade Financeira divulgado pela TMF Group, ou seja, é o segundo mais difícil de cumprir as obrigações contábeis e fiscais no mundo. Enquanto 168 países adotam apenas um tributo para o consumo, o Brasil adota cinco: o PIS, o Cofins, o IPI, o ICMS e o ISS. Isso significa dizer que, quanto mais complexa a cadeia produtiva, mais impostos são agregados para encarecer o produto final. A atual legislação tributária tem mais de 5,4 milhões de normas, surgindo 800 novas por dia, e provocando uma imensa insegurança jurídica, daí a expressão “manicômio tributário”. Num momento de crise econômica mundial, com anos seguidos de desaceleração da economia, devemos acreditar que a reforma tributária é urgente e precisa ser ampla, não apenas no âmbito federal. Várias entidades técnicas vêm manifestando apoio ao governo federal para a necessidade da simplificação e aqui destaco a ABRASF, Associação Brasileira das Secretarias de Finanças das Capitais, que realizou um diagnóstico da realidade fiscal e financeira dos Fiscos de todas as esferas da Federação e dos contribuintes de distintos setores econômicos. A partir deste levantamento, elaborou uma proposta ampla baseada em três premissas: simplificar as obrigações fiscais dos contribuintes e dos fiscos; não destruir as bases de financiamento, da autonomia fiscal e capacidade financeira de Municípios, Estados e União; não aumentar a carga tributária e apoiar a desoneração substancial da folha de salários. “Simplifica Já”, como tem sido chamada a proposta, sugere a uniformização das regras fiscais do ISSQN e do ICMS, com uma única inscrição fiscal para contribuintes. Uma única nota fiscal para serviços e produtos e criando um comitê nacional com representantes dos estados e municípios para gerenciar, em tempo real, as obrigações fiscais. Sugere, ainda, o avanço da não-cumulatividade do ICMS, por meio de crédito financeiro e do compartilhamento do produto da arrecadação do ISSQN no destino. Tudo isso sem ultrapassar a alíquota de 5%. Ao meu ver, são soluções que contribuem para a estabilidade fiscal do país, permitindo a competitividade do Brasil no cenário mundial e reascendendo o desenvolvimento econômico da nossa pátria. Caso queira saber mais sobre o Simplifica Já, visite o site: simplificaja.org.br. Rogério Ramos é secretário de finanças de Palmas-TO, presidente do SEBRAE/TO e vice-presidente do Conselho Federal de Administração (CFA).

Estratégia para superar adversidades começa já na graduação

Recém-graduados, eles enfrentaram os dilemas do mercado e viraram o jogo A empregabilidade é uma preocupação constante de todo profissional, sobretudo, para aqueles que se graduaram há pouco tempo. Em época de pandemia e crise econômica, a tarefa tornou-se ainda mais desafiadora; porém há diferentes maneiras de contornar tais situações. Com foco e criatividade, a bacharel em Administração Caroline Fortes, de 25 anos, graduada em 2018, conseguiu driblar a falta de experiência profissional ao atuar como voluntária em pequenos negócios de Porto Alegre-RS, onde mora. Ela conta que não havia feito estágios, durante a faculdade, mas viu no voluntariado um modo de adquirir bagagem e construir seu networking. Carolina revela que participou de cursos, palestras e workshops para aumentar seus conhecimentos técnicos e sobre o mercado de trabalho. “Aplicar tudo que aprendi no dia a dia, nas iniciativas onde atuei naquela época, contribuiu para aumentar minha segurança e me manter em movimento no mercado”, esclarece. Mão à obra Tomar iniciativa rumo ao mercado também foi a estratégia de Eduardo Bortoli, 27 anos, graduado em administração em 2019. Ainda na faculdade, ele foi um dos criadores do “Laboratório de Inovação Criativa”,  na Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos-RS), programa cujo objetivo era aplicar a teoria aprendida em sala às necessidades do mercado. Bortoli relata que o projeto viabilizou relacionamento entre estudantes e empresas, bem como o desenvolvimento de experiências profissionais. Os jovens apresentavam soluções que eram depois escolhidas e aplicadas na própria organização participante. “Esse projeto ajudou tanto na solução de problemas das empresas, como na inserção desses alunos no mercado de trabalho. Nesse sentido, tive uma experiência muito significativa durante boa parte da minha graduação, que me ajuda até hoje”, revela. Para a administradora e diretora de Formação Profissional do CFA, Claudia Stadtlober, o estudante deve ter em mente um projeto de vida, desde os primeiros meses de faculdade. Segundo ela, nesse instante começa a caminhada profissional, tanto nos estudos quanto ao realizar os primeiros networkings com os professores e colegas de classe. Visão no mercado Durante o curso, o aluno ainda precisa compreender como funciona, na prática, a teoria ensinada em sala de aula e, acima de tudo, não estagnar no que é abordado na faculdade. “O principal erro é achar que, no mercado, você vai ficar só naquelas atividades teórico-práticas, e que isso vai ser suficiente — assim como achar que tem estágio que não está lhe desenvolvendo tanto, quando todos eles contribuem”, avalia a diretora. Assim como no exemplo de Caroline, que buscou compensar a falta de experiência profissional com o voluntariado, Stadtlober esclarece que todo lugar é um espaço de crescimento profissional e pessoal. “Se não for pela via do ensino profissional, é possível adquirir as chamadas Soft Skills — competências comportamentais e emocionais que são até mais valorizadas hoje pelo mercado, do que as competências técnicas em si”, destacou. Para o administrador e especialista em Gestão de Pessoas, Rodrigo Fortunato, o maior erro do estudante-universitário é preocupar-se mais com notas e aprovação nas disciplinas do que com a sua educação profissional. Ele enfatiza que a prioridade deve ser adquirir conhecimento, experiência e envolver-se com a profissão. “Uma das formas que possibilitam o estudante ir além do que é tratado em sala, é participar de congressos e programas de desenvolvimento, existentes nas faculdades e universidades. Outra alternativa seria comparecer em eventos, tais como dos Conselhos Regionais de Administração (CRAs), em que alunos e jovens profissionais podem criar conexões decisivas em suas futuras contratações”, recomendou. Empreendedorismo Outra modalidade que pode ser estratégica para os recém-graduados é o empreendedorismo, fórmula que foi escolhida pelo jovem bacharel em Gestão para Inovação e Liderança, Augusto Massena, de 22 anos. Ainda durante a graduação, ele decidiu abrir a própria empresa, junto com seu irmão e seu primo. Após estagiar em um hospital, e em uma distribuidora de bebidas, ele apostou na ideia de seu irmão mais velho e, juntos, criaram a Dobra — empresa no ramo de moda, vestuário e acessórios. Graduado em 2019, Massena dedicou todo o curso superior focado no negócio que abrira antes, em 2016. “Não somos inventores da carteira de papel, um de nossos produtos, pois inovamos não no produto, inicialmente, mas, sim, no modelo de gestão e de negócio. Temos uma empresa de gestão aberta e descentralizada, que busca causar impacto positivo na sociedade”, explicou a receita do sucesso de sua empresa, com raízes na inovação.  Por Leon Santos – Assessoria de Comunicação CFA

Consumo ou consumismo, eis a questão…

Quando ele deixa de ser hábito particular de compra para se tornar problema Enclausurados em casa, por causa da Covid-19, e impossibilitados de comprar presencialmente diferentes itens, os brasileiros migraram para as compras on-line. De acordo com estudo da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), 61% dos clientes entrevistados aumentaram seu volume de compras pela internet durante o isolamento social. Pesquisa semelhante do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC-Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) revelou que 37% dos consumidores entrevistados admitiram ter comprado algo que não precisavam, nos últimos 30 dias, e que o consumo em excesso vem crescendo com a pandemia. Somente a venda de batons registrou aumento de 200%, mesmo com o uso obrigatório de máscaras em todo o país, de acordo a consultoria Corebiz. Em momentos como esse, e tendo em vista o aumento do desemprego e redução do poder de compra por causa da inflação, surgem indagações sobre o que é considerado essencial ou supérfluo. Para o administrador e diretor do Instituto Brasileiro de Coaching (IBC), em Goiânia-GO, Francisco Capel, é possível distinguir os dois tipos de compras. Ser ou ter? Segundo Capel, a compra consciente é aquela que leva em conta aspectos de proteção ao meio ambiente, saúde humana e animal, bem como relações justas de trabalho. Nessa modalidade, o indivíduo tem consciência de que pode ser agente transformador da sociedade, no ato de consumir. Por outro lado, a compra consumista, para Capel, acontece quando há compulsão ou desejo ampliado que leva o indivíduo a comprar de forma ilimitada, sem haver necessidade de bens, mercadorias ou serviços. “O consumista se deixa influenciar demasiadamente pela mídia, quando os apelos do capitalismo falam fundo na mente humana. Comprar é bom: quem disse que é ruim? Mas comprar de forma consciente é melhor ainda”, avalia. Capel relata que o consumismo pode ser um problema, em razão da falsa felicidade que surge em resposta a dores e frustrações existentes. Acredita que é possível chegar ao que chamou de ‘caminho do meio’, quando existe equilíbrio entre consumo, meio ambiente e economia. Nesse contexto, ele ressalta que o consumo gera emprego e renda, descentraliza a riqueza e gera impostos que podem ser devolvidos à sociedade em forma de políticas públicas. Já o consumo em excesso pode ser, na visão de Capel, uma armadilha, se não observadas particularidades. “Depende do tamanho de seu bolso, sobretudo, em compras e pagamentos a longo prazo. Os juros, por exemplo, na maioria das vezes não são calculados pelo consumidor; além disso, as aquisições de bens e serviços desnecessários, muitas vezes, oculta um desejo de ressignificar a vida na dualidade entre o ter, ao invés de ser”, destacou. Normal ou exagerado Segundo o pesquisador em Ciência do Comportamento pela Universidade de Brasília (UnB), Rafael Porto, o termo ‘consumista’ mais atrapalha do que ajuda, ao definir a compra como item essencial ou supérfluo (além do necessário). Ele diz que o consumismo faz parte do consumo em geral, e a prática de comprar o que é fruto do desejo é algo normal e previsível. “Hora ou outra, a gente compra tanto algo que necessita ou mesmo que gosta, mas não precisa daquilo. Na prática, coisas que a gente precisa são até pequenas no conjunto de itens que uma família de classe média, por exemplo, compra hoje em dia”, relata. O problema não é a quantidade de itens comprados, mas sim a possibilidade de pagar por eles sem se endividar, na visão do pesquisador. Ele ressalta que a prática de gastar além das posses tem tido grau de relevância, preocupante, em todo o Brasil. “Comprar, por comprar, é um problema que não gera muita repercussão, a não ser acúmulo de objetos em casa. Mas facilmente isso pode ser jogado fora ou doar o que não for necessário”, considera. Contexto Porto explica que para avaliar se existe algo de anormal com o consumo, é preciso analisar o contexto de compra. Ressalta que o mesmo objeto comprado por uma pessoa, em um contexto de necessidade, pode aparecer como algo por impulso ao ser praticado por uma pessoa que já tem o mesmo produto em demasia. Até mesmo produtos considerados de primeira necessidade podem ser relativizados, dependendo da maneira específica do que se deseja. “Se quero uma água, isso é aparentemente um item necessário. Mas se quero beber uma água da marca Perrier, aqui e a agora, sendo mais específico como nesse caso, estou mais próximo do desejo do que de uma real necessidade. Depende muito do contexto pelo qual se está classificando o que é necessário e o que não é”, conclui. Por Leon Santos – Assessoria de Comunicação CFA

Oceano Azul’ reconecta administradores à sua origem

Campanha idealizada e desenvolvida pela Câmara de Comunicação e Marketing do CFA mergulha em diferentes técnicas para instigar ações afirmativas de administradores Hoje, 9 de setembro, é o Dia do profissional de Administração. Para comemorar a data, o Conselho Federal de Administração (CFA) preparou uma campanha estratégica e diferente cujo mote, ‘Administração – Oceano Azul’, relaciona as inúmeras possibilidades de atuação e conhecimento, na carreira, às características subjetivas presentes na cor azul. A campanha, criada e desenvolvida pela equipe de profissionais da Câmara de Comunicação e Marketing do CFA, está nas ruas desde agosto e segue durante todo o mês de setembro. Foram produzidas peças visuais e gráficas, material em vídeos e spots para Rádio ADM, conteúdo para redes sociais e textos jornalísticos. Em todas elas, são trabalhados temas que compõem as ideias de oceano (infinitude), conexão (entre profissionais e entre conhecimento e prática) e superação (de dificuldades e crise econômica). Além de trazer reflexão sobre a carreira, a iniciativa valoriza aqueles que se orgulham da profissão e carregam as bandeiras da competência, prática, razão e lógica. Em sua base, a campanha traz o conceito que associa Administração à recuperação econômica dos negócios. Lembra, ainda, que em momentos de dificuldade é preciso entender o ambiente em que o negócio atua, além de buscar soluções baseadas em novos conhecimentos, estratégia e inovação. No mês de agosto, o destaque foi a conexão, ou networking, como fator imprescindível para obter assertividade e sucesso. Já em setembro, o tema tem sido reconectar o administrador à sua profissão e às suas origens, a escolha de carreira que fez no passado. O objetivo da campanha é, além de homenagear os profissionais, lembrar os princípios que regem e norteiam a Administração. Visa motivar o desejo de vencer desafios, a ambição por inovar, a persistência, bem como promover o aperfeiçoamento contínuo e a comunicação como fundamentais para alcançar a vitória. Técnica Na identidade visual, foram trabalhados princípios estudados no design, na comunicação e na psicologia. As cores e formas levam em consideração aspectos psicológicos, estéticos e filosóficos, a fim de produzir os efeitos desejados na campanha. Nas artes visuais, a cor não é apenas um elemento decorativo ou estético, é fundamento da expressão sígnica. “Produz impressões, sensações e reflexos sensoriais que incidem sobre os sentidos humanos”, explicam os autores Modestos Farina, Clotilde Perez e Dorinho Bastos, no livro “Psicodinâmica das Cores em Comunicação”. Além de ser a cor da Administração, o azul (utilizado na campanha) é frequentemente associado à profundidade e estabilidade. Segundo o pesquisador e editor do Portal do Marketing, Daniel Portillo Serrano, também simboliza confiança, lealdade, sabedoria e inteligência. “Do ponto de vista da psicologia, essa cor transmite confiabilidade e responsabilidade. É bem aceita entre os homens. Em sua forma mais escura é associada com profundidade, experiência e estabilidade, sendo a preferida pelas instituições corporativas nos EUA”, comentou Serrano. Formas e Gestalt Na campanha ‘Administração – Oceano Azul’, as formas são utilizadas de acordo com fatores que incidem sobre a percepção e conforto, visuais, bem como na compreensão dos internautas. Foram utilizados elementos estudados na Gestalt — disciplina presente na área de psicologia, que estuda imagens e seu fator de influência nas pessoas. A teoria da Gestalt  foi construída com base em experimentação e visa sugerir resposta sobre o motivo de algumas formas agradarem mais que outras. Segundo o autor João Gomes Filhos, na obra ‘Gestalt do Objeto: Sistema de Leitura Visual da Forma’, os fatores de equilíbrio, clareza e harmonia visual constituem para o ser humano uma necessidade de ordenar o mundo. Leon Santos Assessoria de Comunicação CFA

Administração Oceano Azul – 55 Anos

Estamos, mais do que nunca, unidos por um mesmo propósito. Na recuperação, a força vem do conjunto. Você não está sozinho. Administração: Oceano Azul. Faça parte você também.

Lições da Pandemia para a Gestão

AILTON RENATO DORL Administrador, MSc em Administração, Diretor da VDL Consultoria Ltda., Vice-presidente do CRA-PR e da ASSESPRO-PR. Como administradores, já conhecemos os problemas econômicos, sociais e de saúde que a pandemia do Coronavirus trouxe ao mundo. Agora é preciso atentar para as soluções que já impactaram na gestão dos negócios e nas pessoas, provocando mudanças que vieram para ficar. Nossa intenção aqui é refletir sobre algumas inovações que já se firmaram, ou estão em fase de contribuir para o “novo normal”. Destacamos alguns aspectos do mundo dos negócios, uma vez que o espaço não nos permite comentar sobre as novas atitudes, cuidados pessoais, saúde, alimentação, educação etc. O primeiro é o Home office. Uma pesquisa conduzida pela Fundação Instituto de Administração (FIA), realizada em abril com 139 empresas brasileiras de grande, médio e pequeno porte, mostra “que 94% das empresas atingiram ou superaram as expectativas dos resultados esperados com Home Office”. economia.uol.com.br/noticias/redacao/2020/07/28/94 Não há dúvida que as organizações já adotaram ou vão adotar definitivamente essa modalidade ao fim da pandemia, e que isso trará muitos impactos nos restaurantes, comercio, transportes etc. Aos gestores, é preciso adotar novas formas de delegar, cobrar e avaliar desempenho dos colaboradores. Para isso os profissionais da Administração já começam a usar ferramentas vindas da área de T I, como o Scrum – uma metodologia já consolidada no processo de desenvolvimento de softwares. Ainda na esteira do Home Office vieram as reuniões on-line. Os aplicativos Zoom, Meet (google) e Teams (Microsoft) bateram recordes de uso e transformaram a forma como as pessoas se encontram e decidem, sem sair de casa. Pelos resultados obtidos (e redução de custos), todos concordam que isso não deve mudar muito no mundo pós pandemia. Outro fator que apresentou crescimento exponencial foi o de compras pela internet. De acordo com dados divulgados no site ecommerceBrasil, as vendas brasileiras pelo e-commerce cresceram 81% em abril de 2020, em relação ao mesmo mês de 2019. https://www.ecommercebrasil.com.br/ Aos céticos quanto a compras pela internet, uma dura lição: rever seus “sites”, buscar com urgência novos canais de vendas e distribuição, e adotar ferramentas de relacionamento, prospecção, identificação e perseguição de clientes, ou… Finalmente, consideremos rapidamente a área educacional onde tivemos o maior impacto. Os gestores (e os pais), já perceberam que o uso de tecnologias de ensino / aprendizagem exigido pela pandemia pode mudar a relação aluno/professor/escola para sempre. No Ensino Superior, várias IES privadas já projetam um novo modelo de ensino “híbrido”. Nele as aulas passam a ser transmitidas pela internet, ao vivo da sala de aula, e os alunos podem optar se querem ou não ir à Faculdade. Concluindo: a pandemia trouxe sim, mudanças que já se firmaram. Não podemos, como administradores, assistir isso tudo sem perceber que as pessoas já absorveram as mudanças e que os negócios precisam oferecer comodidade, segurança, velocidade e bem estar. Fica o alerta aos profissionais da Administração: o mundo já mudou. “O CRA-PR não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do(a) autor(a)”

CFA cria Comissão Especial ADM Mulher

As profissionais de Administração do Sistema Conselhos Federal e Regionais de Administração (CFA/CRAs) já podem comemorar: o CFA acaba de constituir a Comissão Especial ADM Mulher, cuja finalidade é planejar, organizar, formular e adotar providências relativas ao projeto que recebe o mesmo nome. A Portaria n.º 47, que formaliza a iniciativa, foi publicada no último dia 1º de setembro. O mesmo documento designa as conselheiras federais Cláudia de Salles Stadtlober e Ione Macedo de Medeiros Salem como coordenadora e vice-coordenadora, respectivamente, da comissão. O grupo também será composto pela presidente do CRA-BA, Tânia Maria Cunha Dias; a presidente do CRA-AC, Ana Cristina Ferreira de Araújo; além das conselheiras regionais, Joicelli dos Santos Fabrício (CRA-PR) e Helenice Rodrigues Reis (CRA-RS). “Nossa intenção é conseguir fortalecer, valorizar e ampliar a presença das profissionais de Administração no Sistema CFA/CRAs e, principalmente, na sociedade. Vamos desenvolver ações de capacitação e conhecimento para que elas, cada vez mais, tenham maior representatividade e atuação em todos os espaços”, explicou Cláudia, que também é diretora de Formação Profissional do CFA. Reunião ADM Mulher No último dia 2 de setembro, as profissionais de Administração do Sistema CFA/CRAs que compõem o grupo ADM Mulher se reuniram para discutir temas voltados para o fortalecimento feminino na área da Administração. No encontro, elas apresentaram o “Manual de Orientação para criação do ADM Mulher” nos regionais. O material tem 20 páginas com orientações e modelos de documentação necessários para formar um CRA Mulher. A cartilha apoiou-se nos objetivos da “Carta de Palmas”, documento criado, em 2019, na segunda fase do II Fórum das Profissionais de Administração, que aconteceu paralelo ao XVI Fórum Internacional de Administração, realizado na capital tocantinense. A Carta contempla as ações que a serem realizadas em 2020. Além disso, foi definida a data do primeiro evento digital do ADM Mulher. Elas realizarão uma live, no dia 14 de setembro, às 16h. Na ocasião, as conselheiras Cláudia e Ione vão falar sobre a proposta do projeto ADM Mulher. Ana Graciele Gonçalves Assessoria de Comunicação CFA

Exército lança edital com vagas para oficiais técnicos temporários

O Comando da 7ª Região Militar (7ª RM) do Exército Brasileiro, que abrange as áreas dos estados de Alagoas, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte, divulgou edital de processo visando a seleção de profissionais ao Serviço Técnico Temporário para o cargo de Oficial Técnico Temporário (OTT). O certame vai formar cadastro reserva em diversas áreas de nível superior, entre elas, Administração. Para participar, o candidato deve ser Administrador com registro em Conselho Regional de Administração e ter certidão negativa financeira, ético disciplinar do respectivo conselho. Serão selecionados Administradores para as seguintes cidades: Recife-PE, João Pessoa-PB, Natal-RN, Maceió-AL, Petrolina-PE, Garanhuns-PE, São Bento Una-PE, Campina Grande-PB e Caicó-RN. O candidato deve ter, ainda, idade máxima de 40 anos. É requisitado que o interessado seja voluntário, com nacionalidade brasileira, bem como demais exigências especificadas no edital. Vale ressaltar que a altura mínima para candidatos do sexo masculino é de 1,60m, enquanto que as candidatas do sexo feminino devem ter altura mínima de 1,55. As inscrições podem ser feitas até o dia 14 de setembro. O processo seletivo constará, também, de avaliação curricular, inspeção de saúde, exame de aptidão física e seleção complementar para Incorporação. Todas as demais informações estão no edital. As inscrições podem ser feitas aqui. O Oficial Técnico Temporário tem permanência transitória e por tempo determinado no serviço ativo do Exército, não estando sujeito à aquisição de estabilidade, e submetido, às legislações militares, a partir da sua incorporação. Ao ser contratado, o profissional deve receber remuneração mensal no valor de R$ 7.315,00 . Ana Graciele Gonçalves Assessoria de Comunicação CFA

CFA apresenta ações de cursos voltados para MPEs

Com a capacitação, profissionais poderão auxiliar micro e pequenas empresas O Conselho Federal de Administração (CFA) apresentou, hoje (2/09), em evento virtual da “Segunda Reunião Ordinária do Fórum Permanente de Microempresas e Empresas de Pequeno Porte”, informações sobre seus cursos de capacitação e formação profissional. Representado pela diretora da Câmara de Formação Profissional (CFP/CFA), Cláudia Stadtlober, o conselho mostrou resultados da quarta fase do programa desenvolvido pela autarquia. O “Programa de Capacitação e de Formação de Multiplicadores de Conhecimentos em MPEs”, do Sistema CFA/CRAs, fornece orientações técnicas, de acordo com as necessidades específicas dos empreendedores de micro e pequenas empresas (MPEs). Desde 2015 o CFA tem oferecido cursos  em áreas de interesse e relevância para as MPEs. Até o momento, 21 Regionais (CRAs) já receberam treinamento em diferentes segmentos. Na quinta fase do projeto de capacitação estão previstos  cursos para os estados de Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Paraná, Rondônia e Tocantins. Os cursos são semipresenciais, com duração de 120h. Com cinco anos de existência, o programa já formou 739 consultores. A meta do CFA é treinar 1.485 administradores até 2021. Por Leon Santos – Assessoria de Comunicação CFA

Site ganha nova funcionalidade que permite o acesso em Libras

O site do Conselho Federal de Administração (CFA) ganhou uma nova funcionalidade: agora ele está acessível para pessoas que precisam da Língua Brasileira de Sinais (Libras) para se comunicar. A iniciativa visa facilitar o acesso da pessoa com deficiência auditiva às notícias do Sistema CFA/CRAs e eliminar as barreiras que elas encontram na internet. Como a Libras é a primeira língua deste público, a maioria deles não compreende o português e depende da tradução dos textos e dos vídeos para poder navegar na internet. Então, a partir de hoje, 1º de setembro, as pessoas com deficiência auditiva que acessarem o site do CFA vão observar que, no lado direito, haverá um ícone com duas mãos que indica “acessível em Libras”. Ao clicar em cima dele, abrirá uma janela e um personagem aparecerá para fazer a tradução em Libras do texto selecionado. O diretor da Câmara de Comunicação e Marketing do CFA, Diego da Costa, diz que a medida não visa apenas atender a Lei n.º 13.146, conhecida como Estatuto da Pessoa com Deficiência. “Favorecer a acessibilidade de todos é uma questão de responsabilidade social. Permitir uma internet mais acessível é ter empatia com os mais de 10 milhões de pessoas com deficiência auditiva que tem no Brasil”, disse. Para conferir a nova funcionalidade do site do CFA acesse: www.cfa.org.br. Ana Graciele Gonçalves Assessoria de Comunicação CFA

Trabalho da Assessoria de Imprensa do CFA encerra o mês com bons resultados

Em agosto, a Assessoria de Imprensa do Conselho Federal de Administração (CFA) focou na divulgação do dados do Índice CFA de Governança Municipal 2020 (IGM-CFA). O resultado alcançado neste mês foi expressivo: foram mais de 10 inserções espontâneas em jornais impressos, portais de notícias, além de duas entrevistas agendas para emissora de rádio. Por tratar-se de um estudo com muitas informações e possibilidades, optou-se por trabalhar com os veículos de comunicação municipais. Outra tática utilizada foi o recorte por temas. O primeiro release trabalhado focou em dados da educação, pois o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) estava em pauta no Congresso Nacional e, por dias, pautou a imprensa em todo país. Já o segundo release do IGM-CFA 2020 trabalhado em agosto trouxe dados gerais, com foco nos municípios paulistas, pois eles lideraram o ranking do levantamento feito pela autarquia. O trabalho repercutiu positivamente em dezenas de portais de notícias e jornais municipais. Até o fechamento desta matéria, a Assessoria de Imprensa havia localizado 14 inserções espontâneas sobre o IGM-CFA. Durante este mês, a equipe também articulou entrevistas com emissoras de rádio. A Jovem Pan Bauru agendou uma entrevista, que foi ao ar no dia 27 de agosto. A repercussão foi tão positiva que a produção pediu uma nova participação do diretor da Câmara de Gestão Pública do CFA, Fábio Macêdo. A nova entrevista aconteceu nesta segunda-feira, 31. Ambas alcançaram, no canal do Youtube da emissora, mais de mil visualizações. “Alcançamos um resultado muito positivo neste mês. A equipe traçou uma estratégia que conseguiu captar o engajamento do público alvo e o fruto está aí, nos números que foram apresentados”, afirmou o diretor da Câmara de Comunicação e Marketing do CFA, Diego da Costa. O administrador explica, ainda, a Assessoria de Imprensa foi muito feliz em focar na divulgação municipal. “O IGM-CFA é voltado para a gestão dos municípios. Os grandes interessados nos dados desse estudo são os moradores dessas cidades: eles consomem o jornal local, ouvem a rádio do bairro. Estas mídias podem até não ter uma expressão nacional, mas boa parte pautam os veículos de grande porte e a audiência deles é muito expressiva e fiel”, explicou o conselheiro. Confira, abaixo, a prévia do clipping de agosto: Jornal O Anhanguera https://oanhanguera.com.br/noticias/1391-barueri-registra-o-menor-igm-na-regiao https://oanhanguera.com.br/noticias/1395-por-que-santana-de-parnaiba-nao-e-a-melhor-e-nem-a-pior-do-igm Jornal Cor da Cidade https://www.acordacidade.com.br/noticias/231236/feira-de-santana-e-destaque-estadual-em-avaliacao-de-indice-de-governanca.html Jornal Folha da Região https://www.folhadaregiao.com.br/2020/08/18/periscopio-birigui-ocupa-3o-lugar-no-brasil-em-governanca/ Jornal O Correio https://www.ocorreionews.com.br/costa-rica/administracao-de-costa-rica-economiza-mais-de-r-210-mil-na-contratacao-de-servico-de-link-dedicado-de-internet/ Portal Solotudo https://conteudo.solutudo.com.br/botucatu/botucatu-esta-entre-as-melhores-cidades-paulistas/ https://conteudo.solutudo.com.br/jundiai/historias-inspiradoras-jundiai/essa-a-gente-ja-sabia-jundiai-e-a-2a-melhor-cidade-para-se-viver-no-brasil/ Tribuna de Jundiaí https://tribunadejundiai.com.br/cidades/jundiai/ranking-nacional-aponta-jundiai-como-a-2a-melhor-cidade-para-se-viver/ Folha de Alphaville https://www.folhadealphaville.com.br/politica/barueri-investe-mais-de-tres-salarios-minimos-em-educacao?highlight=WyJpZ20tY2ZhIl0= Portal Regional https://portalregional.net.br/2020/08/24/municipios-paulistas-lideram-ranking-do-igm-cfa-2020/ Diário de Suzano https://www.diariodesuzano.com.br/cidades/suzano-e-mogi-superam-sao-paulo-em-ranking-de-gestao-com-nota-media-7/55022/ Diário do Grande ABC https://www.dgabc.com.br/Noticia/3536479/conselho-federal-cria-ranking-de-boas-praticas-dos-municipios Hoje Mais https://www.hojemais.com.br/andradina/noticia/geral/municipios-investem-menos-de-um-salario-minimo-em-educacao O Guaíra https://oguaira.com.br/guaira-lidera-o-ranking-de-sua-categoria-como-a-cidade-com-o-melhor-governo-municipal-do-brasil/ Ana Graciele Gonçalves Assessoria de Comunicação CFA

O papel do Gestor no enfrentamento à pandemia através das plataformas digitais nas MPE’s

Autor: ADM. Miguel Santos – Administrador de Empresas com MBA em Gestão de Negócios e Marketing, CEO da NewWord Soluções em TI, Consultor nas áreas de Gestão, Marketing Digital, Comunicação e Tecnologia da Informação. Delegado Adjunto da Seccional do CRA-PR na cidade de Campo Largo. No prólogo desse artigo cito o guru da Administração moderna Peter F. Drucker: “Bons gestores mantêm seu foco nas oportunidades, e não nos problemas. Obviamente, é necessário solucionar os problemas, eles não devem ser “varridos para debaixo do tapete”. (DRUCKER, 2016, p9). A pandemia do coronavírus apresenta para nós gestores um grande leque de problemas empresariais e, por conseguinte, uma gigantesca oportunidade de resolvê-los. Segundo orientações da OMS (Organização Mundial da Saúde) o isolamento social tem se mostrado a arma mais efetiva para o controle da contaminação do COVID-19, o que estimulou muitas empresas adotar a modalidade de tele trabalho ou fazendo o uso do estrangeirismo chamamos de home office para suas equipes. É fato, que diversas empresas já estavam adotando o home office, só que de forma bastante limitada e muitas vezes com uso de modelos pouco eficientes, porém, com o cenário da pandemia cada vez mais se prolongando em nosso país, pois já se vão cinco meses desde o aparecimento oficial do coronavírus em nossas terras (março de 2020). O que observamos é a “profissionalização” do modelo e a utilização de plataformas digitais para continuarem ativas no mercado atendendo seus clientes na venda de serviços e produtos como também seus fornecedores. Muitos gestores foram pegos de surpresa em relação ao momento “Covidiano” que estamos passando e principalmente os que fazem parte das MPES (Micro e Pequenas Empresas), visto que, ainda estão navegando na onda da transformação digital que o mercado exige. E, de repente precisam conjugar os verbos reinventar, redesenhar e se preparar para o que chamamos do “novo-normal” e na busca por novas formas de se relacionar com o mercado, e pela sobrevivência de suas empresas buscam através das plataformas digitais estabelecer uma conexão com seus consumidores. Conceitualmente as plataformas digitais são modelos de negócios que funcionam por meio de tecnologias. Permite a conexão entre produtores e consumidores, para que eles se conectem a esse ambiente e interajam entre si, buscando criar algum valor de troca. Atualmente, podemos fazer muitas coisas utilizando dispositivos conectados à internet. É através das plataformas digitais que é possível realizar tarefas do dia a dia, como pagar contas e comprar produtos. Nesse momento de pandemia do coronavírus as plataformas digitais funcionam como facilitadores de relacionamento, aproximando clientes e empresas. Para isso, elas precisam gerar confiança com termos e condições claras em relação à propriedade intelectual e a coleta de dados atendendo a futura legislação de proteção de dados (LGPD – Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais). Diante do cenário econômico atual temos que buscar minimizar os custos e maximizar os resultados e como propor para os gestores das MPE’s que é o momento de investir em soluções tecnológicas? Em resposta a essa indagação observamos que existem no mercado uma infinidade de ferramentas que os gestores podem utilizar de forma gratuita (Free) as versões básicas e estruturar uma plataforma digital para gerenciar tarefas, criação de sites, produzir peças publicitárias, armazenar dados, fazer lives, videoconferências e até acompanhar o trabalho da equipe em suas empresas, conforme demonstrado no quadro abaixo: Ferramenta Descrição / Escopo URL Wix Criador de Site, e-commerce https://pt.wix.com/ WordPress Criador de Site, e-commerce https://br.wordpress.com/ Google Drive Armazenamento, compartilhamento de arquivos. https://www.google.com/ Skype Videoconferência https://www.skype.com/pt-b Google Meet Videoconferência https://www.google.com/ Trello Gerenciamento de Projetos https://trello.com/pt-BR Canva Plataforma de Design Gráfico https://www.canva.com/pt_br/ CamScanner Permite que dispositivos iOS e Android sejam usados ​​como scanners de imagem. https://www.camscanner.com/ Slack Plataforma de comunicação comercial. Mensagens baseada em canais. https://slack.com/ Pomodoro Tracker Plataforma para gerenciamento do tempo. https://pomodoro-tracker.com/ HootSuit Gestão e monitoramento de marcas nas redes sociais. https://hootsuite.com/pt/planos/free-options OBS Studio Plataforma de streaming e gravação para transmissão de LIVE’s https://obsproject.com/pt-br/download O Gestor deve considerar também o uso das redes sociais, canais esses indispensáveis na composição da plataforma digital da sua empresa, e na formulação da estratégia de comunicação em tempos de pandemia. No mundo virtual, esses canais são sites e aplicativos que operam em níveis diversos — como profissional, de relacionamento, dentre outros — mas sempre permitindo o compartilhamento de informações entre pessoas e/ou empresas. Abaixo destaco o ranking das 10 principais redes sociais atualmente. Rede social Usuários ativos *em milhões 1. Facebook 2,271 2. YouTube 1,900 3. WhatsApp 1,500 4. Facebook Messenger 1,300 5. WBXIN/WeChat 1,083 6. Instagram 1,000 7. QQ 803 8. QZone 531 9. DOUYIN/TikTok 500 10. Sina Weibo 446 (Fonte: https://resultadosdigitais.com.br/especiais/tudo-sobre-redes-sociais/#facebook) Segundo o SEBRAE no Brasil existem 6,4 milhões de estabelecimentos. Desse total, 99% são micro e pequenas empresas (MPE). As MPE’s respondem por 52% dos empregos com carteira assinada no setor privado (16,1 milhões). Diante desses números e o cenário econômico que a pandemia nos apresenta é de suma importância que as MPE’s se adaptem a essa nova realidade e busquem através do uso da tecnologia a sobrevivência de seus negócios. Podemos considerar que atualmente as soluções de plataformas digitais estão mais acessíveis as MPE’s do que alguns anos atrás onde somente as grandes empresas tinham acesso. Em tempos de COVID-19 o uso das plataformas digitais se faz tão indispensável assim como as medidas de segurança, combate e prevenção ao novo coronavírus. Pois a tecnologia também ajuda a salvar vidas e, por conseguinte as nossas empresas! “O CRA-PR não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do(a) autor(a)”

Webinars, Artigos e Entrevistas

1) WEBINAR: Impactos e Oportunidades da Gestão da Saúde e das Inovações na Crise dia 15/04/2020 às 17h 2) ARTIGO: O Fim ou o Recomeço do Profissional da Administração? Por Wagner Rodrigo Weber dia 24/04/2020 3) ARTIGO: O Administrador como agente de mudanças em meio a crise COVID-19 Por Sandro Morais de Medeiros dia 27/04/2020 4) ARTIGO: Pós Covid-19: Economia, educação, relacionamentos, vida. O que vai mudar? Por Joiceli Fabricio dia 30/04/2020 5) ARTIGO: Quando reinventar-se não é uma opção… Por Liz Dayane Paludetto Rodrigues dia 11/05/2020 6) WEBINAR: “Coordenadores de Curso em Tempos de Pandemia” dia 13/05/2020 7) ARTIGO: AS LIÇÕES DE UMA PANDEMIA Por Anderson Luiz Michelin dia 18/05/2020 8) ARTIGO: Liderança e Janela de Oportunidade em tempos de Pandemia Por Richard Maturana dia 25/05/2020 9) ARTIGO: SUSTENTABILIDADE, ÉTICA E LUCRO PÓS-PANDEMIA Por Maria das Graças Ferreira de Campos Zurlo dia 01/06/2020 10) ARTIGO: Autogestão: Como administrar as emoções em tempos de Pandemia? Por Lorena Gramms 08/06/2020 11) ARTIGO: A arte da gestão em tempos de pandemia Por Carlos Maschio 15/06/2020 12) WEBINAR: Webinar “Gestão da Inovação no Serviço Público” dia 17/06/2020 13) ARTIGO: Gestão de emergência: o uso das ferramentas de gerenciamento para sobrevivência empresarial Por Claudemir José de Souza dia 22/06/2020 14) ARTIGO: O PAPEL DO GESTOR DE INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR NO ENFRENTAMENTO DA PANDEMIA Por Adriane Diemer Uecker dia 29/06/2020 15) ARTIGO: Aonde (não) está o papel do Administrador na Inovação? Por Izoulet L.M.Cortes Filho dia 06/07/2020 16) ARTIGO: O seu maior capital é você! Por Márcio Nakayama Miura dia 13/07/2020 17) WEBINAR: Gestão da Inovação na Indústria dia 15/07/2020 às 17h 18) WEBINAR: Visão e Desafios do Dirigente Hospitalar Durante e Pós-pandemia dia 16/07/2020 às 18h 19) ARTIGO: Como o “isolamento radical” nacional está se saindo? Por Fabrizio Meller dia 20/07/2020 20) ENTREVISTA: Profissionais da Administração que Fazem a Diferença Entrevista com a Adm. Graça Zurlo Delegada Adjunta do CRA-PR em Santo Antônio da Platina/PR dia 21/07/2020 21) ARTIGO: Ser o melhor da faculdade não significa ser o melhor no mercado de trabalho Por Roberson V.Machado dia 27/07/2020 22) ARTIGO: Gestão de Talentos nas Empresas em Tempos de Pandemia Por Adalberto Dias de Souza dia 03/08/2020 23) IGM Especial para o Observatório Social dia 06/08/2020 às 17h Seccional de Laranjeiras do Sul Câmara de Gestão Pública 24) ARTIGO: Oportunidades para o Administrador com a LGPD Por Julio Cesar Segantini dia 10/08/2020 25)WEBINAR: Webinar: LGPD & Gestão – Por Onde Começar? dia 13/08/2020 às 17h 26) ARTIGO: COVID 19: O Empurrãozinho que faltava Por Leonidas Lopes de Camargo dia 17/08/2020 27) ARTIGO: O Papel da Administração em Tempos de Pandemia Por Maurício Rocha Ferreira dia 24/08/2020 28) WEBINAR: Ciclo Paranaense de Webinário Sobre Gestão: Novas Diretrizes Curriculares Nacionais dia 31/08/2020 29) WEBINAR: Ciclo Paranaense de Webinário Sobre Gestão: Autogestão em Tempos de Pandemia e Gestão de Emergência dia 02/09/2020 30) ARTIGO: Lições da Pandemia para a Gestão Por Ailton Renato Dörl dia 07/09/2020 31) WEBINAR: Ciclo Paranaense de Webinário Sobre Gestão: Vamos falar sobre Administração dia 09/09/2020 32) WEBINAR: Ciclo Paranaense de Webinário Sobre Gestão: Arte da Gestão e Câmara da Mulher dia 11/09/2020 33) WEBINAR: Ciclo Paranaense de Webinário Sobre Gestão: A Gestão de IES na Pandemia e Liderança dia 16/09/2020 34) WEBINAR: Ciclo Paranaense de Webinário Sobre Gestão: Reinvenção e as Lições da Pandemia dia 23/09/2020 35) WEBINAR: Ciclo Paranaense de Webinário Sobre Gestão: Experiências de Gestão Para o Futuro e Registro Profissional dia 30/09/2020 36) WEBINAR: Capacidades e Espaços para a Gestão da Inovação dia 21/10/2020 37) WEBINAR: MGPDI: Benefícios da Inovação e da Transformação Digital dia 29/10/2020

O futuro do ensino da Administração em debate

No último dia da Jornada, o público conheceu as  novas DCNs do curso de bacharelado em Administração. Em três dias, o evento on-line alcançou mais de 3.200 visualizações Chegou a fim, na tarde desta quinta-feira, 27, a primeira Jornada Acadêmica de Administração. O evento, promovido pelo Conselho Federal de Administração (CFA) por meio da Câmara de Comunicação e Marketing (CNM), foi totalmente on-line e, em três dias, alcançou a participação, ao vivo, de mais de 300 estudantes de administração e mais de 3,2 mil visualizações . O tema de encerramento foi “DCNs para um novo tempo”, palestra proferida pela diretora de Formação Profissional da autarquia, Cláudia Stadtlober. As novas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) do curso de bacharelado em Administração são as normas obrigatórias que têm como objetivo orientar o planejamento curricular dos cursos superiores. “Elas norteiam os cursos de Administração”, explicou Cláudia. Ela lembrou que foi diretora da Associação Nacional dos Cursos de Graduação em Administração (Angrad) por dez anos e, desde aquela época, havia uma inquietação para rever essas regras. Entre os fatores que impulsionaram essa revisão das diretrizes foi a queda no número de matrículas e a baixa avaliação dos cursos de Administração. Para se ter ideia, dos 1796 cursos avaliados no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) de 2018, apenas 5% alcançaram conceito 5, que é a nota máxima. A partir de uma ampla discussão, o Conselho Nacional de Educação do Ministério da Educação (CNE/MEC) decidiu rever e elaborar as novas diretrizes para o curso de Administração. Para ajudar o CNE nesse trabalho, o CFA instituiu Comissão Especial para Análise das Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Bacharelado em Administração. O grupo foi liderado por Cláudia Stadtlober. “Foi preciso repensar novas diretrizes que melhorassem a qualidade do ensino superior em administração”, explicou a diretora do CFA. Entre as novidades das novas DCNs está a formação por competências. “O curso pode ser por disciplina, mas ele terá que conversar e ter conexão com o trabalho que irei desempenhar enquanto gestor ou gestora”, afirmou. Nesse sentido, as DCNs definiram as seguintes competências: integrar conhecimentos fundamentais ao administrador, abordar problemas e oportunidades de forma sistêmica, analisar e resolver problemas, aplicar técnicas analíticas e quantitativas na análise de problemas e oportunidades, ter prontidão e pensamento computacional, gerenciar recursos e ter relacionamento interpessoal, comunicar de forma eficaz e aprender de forma autônoma. “Bonito ver quando o aluno não se contenta apenas com o conteúdo que aprendeu na faculdade, mas sai querendo aprender cada vez mais”, comentou Cláudia. Em seguida, ela falou sobre outra novidade: a prática profissional obrigatória e supervisionada. “Pode ser atividades de extensão, estágios ou atividades similares, desde que articulem teoria e prática”, ressaltou. Por fim, a administradora aconselhou os estudantes. “Quero chamar a atenção de vocês para se instigarem o tempo inteiro. O professor é apenas o articulador e vai incentivá-los nessa busca.Cabe a vocês irem atrás de algo mais”, sugeriu. Para conferir a palestra do último dia da Jornada Acadêmica de Administração, clique aqui. e confira. Ana Graciele Gonçalves Assessoria de Comunicação CFA

Efeitos da pandemia inspiram tema do Prêmio Belmiro Siqueira de Administração 2020

Estudantes que vão concorrer ao Prêmio produzirão artigos com a temática “Gestão em tempos de crise” Promover a divulgação e a valorização da produção científica realizada por profissionais e estudantes de Administração que contribuam para o desenvolvimento da profissão e da ciência desta carreira no Brasil. Esse é o objetivo do Prêmio Belmiro Siqueira de Administração que, na edição deste ano, estará direcionado exclusivamente para premiar artigos acadêmicos de estudantes. Interessados terão de 8 de setembro a 30 de outubro para fazer a inscrição. Podem participar os alunos matriculados nos cursos de bacharelado em Administração e de cursos superiores de Tecnologia, de mestrado ou doutorado na área da Administração. O Prêmio também permitirá a participação dos técnicos em Administração e os egressos dos cursos conexos à Administração. Será aceito um trabalho por candidatura, de autoria individual ou coletiva. Os artigos inscritos deverão atender ao tema “Gestão em Tempos de Crise”. A temática foi proposta a fim de estimular o pensamento crítico em tempos de Covid-19. “A ideia é reconhecer e premiar os trabalhos que os colegas da área de administração e de gestão têm produzido nesse tempo de pandemia, do quanto as empresas estão tendo que se reinventar, rever seus processos, sua gestão, seus modelos de trabalho, seus espaços e infraestrutura”, explicou a diretora de Formação Profissional do CFA, Cláudia Stadtlober. Os trabalhos poderão ser enviados eletronicamente para o Conselho Regional de Administração (CRA) do estado que o candidato reside. Os Regionais terão até 30 de novembro para julgar e selecionar os artigos inscritos que irão para o julgamento final no âmbito do CFA. O resultado final será divulgado em 15 de dezembro. Serão premiados os três melhores trabalhos. O primeiro colocado ganhará certificado e R$ 5 mil. Já o segundo e o terceiro lugares vão receber certificados e R$ 3 mil e R$ 2 mil, respectivamente. “Essa premiação é muito significativa para o desenvolvimento profissional. Ela valoriza e estimula os futuros profissionais de Administração. Ao longo dos anos, muitos trabalhos foram premiados e, certamente, contribuíram para o melhor desempenho da ciência da Administração”, afirma o presidente do CFA, Mauro Kreuz. Confira o edital com todos os detalhes de cada categoria e os requisitos para apresentação dos trabalhos. Histórico – O Prêmio “Belmiro Siqueira” de Administração foi criado pelo CFA em 1988. A proposta é divulgar e promover a valorização dos estudos realizados por administradores e estudantes dos cursos de bacharelado em Administração que contribuam para o desenvolvimento da profissão e da ciência da Administração no Brasil. O Prêmio recebe o nome do professor e administrador Belmiro Siqueira. O CFA produziu um documentário sobre a vida dele e conta, com riqueza de detalhes, o trabalho que ele desempenhou em prol da valorização da Administração, lecionou no Departamento Administrativo do Serviço Público. Clique aqui e assista. Ana Graciele Gonçalves Assessoria de Comunicação CFA

Para os ADMs, “2020 é o ano das oportunidades”

O “Mercado de trabalho para o Administrador” foi o tema da palestra do segundo dia da Jornada Acadêmica de Administração, evento realizado pelo Conselho Federal de Administração (CFA), por meio da Câmara de Comunicação e Marketing, para aproximar o estudante do Sistema CFA/CRAs. O assunto foi apresentado pelo administrador, professor e pesquisador Douglas Veit. Segundo ele, 2020 tem sido um ano desafiador, mas também cheio de oportunidades. “A crise gerada pela pandemia da Covid-19 agitou o mercado e fez o setor avançar muitos anos, fazendo a gente mudar a forma como trabalhamos”, disse. Já no início da palestra, Douglas destacou que o administrador é um profissional completo, pois conhece a organização como um todo. “É um dos poucos cursos que possibilitam isso. Temos, então, grande vantagem se soubermos usar esse diferencial”, explicou. Citando a frase “As mudanças são tão profundas que, na perspectiva da história da humanidade, nunca houve um momento tão potencialmente promissor ou perigoso”, dita por Klaus Schwab, o palestrante voltou a falar do atual momento, alertando para o perigo de ficar parado em tempos de crise. “Isso não é novo, a gente já passou por outras situações semelhantes”, falou. Em seguida, Douglas apresentou um histórico das revoluções industriais que o mundo já enfrentou. A atual, chamada de Revolução 4.0, é muito centrada no uso da tecnologia. “Temos que enxergá-las como uma oportunidade, pois isso será uma constante. E o mercado de trabalho precisa de profissionais proativos, que respondam com rapidez e agilidade a todas essas transformações. Os proativos estão na frente daqueles que apenas reagem”, alertou o administrador. Ainda durante a palestra, Douglas mencionou que as transformações vão continuar acontecendo, mas em uma velocidade cada vez maior. A pandemia acabou por acelerar muitas mudanças e, para o futuro, ele acredita que não haverá mais profissão. Segundo o palestrante, o mercado de trabalho avaliará muito mais a competência do que a formação propriamente dita. “Não se contentem apenas com as lições de Taylor ou Fayol. Vão adiante”, sugeriu ele aos mais de 260 estudantes que acompanharam o segundo dia da Jornada. “Apesar dos desafios, os administradores e os futuros profissionais de administração precisam perceber as coisas boas que estão acontecendo nesta pandemia. O home office, por exemplo, trouxe muito mais qualidade de vida; o ensino a distância tornou-se uma possibilidade viável e que pode atrair muito mais pessoas para o ensino superior. Essas coisas precisam ser mantidas”, afirmou. Com relação ao futuro, as áreas que estarão em alta são ligadas à administração como Finanças e Gestão de Pessoas. Contudo, para atuar nesse mercado, cinco habilidades são fundamentais: estar antenado aos avanços tecnológicos, pensamento crítico, gestão de pessoas, inteligência emocional e flexibilidade cognitiva. Por fim, Douglas lembrou que a tecnologia não é meio, mas fim e orientou que todos buscassem usá-la, pois elas vão aumentar a competitividade dos profissionais. “Tudo mudou e mudou exatamente agora. Vocês são o futuro da gestão no Brasil, são vocês que  vão mudar isso. Por isso, vamos nos preparar, pois o mercado nos exige preparação e constante mudança”, aconselhou o palestrante. Perdeu a palestra do segundo dia? Clique aqui e confira o conteúdo na íntegra. A Jornada Acadêmica de Administração termina amanhã, 27 de agosto. Serão emitidos certificados de participação para todos que fizerem a solicitação por meio do link, que será divulgado no chat, ao final do evento. Mais informações clique aqui. Ana Graciele Gonçalves Assessoria de Comunicação CFA

Carreira em nuvem promete agilidade, inovação e integração

Teoria ensinada nos cursos de administração, a pirâmide das necessidades pessoais, de Abraham Maslow, dá uma pista sobre o que tem ocorrido no mercado de trabalho, brasileiro e mundial, em relação à rotatividade (turnover) nas empresas. O modelo traz a ‘realização pessoal’ como o ápice entre os anseios básicos que motivam o ser humano. Com a superação das outras necessidades (fisiológicas, segurança, afetividade-pertencimento e estima-reconhecimento social) previstas por Maslow, a humanidade passou a buscar fatores relacionados à autorrealização. Publicações de consultorias como Manpower Group e Mckinsey, indicam tal realidade. De acordo com relatórios das duas instituições, o aumento de profissionais da geração Z (nascidos entre 1995 e 2010) no mercado de trabalho mudou, de vez, a maneira como as pessoas encaram emprego e negócio. O pesquisador e CEO da empresa de recolocação de carreira Produtive, Rafael Souto, estuda há 25 anos o mercado de trabalho e conta que aumentou a procura por autorrealização no trabalho, em relação ao salário, cargo ou perfil de empresa. “Quando você olha os principais fatores de perdas de talentos, vemos várias pesquisas que mostram a razão para isso. A última que nós fizemos, por exemplo, apontou que mais de 50% das pessoas trocam de empresa quando não veem mais perspectiva de carreira”, contou. Criador do conceito de ‘carreira em nuvem’, Souto explica que o termo se refere a mudanças estruturais nas rotinas de trabalho, relação de hierarquia e posteriormente à remuneração. Na prática, o colaborador passaria a integrar um grupo de trabalho heterogêneo — com pessoas de diversos setores da empresa — a fim de desenvolver novos produtos, conceitos e resolver problemas existentes na organização. Tudo começa por meio de projetos, tais como hubs, squads ou grupos multifuncionais. Neles, os funcionários têm entregas específicas e objetivas, bem como se organizam por meio de sistema orgânico (vivo e dinâmico), que roda em paralelo ao sistema de carreira tradicional (linear). “Imagina que você está em uma empresa como coordenador financeiro, e esse é seu cargo na estrutura linear. Em paralelo, em algumas horas do dia ou da semana, presencial ou virtual, você se envolve em um projeto de transformação digital da empresa e trabalha nesse hub (projeto) 3h por semana para discutir a transformação digital. Essa é a carreira em nuvem”, exemplificou. Segundo o idealizador do conceito, o maior benefício é proporcionar ao funcionário novos conhecimentos à carreira, tornando-o polivalente e apto a experimentar outras áreas. “Além disso, propicia sair da rotina, dar vazão à criatividade, mostrar sua bagagem pessoal e profissional, além de aumentar crescimento dentro da organização”, diz. Empresas como Spotify, Amazon e, no Brasil, a Mercur e o grupo Votorantim já adotaram a prática. Os resultados, segundo Souto, em termos de inovação já são perceptíveis, bem como a capacidade de formar novas lideranças. Cuidados necessários Para a superintendente de gestão de pessoas da Valec Engenharia, Danyelle Barreto, a carreira em nuvem torna a empresa mais atrativa e bem vista externamente. Também aumenta as possibilidades oferecidas ao trabalhador de tornar-se referência no mercado. Assim como Rafael Souto, ela ressalta, no entanto, que o modelo não é para todos. “Esse tipo de carreira, em nuvem, deve levar em consideração o perfil do profissional e as competências comportamentais inerentes a cada indivíduo. Para os mais arrojados pode ser maravilhoso, mas para os mais conservadores pode ser um pesadelo”, analisa. Danyelle acredita que a estrutura organizacional também deve estar preparada para receber tal modelo. Segundo ela, a cultura da empresa deve ser propícia e os trabalhos bem mapeados e estruturados por projetos. A superintendente considera que é fundamental haver flexibilidade, autonomia e automatização de processos — para tornar a vida do colaborador mais leve, ágil e dinâmica. “As vantagens dizem respeito ao crescimento e protagonismo frente aos caminhos possíveis, mas é preciso fazer essas características conversarem em direção ao que se pretende, ao implementar a carreira em nuvem”, pondera. Souto concorda e afirma que a implementação exige definição de regras a serem seguidas, antes e durante o processo, bem como tempo para maturação do programa. Ele crê, ainda, que é preciso fazer antes um teste piloto com parte dos funcionários e somente depois aumentar progressivamente a escala do projeto. “Não é tão simples implementar, mas o retorno é significativo. Também não acredito que as empresas vão migrar totalmente para os modelos flexíveis, mas diante do que temos visto, entendo que esse é o futuro do trabalho”, sentenciou. Por Leon Santos – Assessoria de Comunicação CFA

Conheça a realidade por trás da crise e o que fizeram aqueles que lucram com ela

Ninguém sabe ao certo quando a pandemia vai acabar, mas já é possível constatar parte do estrago que o microrganismo tem deixado na economia brasileira. Segundo pesquisa do Sebrae, em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV), 45% das micro e pequenas empresas, brasileiras, tiveram que interromper as operações temporariamente e 3,2% fecharam as portas em definitivo. O mesmo estudo revela que 88,7% dos empreendimentos tiveram seu faturamento diminuído, com queda estimada em 64,2%, em média. Ainda atordoados com o baque, 53% das empresas ainda não realizaram qualquer tipo de medida para contornar o cenário e esperam que o cenário melhore. “Esse é um problema que o Sebrae já previa. Temos estimativas de que 60% das empresas que não tiverem o e-commerce desenvolvido até 2025 irão desaparecer”, revelou Lucas Hahn, coordenador estadual de comércio e mercado do Sebrae-PR. Segundo Hahn, as empresas devem reagir imediatamente. Ele ressalta que os consumidores buscam por entrega em domicílio, distanciamento social e questões ligadas à higiene para evitar contaminação. Na visão do coordenador, agora é o momento de investir em tais segmentos, ou agregá-los ao negócio, de forma a atender às necessidades do mercado. Reforça que a sociedade está mobilizada em consumir produtos e serviços de empresas que têm lógica social e trabalham em prol da população. “O público está sensibilizado em ajudar o comércio local que está em seu bairro, porque ele sabe da importância disso para a manutenção das suas necessidades atuais, durante a quarentena. Essa é uma tendência, por isso esse relacionamento deve ser cultivado”, recomenda. Ainda segundo o coordenador do Sebrae-PR, os empresários precisam concentrar esforços na área financeira para verificar quais são seus custos fixos, quanto deve na praça e quanto irá faturar por mês. Ele recomenda prestar atenção quanto à lógica de arranjo de pagamentos, negociação de contas a pagar e a receber e, sobretudo, não cancelar os pedidos já realizados pelos clientes. Hahn também ressalta a importância de reforçar a estratégia de marketing e vendas, aumentando a divulgação dos negócios na internet. Ele destaca que se até o momento o empresário não percebeu a necessidade da internet nos negócios, é hora de buscar informações e passar por reciclagem profissional. “Há diversas opções de informação, tais como cursos on-line, palestras, lives com especialistas, capacitações, materiais (em texto, vídeo, e-books e cartilhas) para capacitação. Isso nas mais diversas áreas como: marketing, vendas, gestão, área financeira, legislação, gestão de pessoas, entre outras. Existem, inclusive, cursos sobre como vender produtos nas redes sociais, guia de gestão financeira e como implantar um e-commerce, por exemplo, basta saber procurar”, recomendou. Oportunidades O administrador e empresário Sidney Zynger, da empresa Bling, vê na crise não um problema, mas uma oportunidade de ocupar um espaço no mercado, deixado por aqueles que não se prepararam para revolução tecnológica atual. Ele acredita que a médio prazo a normalidade irá voltar, mas as vendas em diferentes canais — tendo a internet como carro-chefe — vieram para ficar. Para Zynger, o momento requer entender o novo comportamento do consumidor e investir em marketing digital, gestão, vendas e logística 4.0. Além disso, ele recomenda investimento em automação, tanto para os negócios em pontos (praças) físicos ou em comércios on-line. Ele conta que sua empresa tem trabalhado forte com a integração entre e-commerces e Marketplaces. Destaca a importância de modernizar as empresas com instalação de PDVs inteligentes, certificação digital, notas fiscais (eletrônicas e físicas), integração com os Correios e gestão de estoque. “Acredito que toda hora é momento de mudar. Se você não mudar, seu concorrente irá fazer isso, sairá na frente e, com toda certeza, poderá pegar os seus clientes”, alertou. Ao seguir uma das máximas da Economia de que o dinheiro não desaparece, apenas muda de um local para outro, o CEO da empresa Menu, Leonardo Almeida, viu na crise uma oportunidade de crescer. Ele conta que seu negócio — na área de intermediação entre indústrias de bebidas e estabelecimentos comerciais, como bares e restaurantes — de um dia para outro viu 80% de sua clientela ser obrigada a fechar as portas, em razão da pandemia. Com a queda também de seu faturamento, ele percebeu que era preciso investir em outras frentes para não ser dependente apenas daquele segmento. Além de investir em negociação com minimercados, ele foi buscar clientela em outros estados do Brasil. Almeida conta que esforço valeu a pena. Por isso, investiu em maneiras de conseguir descontos de produtos para os minimercados, bares e restaurantes (em locais onde o isolamento foi flexibilizado e estão funcionando) e fidelizar a clientela das indústrias que são suas parceiras. “Saímos de uma adversidade gerada pela pandemia, e não apenas recuperamos a nossa receita anterior à crise, como também batemos o nosso faturamento histórico. Em momentos como esse, é importante investir em pessoal qualificado, pois ninguém faz nada sozinho, e, sobretudo, fazer a leitura correta do que está acontecendo no mercado”, avalia. Por Leon Santos – Assessoria de Comunicação CFA FacebookTwitterLinkedInWhatsAppFacebook MessengerPrintFriendly

People Analytics foi o tema do primeiro dia do evento promovido pelo CFA

Evento on-line e totalmente gratuito quer aproximar os estudantes de administração do Sistema CFA/CRAs Mais de 275 estudantes acompanharam o primeiro dia da Jornada Acadêmica de Administração. O evento, realizado pelo Conselho Federal de Administração (CFA) por meio da Câmara de Comunicação e Marketing (CCM), começou na tarde desta terça-feira, 25, com a participação da administradora e especialista em Desenvolvimento Humano, Alexsandra Leite. Ela ministrou a palestra “People Analytics com foco no profissional de Administração”. Na abertura da Jornada, a diretora e Formação Profissional do CFA, Cláudia Stadtlober, deu boas vindas aos participantes e destacou a importância a tecnologia nesse tempo de pandemia. “Por meio dela estamos mais próximos dos estudantes da área de Administração. Nesse momento, todos estão vendo o quanto a Administração é importante. Vocês são os profissionais do amanhã, que com certeza terão preparação excelente para enfrentar os desafios que virão pela frente. Um ótimo evento para todos”, disse a conselheira. Alexsandra começou falando que People Analytics é uma ferramenta para ajudar na gestão de pessoas. Para facilitar o entendimento, ela apresentou dados de diferentes pesquisas que apontam o nível de desengajamento dos profissionais no mundo do trabalho e o quanto isso impacta na empresa e até na economia de uma país. “63% das pessoas não estão engajadas nas suas funções. Isso significa que elas estão insatisfeitas com o trabalho que desenvolvem. Um profissional assim não entrega resultados, gerando muito prejuízo”, afirmou. Por outro lado, das empresas com maior engajamento, 22% são mais lucrativas, possuem 37% menos rotatividade e 21% são mais produtivas. “O People Analytics eleva a gestão de pessoas a outro patamar”, comentou Alexsandra. Para explicar melhor o significado do termo, ela apresentou o conceito adotado pelo CEO da Humanyze e expert no assunto, Ben Waber: “usar dados para entender os comportamentos dentro do ambiente de trabalho que tornam pessoas eficientes, felizes, criativas, especialistas, seguidores.”. “69% das empresas americanas estão realizando o processo de integrar dados. Ou seja, traduzir comportamento humano para aumentar o engajamento e aumentar resultados em suas empresas”, contou a palestrante. Para fazer essa integração de dados, são usados softwares específicos que utilizam tecnologia Big Data. “Hoje as pessoas abrem mão de um excelente salário para ir atrás de um lugar que esteja mais conectado com seus propósitos. Então, quando a empresa cruza esses dados, ela consegue compreender melhor o perfil do seu colaborador, visualizar gaps e habilidades a serem desenvolvidas”, pontuou. Alexsandra mostrou vários gráficos que mostram mapeamentos reais de perfis de profissionais. Eles revelaram que nem sempre a pessoa está no cargo ou funções adequados, pois ela tem habilidades que poderiam ser exploradas em outros setores na empresas. “Com o People Analytics, a empresa terá um painel com índices e resultados do trabalho que possibilitará colocar os colaboradores  nos locais certos, de acordo com suas aptidões”, destacou a administradora. O People Analytics também é usado para promover o recrutamento e seleção de pessoas. Alexsandra comentou que já chegou a dedicar 14 horas para realizar um processo seletivo. Com o cruzamento de dados, esse tipo de trabalho foi otimizado em 50%. “Ele permite encontrar o candidato com a habilidade ideal para aquela vaga. Dizem que você contrata pelo currículo e demite pelo comportamento. Com o People Analytics, é o inverso.”, ressaltou. A palestra do primeiro dia da Jornada Acadêmica de Administração está disponível, na íntegra, no CFAPlay. O evento continua nos dias 26 e 27 de agosto. Serão emitidos certificados de participação para todos que fizerem a solicitação por meio do link, que será divulgado no chat, ao final do evento. Mais informações clique aqui. Ana Graciele Gonçalves Assessoria de Comunicação CFA

O Papel da Administração em Tempos de Pandemia

Autor: Adm. Mauricio Rocha Ferreira Júnior, Gestor, Professor, Coordenador de Curso e Delegado do CRA na Seccional de Jandaia do Sul Considerando que além de desenvolver atividades de gestão, atuo na área de tecnologia da informação, sobretudo com suporte às atividades administrativas, eventualmente desenvolver e acompanhar o trabalho em home office fazia parte de minha rotina. Contudo durante esta pandemia o que era exceção virou regra. Confesso que fiquei apreensivo no início em como gerenciar minha equipe de forma remota, e diante disso ainda pensava: Como os demais setores da empresa que não eram habituados com essa metodologia de trabalho se comportariam?  Esta pergunta incomodava a mim e aos demais gestores da mesma forma, que, ainda, questionavam: “A produtividade no trabalho remoto cairia?” Como grande parte das empresas ainda são conservadoras, existe um receio no ambiente empresarial que não se estando sob supervisão imediata, as atividades não são cumpridas. Para que conseguíssemos vencer as adversidades impostas pelo isolamento social e darmos continuidade a todas as atividades da empresa, precisávamos rever o planejamento e a organização do trabalho, e tudo isso de forma muito rápida. Durante reunião dos gestores e líderes de setores chegou-se à conclusão que a comunicação teria papel primordial para o bom andamento das atividades remotas, e o pensamento da chefia geral rumou justamente para pensarmos mais em “entregas”, e não somente em cumprimento do horário. Foi neste momento que refleti sobre os principais ensinamentos repassados no Curso de Administração, pois muito se ouviu sobre a premissa básica da administração que é Planejar, Organizar, Dirigir, Controlar e Coordenar, assim como Comunicação, Participação, Envolvimento (que remete a entrega). Para enfrentar esse novo cenário, precisaríamos de novas Estratégias, outro ponto muito abordado durante o Curso. Mais que em qualquer outro momento, estes conhecimentos adquiridos fazem-se necessários, e precisam ser postos em prática. Ter uma estratégia definida para a empresa antes de qualquer situação de ameaça, faz parte do planejamento e certamente fará a diferença. Não me refiro a ter uma carta na manga “prevendo” uma possível pandemia, o que é impensável, mas sim em pensar aonde a empresa quer chegar independentemente do cenário em que se ela se encontra, considerando suas vulnerabilidades e turbulências do mercado. Se dentro deste contexto algo sai fora do planejado é necessário, a toque de caixa, diagnosticar os pontos fracos, as distorções e a nova realidade do ambiente externo, fazendo correções no planejamento outrora elaborado. E aí retorno as preocupações iniciais. Os líderes de setores tiveram de rever seus planejamentos, as áreas de ação, o modus operandi teve de ser revisto, e até mesmo alguns pontos da estratégia inicial, pois as dificuldades de muitos executivos em colocar novas práticas e/ou novas estratégias é real por conta da resistência de muitos colaboradores e até gestores ao novo. Fomos todos para o home office e com novas ferramentas e nova metodologia para o desenvolvimento de nossas atividades. Passado algum tempo realizamos uma nova reunião, desta vez para avaliar nosso planejamento reformulado, e eis que surpreendentemente a gerencia geral comenta: “A produtividade não caiu, e em alguns setores até subiu”. Neste momento percebi mais uma vez o valor do planejamento, organização e estratégia, e acima de tudo a agilidade na tomada de decisão. Coloco a vocês três questões agora: Sua empresa tem uma estratégia com planejamento definido? Já pararam para analisar o impacto na falta dessa estratégia em situações de adversidade? Colocam em prática o que aprenderam sobre Administração? É hora de refletirmos sobre isso. “O CRA-PR não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do(a) autor(a)”