outubro 15, 2020

A gestão do tempo em tempos de pandemia!

As nossas atividades contemporâneas estão em mutação. Nos dias atuais, utilizamos várias tecnologias de comunicação e de operacionalização de trabalhos. Essa utilização pode nos levar a uma falsa sensação de otimização de tempo, pois se não observarmos e não cuidarmos, com tanta tecnologia empregada em nosso dia a dia acabaremos perdendo mais tempo do que otimizando. Parece um paradoxo, mas se analisarmos quanto tempo estamos desperdiçando em redes sociais, sites de pesquisas, grupos de whatsapp e outros, e, ainda, se pensarmos no tempo produtivo, quer ele seja de oito horas, doze horas, ou até mais – pois este tempo é muito relativo à profissão e a nossa própria situação social – veremos que é uma grandeza.              Esta reflexão acima nos leva a um importante questionamento: estamos otimizando o nosso tempo? Veja, não estamos expressando aqui o tempo utilizado nessas tecnologias, para sermos produtivos, mas, o que queremos é chamar atenção para a análise dos custos e desperdícios. Tempo esse desperdiçado que não agrega valor ao produto ou serviço que está sendo executado. Na utilização de tecnologias, ou seja, ferramentas tecnológicas sabemos que podemos “ganhar tempo” flexibilizando nossas atividades cotidianas.             Mas, agora vivemos um tempo fora do tempo, ou seja, uma realidade que a humanidade não experimentava com tanta expressividade, desde pandemias como a tuberculose e gripe espanhola, para citar algumas. Nesse novo cenário fomos forçados a conhecer tecnologias e sistemas que, muitas vezes não estávamos aptos ou, ainda, renegando a existência. Porém, essa pandemia nos mostrou que não dá mais para fugir ou se esconder das ferramentas tecnológicas e além de utilizá-las devemos aprimorar cada vez mais a otimização do uso em nossas atividades diárias.             O administrador como um profissional que deve estar na vanguarda de processos, não pode ficar alheio a estes acontecimentos, pois estamos alterando a forma de nos relacionarmos, de negociarmos, de vendermos e consumir produtos físicos e serviços, basta olharmos para dentro de nossas casas nestes últimos meses. Como adquirimos refeições? Como adquirimos entretenimentos? Como estudamos? Como estamos nos reunindo com familiares, amigos, colaboradores e fornecedores?             Pois bem, respondendo esses questionamentos e outros que poderão surgir, estaremos respondendo a nossa gestão de tempo, pois para cada tarefa dessas precisamos de organização. Para nos auxiliar nessa gestão temos a famosa e simples ferramenta “5w2h”, ficou surpreso? Mas, essa ferramenta pode sim, e deve ser aplicada em nossa organização pessoal. E, nessa perspectiva, se observarmos e aplicarmos as perguntas em português, temos: O que? Quem? Quando? Onde? Por quê? Como? Quanto custará? Teremos o conceito dessa ferramenta desenvolvido nas atividades que desempenhamos diariamente. É claro que se levarmos em consideração o tempo de descanso que especialistas argumentam ser ideal uma noite de sono  entre 7 e 9 horas para adultos entre 26 e 64 anos e aplicarmos essa ferramenta ou outra de agendamento e organização, conseguiremos otimizar o nosso tempo produtivo, e, ainda, dedicarmos tempo aos nossos familiares e amigos, não o desperdiçando com assuntos e atividades desnecessárias,  que não agregam valor na vida pessoal e profissional. Portanto, assim como estamos alterando formas de gerenciamento das empresas precisamos alterar as formas de organização pessoal. Nome: Adm. João Marcos Codato Professor/Coordenador do curso de Administração e coordenador de núcleo da Pós-graduação UniparEAD; Delegado do CRA Seccional de Umuarama e Sócio da Saturno Comunicações. E-mail: joaocodato@prof.unipar.br “O CRA-PR não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do(a) autor(a)”

Segmento é alternativa para quem busca profissionalismo e filantropia

Conhecido popularmente por meio das Organizações Não-Governamentais (ONGs), o terceiro setor pode ser opção de empregabilidade para quem quer obter experiência e trabalhar por uma causa social. Diferente do primeiro setor (governo) e do segundo (empresas privadas), o segmento é caracterizado por ser uma mescla de atividades governamentais, realizadas por instituições privadas. Segundo o pesquisador André Barcaui, da Fundação Getulio Vargas (FGV), o terceiro setor emprega atualmente mais de 2 milhões de profissionais no país e contribui com cerca de 1,5% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Ele explica que embora conservem suas particularidades; em geral, as atividades dos profissionais da Administração na área se assemelham a dos demais setores. “Suas atividades podem incluir a criação de projetos de captação de recursos, acompanhamento físico-financeiro (de projetos sociais) e visão humanitária. Incluem ainda, o atendimento social e contatos em busca de parcerias institucionais”, relata. Barcaui conta que para atuar na área é essencial conhecer a legislação relacionada ao tema e possuir competência para mobilizar e gerir pessoas. Ele trabalhou em projetos do segmento — como Coach e em mentorias para projetos — e diz que além do ideário, em prol de uma causa, é preciso, ainda, ter capacidade elevada de transformar ideias em ações. Já a profissionalização, segundo o pesquisador, tem ocorrido de maneira acelerada e exige dos gestores habilidades específicas na montagem de projetos, de acordo com o campo de atuação. Também necessita de análise de viabilidade consistente, com projeto embasado em legislação específica e preparo para concorrer na captação de recursos públicos e privados. As ONGs e as Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIPs), ambas incluídas no terceiro setor, têm se adaptado rapidamente à Quarta Revolução Industrial (Revolução 4.0), segundo Barcaui. Além de fazerem uso de recursos como inteligência artificial, robôs (softwares) e Big Data, elas têm visto no momento de disrupção tecnológica uma oportunidade de se repaginar e crescer. “Embora tenhamos um problema de qualificação de mão de obra, vejo ao mesmo tempo como um desafio e oportunidade para as organizações do terceiro setor. Devemos ter nos próximos cinco a dez anos um ajuste no mercado como um todo, e entendo que o segmento pode ter papel protagonista nessa indelével transição”, avalia. Leia o restante da matéria aqui. Por Leon Santos – assessoria de comunicação CFA

Momento econômico exige nova postura, dizem especialistas

Mesmo antes da pandemia da Covid-19, milhares de brasileiros perceberam que era hora de poupar e investir. Segundo dados da Bolsa de Valores do Brasil (B3), empresa resultante da fusão entre Ibovespa e a BM&F, o número de investidores pessoas físicas passou de 1,2 milhão, em 2019, para 2,38 milhões em abril de 2020. Até março deste ano, a B3 registrou aumento de 223 mil pessoas que passaram a investir na bolsa. Ainda assim, o número não chega a 1% da população brasileira, comparado à porcentagem de investidores nos EUA (54% da população) e Coreia do Sul (20%), segundo dados do Instituto Gallup. Segundo a educadora financeira e previdenciária, Patrícia Peres, os números mostram que parte dos brasileiros já acordaram para a realidade econômica do futuro e passaram a investir. Ela ressalta que mesmo aqueles que deixam seu dinheiro parado na caderneta de poupança estão investindo, ainda que para ela essa não seja a melhor modalidade de obter crescimento do capital. Na visão da especialista, a crise econômica alavancada pela pandemia provou que é preciso poupar recursos, tanto para resguardar-se de fenômenos inesperados quanto para garantir sustento e prosperidade no futuro. Além da segurança financeira, a prática garante também maior tranquilidade emocional. “Você saber que tem reservas financeiras que suportariam a manutenção das suas despesas mensais, num momento de perda de emprego, ou mesmo em uma situação de doença, é algo necessário para a saúde financeira e mental de qualquer pessoa. Ainda mais, quando pensamos em profissionais autônomos e microempreendedores”, avalia. Peres explica que ao criar reservas financeiras para emergências, válido tanto para pessoas ou empresas, o poupador poderá ter mais liberdade ao consumir produtos e serviços, com vantagens de conseguir melhores preços, ao pagar à vista. Também poderá realizar compras de valores maiores ou realizar viagens de última hora, sem comprometer o orçamento. Para o também consultor em investimentos e diretor da Valorum Empresarial, Marcos Melo, o momento atual exige ser mais criterioso nas despesas, por isso, recomenda repensar o consumo. “O que for possível adiar de gastos é o ideal, e se ao mesmo tempo for possível economizar recursos, melhor ainda”, diz Segundo Melo, poupar não significa passar privação de desejos, se a prática for realizada primeiro como investimento, antes de relacionar itens que podem ser cortados ou diminuídos. Ele acredita que pelo menos 15% da renda deve ser dirigida à reserva financeira — antes mesmo de gastos com moradia, diversão e alimentação. Uma forma de poupar, segundo ele, é guardar recursos para a aposentadoria, tendo em vista que a pessoa não terá sempre o mesmo nível de disposição e energia em continuar trabalhando. “Nesse momento, é importante haver construído uma reserva consistente para usar em complemento à renda, que ainda obtiver, ou até como única fonte de recursos”, explica. Leia o restante da matéria clicando aqui. Por Leon Santos – Assessoria de Comunicação CFA