NOTA DE FALECIMENTO – Adm. Moises Bortolotto

É com pesar que comunicamos o falecimento do ex-presidente do Conselho Regional de Administração do Paraná (CRA-PR), nosso querido companheiro Adm. Moises Bortolotto, vítima da Covid-19 na manhã desta quinta-feira (14). Bortolotto liderou com grande sabedoria nosso estimado Conselho e foi responsável por inúmeras realizações de sucesso, entre os anos 1987 e 1988. Ele tinha 71 anos e deixa esposa e filhos. Nossos sentimentos de pesar e solidariedade à família. Adm. Sergio Pereira Lobo Presidente do CRA-PR
Fim de Ano CRA-PR

Estamos chegando ao fim de 2020, e esse é um momento para refletirmos e renovarmos nossas expectativas e perspectivas para 2021! Assista o vídeo do CRA-PR com a mensagem do nosso presidente!
Feliz Natal, e nos vemos em 2021!

O ano está chegando ao fim, e queremos aproveitar para desejar um Feliz Natal e agradecer a cada colaborador, parceiro e registrado que esteve conosco em 2020. Certamente tivemos dificuldades, e muitas de nossas atividades tiveram que ser alteradas, mas nossa maior preocupação sempre foi atender a todos da melhor maneira possível. Desejamos que essa possa ser uma época de reunir quem amamos, agradecer pela vida e ter esperança pelo que vem pela frente. Feliz Natal, e nos vemos em 2021! #administração #profissionais #inovação #negócios #cra #crapr #souadm #adm #administrador #administradora #natal #feliznatal #merrychristmas
Salários ultrapassam os oito mil reais para jornada de 40 horas semanais

A Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Paraíba está com inscrições abertas para concurso público. As oportunidades são para o provimento de vagas e a formação de cadastro de reserva em cargos de nível superior para o quadro de pessoal permanente. Para o cargo 1, de Analista em Desenvolvimento Regional, área Administração, é preciso ter diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso de graduação (bacharelado) em Administração, em Gestão Pública ou em Gestão de Políticas Públicas, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC), e certidão de inclusão e de regularidade junto ao órgão fiscalizador de sua profissão, os Conselhos Regionais de Administração. A jornada de trabalho é de 40 horas semanais e o salário inicial é de R$ 8.168,91. A banca escolhida para reger o certame é o Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe). As provas serão objetivas e discursivas para todos os candidatos. A avaliação biopsicossocial dos candidatos que solicitarem concorrer às vagas reservadas às pessoas com deficiência e o procedimento de heteroidentificação complementar à autodeclaração dos candidatos negros serão realizados em Aracaju (SE), Belo Horizonte (MG), Bom Jesus da Lapa (BA), Brasília (DF), Macapá (AP), Maceió (AL), Montes Claros (MG), Natal (RN), Petrolina (PE), Recife (PE), Salvador (BA), São Luís (MA) e Teresina (PI). Além de Administração, o concurso prevê também vagas para ciências contábeis, economia, engenharia cartográfica, geografia, engenharia agronômica, engenharia ambiental, engenharia civil, engenharia de agrimensura, engenharia de pesca, engenharia elétrica, engenharia mecânica, geologia, psicologia, ciências da computação, engenharia da computação, tecnologia da informação, informática, engenharia de redes, direito, entre outros. Os interessados podem acessar o edital e se inscrever aqui. Elisa Ventura Assessoria de Comunicação CFA FacebookTwitterLinkedInWhatsAppFacebook MessengerPrintFriendly
Recesso de fim de ano do CRA-PR

O CRA-PR comunica que entrará em recesso do dia 21 a 31 de dezembro, devendo retornar às suas atividades no dia 04 de janeiro de 2021. A Diretoria e seus colaboradores desejam a todos um Feliz Natal e um Próspero Ano Novo!
Webinar – Responsabilidade tributária solidária dos administradores de empresa

Data: 16/12/2020 às 19h Debatedores: Juliano Lirani – Advogado com especialização em Direito Tributário e ex-julgador do CARF. Adm. Sérgio Pereira Lobo – Presidente do CRA-PR. Adm. Ailton Renato Dorl – Vice-Presidente do CRA-PR. Mediação: Adm. José Luiz Nicolelis – Diretor de eventos CRA-PR.
Essência do comportamento é objeto de estudo no marketing

Novo campo de estudo, neuromarketing é aposta do segmento para entender motivações do consumidor Quem nunca consumiu por impulso que atire a primeira pedra. Sabe aquele cheiro que te remete a lembrança do passado ou aquela cor que, mesmo sem você ter consciência, te leva a consumir mais? O Neuromarketing não é novidade no mundo, mas no Brasil é relativamente novo. Envolve, principalmente, neurociência e neuroeconomia; além de integrar áreas do conhecimento como marketing, antropologia, psicologia e biologia. Tem ainda como objetivo gerar maior impacto na mente das pessoas. “A emoção é a variável mais importante no processo de tomada de decisão”, explica Julian Frenk — responsável pelo desenvolvimento de projetos de pesquisas neurocientíficas, aplicados aos campos de marketing e comunicação da Nielsen, empresa global de pesquisas de mercado, com atuação no Brasil. Com a evolução do marketing, a neurociência aplicada passou a ser utilizada para saber, literalmente, o que se passa na cabeça das pessoas, quando são expostas a determinados tipos de publicidade, produtos e marcas. Ferramentas de neurociência como eletroencefalograma (EEG), Eye-Tracking e medidas de biometria ajudam a medir as reações cerebrais e físicas das pessoas, quando estimuladas por materiais de comunicação. Pesquisas em neuromarketing descobriram que peças publicitárias que utilizam apelo sexual não chamam atenção das áreas cerebrais relacionadas à memória e tomada de decisão de compra. Mas um leve cheiro de melão mantém as pessoas por mais tempo dentro das lojas, enquanto o de baunilha aumenta as vendas de roupas femininas. Nuances Cada cor tem uma influência específica no comportamento humano. Estudos mostram que ela representa 85% da razão pela qual um indivíduo compra um produto. “O consumidor não compra necessariamente de forma consciente, ele é motivado pelas memórias e emoções que ele viveu na infância. É o que chamamos de marcadores somáticos”, explica a administradora e professora universitária de gestão de marketing, Luciana Lanchote. Apesar do avanço no segmento, o Brasil engatinha frente aos EUA e países da Europa, com destaque para a Alemanha. Segundo o cofundador e diretor do Instituto Brasileiro de Neuromarketing e Neuroeconomia (IBN), Guilherme Ferris, por aqui falta desenvolvimento científico nas universidades, o que acarreta na falta de originalidade acerca do tema. “A gente não cria, não desenvolve pesquisa de forma original. Replica algo que é feito lá fora”, diz. Clique, aqui, e veja o restante da matéria. Por Elisa Ventura – Assessoria de Comunicação CFA
Balanço de final de ano: tempo de reflexão e mudanças

Chega ao fim mais um período gerencial do Conselho Federal de Administração (CFA). A gestão do biênio 2019-2020 foi marcada por muitas lutas e desafios, mas também houve muitas vitórias. Ao vencermos as eleições do CFA, no início de 2019, rompemos com um modelo de atuação autocrática e iniciamos um novo período. Com a gestão compartilhada, eu e o vice-presidente Rogério Ramos inauguramos um novo jeito de gerenciar o CFA, focado no compartilhamento de ideias e no diálogo. Os diretores passaram a ter autonomia para desenvolver seus projetos e o presidente assumiu uma postura de coordenação e liderança. Óbvio que isso exigiu de todos uma corresponsabilidade, pois as decisões foram compartilhadas. Contudo, esse modelo também trouxe muito mais transparência e a descentralização da gestão proporcionou confiança e liberdade a todos da equipe. Quando abrimos as portas para a multiplicidade e a diversidade, empoderamos e instigamos cada célula do nosso sistema a contribuir com sua parcela, para que o êxito fosse sempre coletivo e nunca pessoal. Foi com este sentimento de apoio, união e solidariedade que demos início ao biênio 2019-2020. Não foi fácil vencer todas as barreiras que encontramos. Recebemos um CFA com um sério problema financeiro. Foi preciso ajustar as contas, adotar uma posição austera para balancear o planejamento e garantir a sobrevivência da autarquia. Tivemos que assumir uma postura firme e rígida inclusive quando foi necessário intervir no CRA-PA que, por anos, também foi liderado por pessoas descomprometidas com a ciência da Administração. Ao final da intervenção, devolvemos para os profissionais de Administração um CRA limpo, renovado e pronto para recomeçar, desta vez, da maneira correta. Apesar das limitações econômicas, potencializamos o programa de Certificação Profissional em Administração e demos continuidade e ampliação a projetos importantes como o Índice CFA de Governança Municipal (IGM-CFA) e o Sistema CFA de Governança Planejamento e Gestão Estratégica de Serviços Municipais de Água e Esgotos (CFA-Gesae); o reforço das ações de fiscalização e a parceria importante com a Secretaria Nacional de Política sobre Drogas do Ministério da Justiça e Segurança Pública (Senad/MJSP), que já começou a render bons frutos para o Sistema CFA/CRAs e para a Justiça; o fortalecimento das ações de comunicação que culminou, inclusive na mudança de nome da antiga Câmara de Desenvolvimento Institucional para Câmara de Comunicação e Marketing; a retomada de parceria internacionais com a Organização Latino-americana de Administração (OLA), com a Organização das Nações Unidas (ONU), com a Organização Internacional do Trabalho (OIT) e com a Organização Mundial de Saúde (OMS); a expansão do Sistema Eletrônico de Informações (SEI) para os regionais e do portal modelo, que trouxe uma identidade única para os sites dos CRAs; entre outras iniciativas. Ao final de 2019, ainda com um orçamento apertado e sob a ameaça da Proposta de Emenda à Constituição n.º 108 de 2019, que dispõe sobre a natureza jurídica dos conselhos profissionais, decidimos pausar alguns projetos a fim de estarmos prontos para períodos muito difíceis. Contudo, não sabíamos que 2020 viria com uma pandemia. A chegada da Covid-19 nos pegou de surpresa e impôs novos desafios ao CFA. A doença provocou não apenas mortes de vidas, mas também o fim de muitas empresas e empregos. A receita do Sistema CFA/CRAs que já estava comprometida ficou ainda mais delicada. Rapidamente, solidários às vítimas da pandemia, decidimos adiar o pagamento da anuidade e o prazo para negociar débitos com os CRAs. Nossos colaboradores foram dispensados para o teletrabalho e cancelamos toda a nossa agenda de reuniões e eventos presenciais. Por falar em eventos, todos aqueles previstos para 2020 foram reagendados para o ano seguinte. Por meio de aplicativos, promovemos reuniões a distância e tomamos importantes decisões em home office. Nosso trabalho não parou nenhum segundo e continuamos focados em promover a profissão e, inclusive, foi durante esta crise que criamos um projeto que ajudou muitos pequenos negócios a enfrentar a pandemia: “Administrador e Empreendedor: unidos no fortalecimento dos negócios“. A proposta ofereceu consultorias gratuitas para microempreendedores individuais (MEIs), microempresas (MEs) e empresas de pequeno porte (EPP) que estavam enfrentando dificuldades para superar a crise. A ideia deu tão certo que entregamos a proposta para os CRAs, que passaram a executar o projeto em seus estados, cada um com suas especificidades e realidades. O fato é que não paramos. Foi preciso realizar alguns ajustes, inclusive no quadro de colaboradores do CFA, por meio de um programa de demissão voluntária, a fim de equilibrar as contas da autarquia, que ficou ainda mais sensível com a pandemia. Não foram decisões fáceis, mais foram medidas dialogadas com o plenário e com os servidores da casa, provando que a gerência compartilhada também incluiu aqueles que, independente da gestão, seguem no conselho dando apoio à presidência, à diretoria e aos demais conselheiros na execução dos projetos e ações voltadas para a profissão. Aos poucos, vamos retomando as nossas atividades presenciais, com todos os cuidados sanitários para garantir a segurança dos colaboradores e dos conselheiros federais. Chegamos ao fim de uma gestão difícil, porém não foi impossível. Enfrentamos um déficit orçamentário, ameaças do legislativo que, a cada dia, apresentava propostas de lei para enfraquecer os conselhos das profissões regulamentadas e, por fim, uma pandemia com proporções sem precedentes. Foi preciso ousadia para enfrentar tudo isso e as nossas próprias limitações. Porém, lutamos, nos superamos, vencemos. Tornamos-nos ainda mais resilientes. E, com orgulho, entregamos este Relatório de Gestão que registra todas as ações adotadas no biênio 2019-2020. Aproveitamos a oportunidade para agradecer todos os presidentes dos CRAs, os conselheiros federais e regionais e os colaboradores do Sistema CFA/CRAs. Estamos certos de que fizemos um bom trabalho e, certamente, a próxima gestão do Conselho Federal de Administração receberá uma autarquia melhor e mais forte. Feliz Natal e um 2021 mais feliz para todos e todas! Adm. Mauro Kreuz Presidente do CFA Adm. Rogério Ramos Vice-presidente do CFA
GESTÃO DE NEGÓCIOS EM TEMPOS DE PANDEMIA, E AGORA?

Estamos passando por momentos difíceis com muito medo e insegurança devido a Pandemia da COVID-19, e com as empresas não poderia ser diferente, os impactos são grandes e imediatos. A grande maioria das regiões do país já emitiram decretos de restrição às atividades, como a determinação de fechamento de bares, academias, estabelecimentos de beleza, etc. Em outras já se sente uma enorme queda no consumo trazendo uma desaceleração da economia local, nacional e mundial. O Governo tem anunciado uma série de medidas para reduzir o impacto da pandemia para as empresas, algumas delas já editadas e em funcionamento e outras dependendo ainda de publicação e regulamentação. Dentre as medidas já anunciadas destaca-se a postergação do prazo de pagamento do FGTS por 3 meses (publicada através da MP 927 de 22/03/2020), postergação do prazo de pagamento do Simples Nacional por 3 meses (publicada através da Resolução do Comitê Gestor do Simples Nacional nº 152/2020), redução de 50% nas contribuições do Sistema S por 3 meses (Sistema S é o nome convencionado para chamar o conjunto de empresas de interesse de categorias profissionais como SESI, SENAI e SESC), simplificação das exigências para a contratação de crédito e dispensa de documentação (CND) para renegociação de créditos. O Governo ainda facilitou o desembaraço para os insumos e matérias primas industriais, permitiu e ainda está permitindo para as empresas que ainda não utilizaram desde recurso, a redução proporcional de salários e da jornada de trabalho em 25% ou 50%, de acordo com a regulamentação, sendo pago pelo governo o auxílio nesses percentuais sobre o valor da tabela do seguro de desemprego de acordo com o enquadramento da faixa salarial do colaborador. O Governo ainda proporcionou a possibilidade de antecipação de férias individuais e concessão de férias coletivas, o aproveitamento da antecipação de feriados e utilização de banco de horas para a compensação dos dias em que os colaboradores ficarem parados (publicada através da MP 927 de 22/03/2020). E agora? O que devemos fazer com a gestão dos negócios para enfrentar este grande desafio? Que ações estratégicas devemos tomar em nossas empresas neste momento tão turbulento?. Primeiramente é necessário seguir todas as determinações e instruções emitidas pelo governo e pelos órgãos de saúde, para que possamos contribuir na desaceleração da transmissão da doença e preservar vidas humanas. Na sequência, atenção com os custos e despesas incorridos na empresa, devemos equilibrar os custos dentro das condições de que a empresa apresenta de faturamento e reduzir as despesas no limite para o funcionamento das operações, eliminar os gastos sobressalentes e proteger o capital de giro. No segundo momento, relacionamos algumas ações emergenciais que poderão ajudar a sua empresa a passar por este momento turbulento, destacamos: acompanhar todas as alterações legais relacionadas a área fiscal e trabalhista em função das medidas emergenciais anunciadas, e de outras que poderão ajudar a sua empresa a passar por este momento difícil. Verificar quais colaboradores podem trabalhar home office (de casa), verificar os trabalhadores com férias vencidas e analisar a possibilidade de coloca-los imediatamente em férias, caso a empresa possa parar totalmente suas atividades, coloca-los em férias coletivas. Alterar turnos, horários e operações da empresa para evitar aglomerações ou grande fluxo de pessoal num mesmo local. Verificar a possibilidade postergação de pagamento de dívidas com bancos, fornecedores, etc, vários bancos já anunciaram a prorrogação e suspensão momentânea de dívidas. As empresas devem planejar o fluxo de compra de insumos pelo período de 90 dias, adequando à demanda observando o maior prazo de entrega ou escassez, projetar o fluxo de recebimentos e pagamentos pelo menos por 90 dias com base em cenários de queda de faturamento e demanda. Analisar o planejamento estratégico da empresa quando aos produtos, serviços, clientes, fornecedores, mercado e marketing. Os momentos ruins não são eternos, passaremos por este período de incertezas e inseguranças em pouco tempo, no entanto, a economia levará mais tempo para sua recuperação. Dessa forma, passado o período inicial e tomadas todas as medidas emergenciais, os empresários necessitam se dedicar mais a pensar no negócio e nas estratégias da empresa, buscando reduzir os efeitos negativos pós pandemia e aproveitar as oportunidades que venham surgir como: buscar incentivos fiscais através de regimes especiais de tributação, buscar a possibilidade de aproveitamento de créditos para redução imediata da carga tributária, analisar as operações, controle de processos e atividades visando sua adequação e otimização, desenvolver clientes, fornecedores e alianças estratégicas. Há um tempo determinado para todas as coisas, tudo passa !!! O administrador e professor Marcelo Rodrigues é mestre em Administração, Coordenador do Curso de Administração, Coordenador de Pós Graduação, Coordenador do Ciape – Centro Integrado de Apoio a Projetos Empresariais da Universidade Paranaense, unidade de Cianorte. É presidente do Codesc – Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social de Cianorte e Delegado Regional do CRA/PR, Seccional de Cianorte.
Chame o síndico! Setor cresce, mas precisa de profissionais capacitados

“Tira essa escada daí. Essa escada é prá ficar aqui fora, eu vou chamar o síndico.” A figura é tão representativa que foi mencionada pelo compositor Jorge Ben Jor, ainda em 1990, em uma alusão ao cantor Tim Maia. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apenas no município de São Paulo, 5 milhões de pessoas moram em mais de 30 mil complexos residenciais. Há condomínios que possuem até 37 torres, 12 mil moradores, e arrecadam mais de R$ 1 milhão, por mês, apenas com taxa condominial. “O mercado de gestão condominial cresce de forma exponencial e apresenta muitos desafios, em função do crescimento e das exigências legais e das demandas dos moradores”, afirma a administradora e consultora, Rosely Schwartz. Ela comanda o Grupo de Excelência em Administração de Condomínios (GEAC), do Conselho Regional de Administração de São Paulo (CRA-SP), e é autora do livro “Revolucionando o Condomínio” (Editora Saraiva). É, também, coordenadora e docente do curso ‘Administração de Condomínios e Síndico Profissional’, da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (Fecap-SP), no formatos presencial e online. De acordo com a especialista, o setor oferece diversas oportunidades de trabalho e negócio a síndicos profissionais e administradores. Os profissionais da Administração têm tido papel cada vez mais importante no segmento. Entre as funções que podem ser exercidas na área estão desde a orientação, até o cumprimento de todas as necessidades legais, tais como: segurança contra incêndio, questões trabalhistas e tributárias; e-Social e a Escrituração Fiscal Digital de Retenções e Informações Fiscais (EFD-Reinf) — que entrará em vigor, em data a ser estipulada pela Receita Federal Brasileira. Quem deseja capacitar-se na área é grande o potencial de êxito. Por vezes, o síndico-morador não possui tempo para dedicar-se à gestão, nem conhecimento ou disposição para atender às demandas. Por isso, existe a necessidade de profissionais especializados na área para suprir a necessidade do mercado. “Muitos começam como autônomos e, depois, com o aumento no número de condomínios, abrem empresas especializadas em sindicatura. Embora existam profissionais excepcionais, ainda há carência de gestores capacitados e comprometidos em atender à legislação e às expectativas dos moradores”, explica a especialista. Remuneração A média salarial varia de acordo com o número de apartamentos, de moradores e da área comum envolvida. Também depende do número de funcionários, próprios ou terceirizados, e da quantidade de horas em que o profissional deverá permanecer no condomínio ou no escritório. Embora não exista, ainda, a definição de uma tabela referencial de honorários – como ocorre com as empresas administradoras em alguns estados – o site Catho, de colocação profissional, dá uma pista de quanto um administrador de condomínios pode obter como remuneração. Segundo a publicação, na cidade de São Paulo-SP o profissional tem como média salarial de R$ 3 mil a R$ 4 mil. Formação Por ser uma área considerada nova, há quem acredite que a gestão de condomínio é simples, sem risco e de ganho fácil. Mas a incapacitação ou capacitação deficiente, para o dia dia do segmento, é um problema. As falhas mais recorrentes são o descontrole financeiro, que acarreta superfaturamento de obras, ou a utilização de recursos para finalidades diferentes das aprovadas em assembleia. Pode haver, ainda, prejuízos relacionados à infraestrutura, como a falta de limpeza das caixas d’água e ausência de vistoria na rede de gás; além do não cumprimento de obrigações trabalhistas e fiscais, o que constitui passivo que deve prejudicar todos os condôminos. É preciso, portanto, ter preparação técnica para assumir a função. “O condomínio precisa ser administrado como uma empresa, e a formação do administrador é multidisciplinar e ideal para a gestão de condomínios, que envolve várias áreas do conhecimento”, afirma Rosely. Segundo ela, para que haja maior responsabilidade e comportamento ético, no desenvolvimento das atividades de gestão condominial, o registro em CRA é fundamental. Síndico profissional De olho nesse mercado, a administradora Elis Rocha buscou especialização na área. Ela conta que no início não havia muitos cursos de formação, e a literatura sobre o assunto também era escassa. Depois de participar de eventos, seminários e cursos voltados para administração de condomínios, a gestora conheceu a pós-graduação oferecida pela Faculdade Senac, do Distrito Federal. Na especialização, ela expandiu o conhecimento para áreas como engenharia e teve aulas com professores renomados como Ronaldo Bach e Demóstenes Azevedo. “Faz diferença se preparar com os melhores”, garante. Desde 2009 atuando na área, Elis já administrou seis condomínios e possui cases de sucesso na carreira. Seu primeiro desafio aconteceu em um complexo residencial em Brasília que arrecadou taxa extra, durante 15 anos, para realizar obra com irregularidades. Na época, ela conta que enfrentou grandes desafios. “Tinha dia em que eu respirava forte e dizia ‘não vou dar conta’. Mas no fim, uma obra de quase R$ 3,5 milhões foi totalmente quitada, sem erros e sem falhas: executada com sucesso e em pleno funcionamento”, relembra Elis. Por Ana Graciele Gonçalves e Elisa Ventura – Assessoria de Comunicação CFA Leia o restante desta matéria e conheça a Revista RBA.
Os furacões ‘fintechs’ agitam o mercado brasileiro

Fenômeno atrai brasileiros que buscam praticidade, economia e inovação As fintechs, startups voltadas ao segmento financeiro, vieram para revolucionar o setor no Brasil. Resultado dos avanços tecnológicos ocorridos com a Quarta Revolução Industrial, elas já competem em pé de igualdade com as instituições tradicionais. Ávidas por um público cada vez mais numeroso, que não suporta mais burocracia ao resolver problemas — como abertura de conta e autorização para gerenciar e adquirir serviços —, as fintechs tornaram-se opção de boa parte dos brasileiros. Apenas no segmento bancário, instituições como Nubank, Banco Inter e Banco Original, juntas, já possuem mais de 20 milhões de clientes. Para o diretor executivo de ‘Tecnologia da Informação, Produtos e Operações’, do Banco Original, Raul Moreira, as necessidades dos consumidores mudaram. Por isso, instituições digitais vieram ocupar um espaço antes pouco explorado no mercado. “As pessoas buscam a digitalização e querem processos mais simples. E isso também reflete no sistema financeiro”, diz. De acordo com a Finnovation, blog que mapeia o crescimento das fintechs no Brasil, o número de startups especializadas nos mercados bancário, de pagamentos e de crédito é bem maior. No final de 2019, elas já somavam 504 empresas, com crescimento de 34% em relação ao ano anterior (377 instituições, em 2018). O setor de pagamentos é o que concentra o maior número de empresas, com 26%. Em seguida vem o setor de crédito, com 17%. Ao considerar, individualmente, cada segmento das startups financeiras, o mercado B2B (entre empresas) foi o que apresentou maior crescimento, de 48% para 61%. Parcerias No relacionamento entre instituições financeiras tradicionais (bancos e empresas de crédito) e as fintechs, nem tudo é competição — de acordo com o gerente executivo de negócios digitais, do Banco do Brasil (BB), Daniel Régis Filho. Ele conta que existem startups que procuram as instituições tradicionais para firmar parcerias. “Há muitas fintechs sendo compradas por grandes bancos, mas existem também parcerias. De um lado, os bancos procuram obter conhecimento sobre tendências digitais e sobre quem é o público que busca essas startups. De outro, as fintechs buscam aporte financeiro para financiar seus projetos e expertise sobre o mercado bancário”, revela. De acordo com o website do Nubank, o êxito das startups bancárias ocorre em razão de oferecerem “soluções financeiras inéditas, menos burocráticas, mais intuitivas e práticas” — tudo pode ser resolvido pelo smartphone. Porém, outro fator de atração são os baixos custos de manutenção da conta bancária. De acordo com o “Tarifômetro”, ferramenta de medição de taxas do Banco Inter, o brasileiro economiza, por ano, cerca de R$ 1 bilhão com taxas e tarifas bancárias, ao utilizar serviços das novas instituições financeiras. Com produtos como cartões de crédito, sem anuidade, e contas digitais gratuitas, elas também oferecem transferências interbancárias gratuitas e geração de boletos digitais (com a finalidade de depósito ou recebimento de pagamentos) sem custo para o cliente. As fintechs também estimulam seus clientes a investirem em soluções de aplicação, como a tradicional poupança e, também, em renda fixa, ações (em bolsas de valores), e previdência privada. O grande apelo comercial é, no entanto, a facilidade de o cliente resolver tudo pelo app ou site, sem ter de sair de casa. Por Leon Santos – Assessoria de Comunicação CFA Leia o restante desta matéria, clicando aqui, e conheça a Revista Brasileira de Administração (RBA).
O que você tem para oferecer ao novo mercado de trabalho da Revolução 4.0?

Especialistas analisam cenário e fatores para compreensão do novo contexto. Com a evolução dos dispositivos tecnológicos, não raro aparecem notícias nos meios de comunicação sobre a substituição da mão de obra humana por robôs e dispositivos eletromecânicos. Isso indica não apenas que houve evolução tecnológica sem precedentes, até o momento, como também que o contexto mudou, e com ela o mercado de trabalho. No cenário disruptivo (aquele que rompe com a realidade ou lógica vigente) surge a economia do conhecimento. O conceito não é recente, mas apresenta uma ideia surgida há pelo menos 20 anos e significa um cenário laboral onde o conhecimento — técnico, científico, prático e de nível intermediário e avançado — é a bola da vez. Segundo o mestre em gestão de ‘Recursos Humanos e Comportamento Organizacional’, Luciano Medeiros, a ‘economia do conhecimento’ se refere à própria aplicação das potencialidades humanas ao desenvolvimento da economia e das sociedades como um todo. Marca crucial das comunidades industriais mais avançadas, o termo delimita a transição da ‘economia de produção’ para a ‘economia de serviço’, em que as habilidades intelectuais se tornam a grande fonte de valor agregado. Para Medeiros, as habilidades intelectuais são fonte de inovação — no processo de pesquisa e desenvolvimento de produtos (P&D) — e no planejamento funciona como espécie de tecnologia do conhecimento. Ele destaca que o capital intelectual já é considerado um dos principais ativos das empresas na atualidade. “Considerado a ‘riqueza invisível’ das organizações, ele é fruto dos investimentos organizacionais em capitais humano, estrutural e relacional. Todos eles são encontrados no núcleo da economia do conhecimento”, explica. Protagonismo Segundo o administrador e pesquisador em ‘Gestão Estratégica de Pessoas’, Rodrigo Fortunato, a economia do conhecimento é o elo que interliga a Quarta e a Quinta Revoluções Industriais. Ela faria a junção da tecnologia robótica à inteligência humana. Em constante transformação, a tecnologia e a economia moldaram a cultura, o modo de vida e o cotidiano de indivíduos, em todo o planeta. Tais mudanças geraram transformações nas pessoas e organizações, porém, na visão de Fortunato, nenhuma delas é mais importante que o protagonismo em relação à própria carreira. “A participação do homem é ainda mais importante, tendo em vista o aumento da colaboração humana aos sistemas inteligentes. Juntos, buscam aumentar a produtividade e a eficiência das organizações”, analisa. Além do protagonismo, os setores de recursos humanos apostam em habilidades técnicas (hard skills) e, sobretudo, nas habilidades comportamentais (soft skills). Embora haja inovações e mudanças estruturais e disruptivas no mercado, tais habilidades sempre estarão presentes entre aqueles que ocupam uma vaga no mercado de trabalho. Leia o restante desta matéria, da RBA ed. 138, clicando aqui. Por Leon Santos – Assessoria de Comunicação CFA.
Quinta geração de internet deve mudar hábito da população na web

Saiba o que já existe da tecnologia, no país, e como ela poderá mudar a sua vida Promessa de mais uma disruptividade, em curto prazo, a tecnologia da quinta geração de internet (5G) deve mudar radicalmente a relação da humanidade com tudo que é conhecido, em termos de inovação. Com o poder do 5G puro, a internet das coisas (IoT) funcionará em praticamente todos os dispositivos eletroeletrônicos, assim como em carros, casas, fábricas e cidades inteligentes, porém, sem haver sobrecarga na rede de dados. Embora já exista uma quinta geração de internet no Brasil (em modo DSS, considerado a primeira fase de implantação), o novo padrão aprovado pela organização tecnológica de telecomunicações — 3GPP (sigla de 3rd Generation Partnership Project) oferece maior rapidez e promete também melhor estabilidade do sinal. Enquanto o modelo DSS se une a outras redes (aproveita sinais de redes Wi-Fi) e oferece velocidade máxima de 400 Mbps (megabits por segundo), o novo formato aprovado pela 3GPP oferece até 20 Gbps (gigabits por segundo). Em números exatos, 1 Gbps equivale a 1024 Mbps, proporção de mil vezes de diferença. A programação dos canais de televisão e filmes via streaming, em funcionamento simultâneo com centenas de aplicações, não será, portanto, um problema, dada a velocidade e a estabilidade de sinal prometidos por seus desenvolvedores. Negócios Até o momento, as empresas Ericsson e Huawei já mencionaram intenção de participar da implantação do 5G no Brasil, com investimentos de R$ 5 bilhões. Porém, dados da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) calculam que serão necessários investimentos de pelo menos R$ 35 bilhões para a inovação estar em funcionamento até 2022. De acordo com o diretor de relacionamento do ‘Instituto de Gestão e Tecnologia da Informação’ (IGTI), Mario Moura, a introdução da internet de quinta geração incluirá a instalação de novas antenas nas áreas urbanas e rurais, compra e instalação de novos equipamentos, bem como o desenvolvimento e de novos sistemas (hardware e software) nas empresas de telefonia. Os benefícios favorecerão o setor de construção civil — com preparação de sites (base de instalação das torres), montagem e instalação das antenas. O mercado imobiliário também poderá obter vantagem, com aluguéis de espaço para as antenas. Já o setor de tecnologia trabalhará na montagem e configuração de hardware, bem como nos setores ligados à configuração e ao desenvolvimento de novos produtos e serviços nas operadoras. “Uma vez que a nova tecnologia esteja implantada, teremos a opção de usar serviços que hoje são limitados pelo tempo de resposta e pela velocidade do modelo atual. O 5G abrirá essas portas, possibilitando, por exemplo, a adoção massiva de dispositivos de IoT (internet das coisas), com aplicações em segurança pública, veículos autônomos, cidades inteligentes, realidade aumentada, entre outras inovações”, prevê Moura. Leia o restante desta matéria, clicando aqui. Por Leon Santos – Assessoria de Comunicação CFA.
Ambiente sustentável e equilibrado: você pode ajudar

O cuidado com a saúde ambiental é requisito essencial no equilíbrio dos ecossistemas. A sobrevivência justa, igualitária e sustentável é dependente de ações sociais e o compromisso com as gerações futuras. Algumas instituições públicas e privadas já compreenderam a necessidade de adotarem projetos que visem a sustentabilidade, não apenas para agregar valor à sua marca, mas também como uma missão de projetar um futuro melhor a todos nós. Um exemplo dessa filosofia de negócios é o Programa Tesouro Verde, cujo trabalho é monetizar os bens ambientais e possibilitar sua comercialização no mercado. Ou seja, pessoas físicas e empresas podem adquirir uma cota de crédito de floresta para reparar os danos ambientais pela utilização dos métodos naturais e contribuir, efetivamente, para a conservação e renovação dos recursos. “Como administradores, nós temos o compromisso social, ambiental e financeiro em manter o meio ambiente equilibrado. Pensar em programas como esse é alavancar a sustentabilidade do nosso país e do mundo. Um tema atual, importante e necessário. É o nosso futuro que está em jogo”, disse a diretora de Estudos e Projetos Estratégicos (Cepe) do Conselho Federal de Administração (CFA) CFA e o compromisso sustentável A autarquia já adota, defende e promove práticas organizacionais alinhadas aos dez princípios da iniciativa da Organização das Nações Unidas (ONU), sobretudo no que diz respeito à área do meio ambiente. O Pacto Global da ONU não é um instrumento regulatório, um código de conduta obrigatório ou um fórum para policiar as políticas e práticas gerenciais. É uma iniciativa voluntária que procura fornecer diretrizes para a promoção do crescimento sustentável e da cidadania, através de lideranças corporativas comprometidas e inovadoras, onde o CFA é signatário desde 2008. Paulo Melo Assessoria de Comunicação CFA
Conampe vai debater propostas para o fortalecimento dos pequenos negócios

Pela primeira vez encontro será virtual, com transmissão online gratuita e aberta ao público A XVII Convenção Nacional das Micro e Pequenas Empresas (Conampe) será um marco na história do empreendedorismo e do associativismo no país. Com o tema “Um novo tempo para os pequenos negócios”, os painéis reunirão mais de 30 especialistas ao lado de representantes do Ministério da Economia e do Congresso Nacional. O evento vai acontecer de forma virtual entre os dias 1º e 3 de dezembro. Um dos destaques da Convenção será o recente convênio entre a Conampe e a fintech BMP Money Plus, maior parceira do BNDES no repasse dos R$ 10 bilhões reservados aos empréstimos do Programa Emergencial de Acesso ao Crédito. A capilaridade da Confederação e de suas entidades associadas em todo o país contribuirá para o crédito chegar a um maior número de empreendedores que enfrentam dificuldades causadas pela pandemia de covid-19. O objetivo da parceria é chegar a R$ 1 bilhão em financiamentos até o final do ano. Outros temas Os debates ainda tratarão de temas como reforma tributária, desburocratização, acesso ao mercado nacional e internacional, novas tecnologias, inclusão digital, vendas on-line, comportamento do consumidor, gestão dos negócios, aumento da competitividade e da produtividade, cases de sucesso, entre outros. Na abertura, o tema será “Conampe 35 anos: Desafios e perspectivas do associativismo de micro e pequenas empresas”, com Ercílio Santinoni, presidente da Confederação; Pedro Rigo, secretário-geral da entidade e diretor superintendente do Sebrae/ES; Pedro Cascaes Filho e Alex Ludwig, fundadores do movimento nacional do segmento. Veja a programação completa, palestrantes e como se inscrever gratuitamente no site.
Enangrad: evento acontece agora em dezembro

Dezembro bate à porta e com ele a trigésima primeira edição do Encontro Nacional de Cursos de Graduação em Administração, o Enangrad. O evento previsto para acontecer entre os dias 4 e 6, está a pleno vapor e será realizado de forma virtual – conectando São Paulo a todos os estados brasileiros. Para o coordenador geral do Encontro, Marcelo Zorovich, o caráter de inovação marcará mais uma edição do Enangrad – a começar pela temática e programação. “As novas diretrizes curriculares nacionais da Administração serão respaldadas no evento a partir da inovação, tecnologia e as conexões com o mercado. Na edição deste ano, priorizaremos o fortalecimento do diálogo entre docentes, discentes, gestores, acadêmicos e a comunidade empresarial”, afirmou Marcelo. Segundo a organização, mais de 200 horas de atividade serão disponibilizadas aos participantes entre 11 áreas de conhecimento, 5 palestras, 7 painéis, 23 oficinas, 4 minicursos, visitas virtuais e o Enangrad Teens que passa a acolher os estudantes do Ensino Médio que tenham interesse em participar do evento. Com essa iniciativa, o encontro nutre a expectativa de aproximar os jovens do Ensino Médio de uma agenda de discussão menos escolarizada e mais autoral. Em um momento marcado por imensos desafios, que tal explorarmos as possibilidades abertas pela tecnologia digital, ultrapassarmos as distâncias geográficas e participarmos desse afetuoso encontro? Acesse agora o site do Enangrad e faça sua inscrição! Paulo Melo Assessoria de Comunicação CFA
Cases de lideranças femininas encerram o III Fórum das Mulheres ADMs

Depois de dois dias discutindo a importância da mulher na ciência e na inovação, chegou a hora de falar sobre o papel feminino na política e na indústria no III Fórum das Mulheres da Administração. Para tratar do tema, foram convidadas a líder da Cerbras, Ana Lúcia Bastos Mota, e a secretária de Relações Federativas e Internacionais, do Rio Grande do Sul e, em Brasília, Ana Amélia Lemos. O evento é uma realização da Comissão Especial ADM Mulher do Conselho Federal de Administração (CFA). A abertura foi feita pelo presidente da autarquia, Mauro Kreuz, e, em breves palavras, parabenizou a equipe organizadora do Fórum, além de destacar a importância em debater questões femininas, principalmente em tempos de pandemia. “Sinto-me absolutamente muito orgulhoso. Como presidente, estou envaidecido por poder estar aqui hoje com vocês e ter a oportunidade de cumprimentá-las por este evento que, certamente, colocará cada vez mais a sociedade brasileira em sintonia com este momento que vivemos, que é de valorização, ascensão e reconhecimento das mulheres, em especial as administradoras”, discursou. Em seguida, a vice-presidente do Conselho Regional de Administração do Ceará (CRA-CE), Rita Maria Silveira da Silva, apresentou a primeira convidada da noite, Ana Lúcia Bastos. Ambas trocaram ideias sobre a mulher na indústria. Em um bate-papo descontraído, a dona da Cerbras deu um show de simpatia. Questionada se teve dificuldade em assumir a direção da empresa após a morte do marido, a empresária disse que não. Contudo, falou que teve medo no início. “Eu não acreditava que era capaz. Com ajuda de algumas pessoas e dos meus filhos – Ticiana, Felipe e Mariana – eu consegui superar isso”, afirmou. Na época, o trabalho da família foi fundamental para tirar o negócio do vermelho. Outra medida adotada foi a valorização dos colaboradores: eles eram premiados e passaram a ter participação nos lucros. Alguns funcionários também tiveram apoio para fazer curso superior. “É preciso valorizar as pessoas, desde aquela que faz a faxina até o alto escalão. Você pode ter os melhores equipamentos, mas a equipe é tudo e isso faz muita diferença”, comentou. Atualmente, a Cerbras tem muitas funcionárias na produção, inclusive operando empilhadeiras e outras funções que, tradicionalmente, eram ocupadas por homens. A empresa também tem um programa de sustentabilidade e investe na segurança das pessoas. Na sequência, a diretora de Estudos e Projetos Estratégicos do CFA, Gracita Barbosa, entrou no evento para dar boas vindas a segunda palestrante da noite: Ana Amélia Lemos. Ela é jornalista, mas sua vida foi dedicada à política e já esteve entre os dez melhores senadores pelo prêmio Congresso em Foco em 2011, 2012 e 2013. No Fórum, ela contou um pouco da sua trajetória no parlamento brasileiro. “Eu não levo desaforo para casa e, na política, o embate entre colegas, sejam homens e mulheres, é comum. Mas sempre ocorreu de forma respeitosa”, falou. Sobre fomentar a inclusão de mulheres no cenário político, Ana esclareceu que as eleições municipais mostraram grande avanço nesse sentido. “Isso se deve à maior conscientização e à mobilização das redes”, justificou. Contudo, ela criticou a falta de interesse em pleitear as vagas destinadas a candidatas femininas. “Não adianta ter essas cotas se as mulheres não estão dispostas a entrar na política”, ponderou. Outra questão tocada pela secretária foi o fato de que é cada vez maior a presença de mulheres nas carreiras de estado: poder judiciário, ministério público, forças armadas, polícias civis e militares nos estados, polícia federal, rodoviária e assim por diante. Como o acesso é por meio de concurso, elas estudam e conseguem aprovação e isso garante segurança e estabilidade, questões que, segundo Ana são valorizadas pelas profissionais. “Já na política, tem a exposição e tem que estar disposta a ter essa visibilidade. Sem contar que, para chegar lá, é preciso ganhar votos. Ainda tem um caminho longo para ampliar essa participação e é natural ser assim, não vejo como problema. Passo a passo a mulher brasileira vai galgando esses espaços. Já tivemos uma presidente, uma ministra da economia, então é uma questão de tempo mesmo”, explicou. Em seguida, ela respondeu aos questionamentos das participantes. Boa parte dos comentários eram elogios não só a ela, mas também a sua antecessora no Fórum, Ana Lúcia. Para fechar o evento, a diretora de Formação Profissional no CFA e coordenadora da Comissão ADM Mulher, Cláudia Stadtlober, fez uso da palavra. “Quero registrar a minha gratidão. Foram três dias sensacionais e hoje encerramos com chave de ouro com as nossas ‘Anas’. Estou emocionada em estar com essas colegas maravilhosas”, agradeceu a conselheira. O III Fórum das Mulheres da Administração teve como objetivo, entre outras coisas, oportunizar conhecimentos relacionados às áreas de atividade da profissional de Administração e contribuir para a ampliação da atuação dessas mulheres no mercado de trabalho. Quase duas mil pessoas visualizaram o evento. Para conferir a íntegra do terceiro e último dia do Fórum, clique aqui. As palestras dos dias anteriores também estão disponíveis no www.cfaplay.org.br. Ana Graciele Gonçalves Assessoria de Comunicação CFA
Políticas de Gestão Pública são discutidas no Sistema CFA/CRAs

A Câmara de Gestão Pública (CGP) do Conselho Federal de Administração (CFA) realizou, na última terça-feira (24), o Seminário de Consolidação das Políticas Implantadas em Gestão Pública no Sistema CFA/CRAs. O evento on-line contou com a participação de representantes dos CRAs, conselheiros federais e colaboradores da autarquia. Segundo o diretor da CGP, Fábio Mendes Macêdo, o momento foi destinado a um intercâmbio de informações e integração entre as atividades desenvolvidas pelos regionais. “Foi um evento com o intuito de fortalecer e consolidar o que cada estado estava fazendo e fez nesses dois últimos anos. A partir da entrega de relatórios individualizados, percebemos o que cada um promoveu e agregou nesse período, tanto para as próximas gestões da autarquia, quanto no fortalecimento do campo de atuação dos profissionais brasileiros”, ressaltou. Entre os principais temas apresentados pelos regionais, estão os desafios da Administração em época de pandemia, as eleições municipais e a utilização das ferramentas do CFA na busca de informações concretas sobre o saneamento básico e a governança do país. Para a vice-diretora da CGP, Ivany Rosa de Oliveira, esse é o reflexo de um trabalho árduo da câmara e responsabilidade sobre a gestão pública do país. “Contamos com uma equipe comprometida na busca de resultados. Foram mais de 80 entregas para os gestores e administradores públicos – entre estados e municípios, como o Guia da Gestão Pública, o Guia +Brasil, a Agenda da Gestão Municipal, o Índice de Governança Municipal e, também, workshops. Tudo sob a ótica e a sensibilidade profissional”, concluiu Ivany. Paulo Melo Assessoria de Comunicação CFA
OS DESAFIOS DA GESTÃO DAS PEQUENAS EMPRESAS NO PÓS PANDEMIA: DIFICULDADES X OPORTUNIDADES E MUDANÇAS

OS DESAFIOS DA GESTÃO DAS PEQUENAS EMPRESAS NO PÓS PANDEMIA: DIFICULDADES X OPORTUNIDADES E MUDANÇAS A pandemia, provocada pelo vírus chinês COVID19, colocou o mundo diante de uma situação sem precedentes na era moderna. Na história recente, registros indicam alguns acontecimentos com características que se assemelham com panorama atual, como a peste espanhola na área da saúde, em 1918 e o crack da Bolsa de Valores de Nova York, em 1929, na área econômica. A pandemia obrigou países fecharem suas fronteiras, cancelarem voos, fecharem lojas, shoppings e praticamente paralisar todas as atividades que envolviam a circulação de pessoas. Tudo isso provocou um colapso praticamente no mundo todo, paralisando num primeiro momento a economia mundial, enquanto o sistema de saúde se preparava para a maior lotação de todos os tempos. Pelo menos no Brasil, o impacto provocado pelo isolamento total e o destaque catastrófico dado ao assunto pela grande imprensa deixou o ambiente econômico em desespero. Esse ambiente foi agravado pela politização que foi dada a um tema essencialmente técnico da área da medicina. Alguns setores da economia sofreram perdas irreparáveis com alta taxa de mortalidade, principalmente empresas cuja atividade envolviam aglomerações capazes de facilitar o contágio entre as pessoas, como é o caso da aviação, do setor de turismo, do comércio físico, entre outros. Nesse tipo de negócio as primeiras medidas foram extremamente radicais, como ocorreu na aviação e em empresas de turismo, por exemplo. Esse conjunto de fatores levou as pessoas a buscarem novas formas de atenderem suas necessidades de consumo, já que impedidas de circularem livremente para buscar os produtos e serviços que necessitavam. Essa mudança de comportamento repentina foi o grande desafio para os estudiosos da área. Porém, no âmbito dos pequenos negócios, que é uma das grandes forças motoras da economia e grande geradora de empregos formais e informais, surgiram oportunidades para os empresários e empreendedores que foram capazes de captar novas necessidades dos consumidores e grande capacidade de adaptação e maleabilidade em mudança de paradigmas, em função da mudança de modo de vida das pessoas, decorrente do regime de isolamento social. Aí é que entrou a capacidade de percepção do empreendedor apoiada nas técnicas da ciência da administração. As pequenas empresas que possuíam bons sistemas de gestão financeira e gozavam de alguma reserva, tiveram um tempo para rever seu negócio de forma mais planejada e racional. Já as empresas que estavam em situação financeira difícil, a inadimplência e a insolvência bateram de imediato à sua porta. Dezenas de exemplos de empresas que se reinventaram vem à mente nesse sentido: empresas que fabricavam roupas incluíram em sua linha de produção a fabricação de máscaras; empresas que atendiam público em lojas, restaurantes, se valeram do sistema de delivery; empresas que vendiam produtos no mercado físico passaram a vender seus produtos via eletrônica (sites próprios e os marketplaces); prestadores de serviço cujos colaboradores trabalhavam em escritório passaram a trabalhar em regime de home office e assim por diante. Com essas medidas muitas empresas e negócios conseguiram superar a paralisia da circulação de pessoas e algumas conseguiram até ganhar espaço no mercado com essas soluções. Para tanto as empresas tiveram que enfrentar muitos desafios, para os quais não tinham nenhuma base de conhecimento anterior. Em sendo os EPI ‘s o conjunto de acessórios de proteção individual específico para proteção da pessoa, composto de máscara, uso álcool gel, viseira protetora contra gotículas, roupas higienizadas. Já nas mudanças comportamentais pode se considerar a higienização das mãos, cobrir o nariz e a boca ao tossir e espirrar, evitar o contato pessoal, manter distanciamento mínimo entre pessoas, entre outros. Há de se considerar que essas medidas de prevenção sanitárias trazem consigo não só um aumento de custos, como uma redução de receitas, pelo menos no atendimento presencial, essa última em função do distanciamento e da redução do número de lugares, que infelizmente terá que ser repassado aos preços. Com o tradicional canal de comunicação físico com o cliente, num primeiro momento totalmente fechado e depois paulatinamente relaxado, com a abertura dos estabelecimentos em horários reduzidos, os empreendedores tiveram que buscar novos canais para se comunicar com seus clientes. Algumas empresas mais avançadas nesse particular já tinham nas redes sociais um bom e eficiente canal para se comunicar com seus clientes, destacando-se Instagram, Facebook e LinkedIn. Com as pessoas isoladas em casa, a comunicação via rede social se intensificou. Para esses empreendedores essa grande dificuldade, que uma boa parte dos pequenos empresários teve que correr às pressas para entrar nesses canais, já não era obstáculo, mas apenas uma intensificação e adaptação das formas de comercialização. Empresas que estavam preparadas entraram ou intensificaram o comércio eletrônico (e-commerce) ofertando produtos e serviços sem que o cliente tenha que sair de casa. O desafio é saber em qual plataforma seu cliente frequenta. Para isso existem ferramentas de marketing que possibilitam e induzem a interação empresa x cliente durante o contato com ele. No lado financeiro, o reflexo dessas medidas preventivas no transporte, fez com que aumentassem os custos dos fretes. O uso de ferramentas de Marketing digital permitiu a pequenos empreendedores superar muitas das dificuldades surgidas. Empresas que já se utilizavam das Métricas de Marketing já tinham descoberto, através de indicadores, resultados concretos, permitindo acompanhar por meio de gráficos que apontavam de forma visual o crescimento do seu negócio. Na área administrativa teve maiores chances de acompanhar as mudanças provocadas pela pandemia, empresas que já estavam acostumadas ao desenvolvimento do trabalho em equipe e se utilizavam de plataformas digitais para reuniões não presenciais através de vídeo ou áudio conferências. Empresas com esse tipo de estrutura, migraram para o trabalho em home office sem dificuldades. Acabaram por descobrir que o rendimento do trabalho em sua grande maioria dos casos aumentou significativamente, além da redução de custos para todas as partes. Nos procedimentos relativos às atividades financeiras a maioria das empresas já se utilizavam de plataformas para movimentação financeira em bancos, pagamento de contas, de forma que não tiveram grandes repercussões o distanciamento social. Na era pós pandemia
CRA-PR apoia a 26a Semana da Engenharia

Com o apoio do CRA-PR, o IEP – Instituto de Engenharia do Paraná – realizará do dia 30 de novembro ao dia 04 de dezembro a 26a Semana da Engenharia e a 3a Semana Acadêmica de Engenharia. Participe de mais essa iniciativa da parceria CRA-PR e IEP! Confira a programação completa do evento no link: Programação_IEP
Empoderamento feminino é o segredo para inovar e empreender no mercado

Quem disse que empreendedorismo, startups, tecnologia e inovação não são assuntos de mulher está enganado. No segundo dia do III Fórum das Mulheres da Administração, um time feminino de peso se reuniu para tratar de todos esses temas e provar que é possível promover a equidade de gênero e contribuir para aumentar a representatividade feminina nesse cenário. O evento on-line é promovido pela Comissão Especial ADM Mulher do Conselho Federal de Administração (CFA). A conselheira federal, Aline Mendonça, mediou o debate. Já no início, ela apresentou as participantes e destacou os objetivos do Fórum: oportunizar conhecimentos relacionados às áreas de atividade da profissional de Administração e contribuir para a ampliação da atuação dessas mulheres no mercado de trabalho. Uma das palestrantes foi a Raquel Boechat, que é empreendedora há mais de 21 anos e sócia de empresas e projetos no Brasil e exterior, entre elas a Enfato, onde é responsável orientar lideranças e empresas para redesenhar seus negócios para o mercado internacional e startups a ingressarem em uma aceleradora no Canadá, país onde reside atualmente. Recentemente, ela assumiu um projeto de expansão para o Brasil de uma aceleradora de iniciativas para mulheres focada em mineração. “A CEO dessa empresa identificou que as profissionais que atuam nesse setor têm dificuldade de assumir cargos maiores e se conectar com o mercado. Ao levar essa ideia para o nosso país, queremos ajudá-las a entrar nesse meio, mas não só dentro de empresas mas também na cadeia de fornecedores”, disse. Para ela, as mulheres têm muito a contribuir para a inovação. “Precisamos de união para ter mais espaço, para mudar essa cultura, que não é só no Brasil, mas está em vários países”, afirmou. Em seguida, a empreendedora, escritora, financista e mentora co-founder na Orfeu Produções, Sabrina Quântica, começou a compartilhar sua experiência de inovação com o público a partir de uma provocação: pediu para que as participantes refletissem sobre quantas vezes cada uma inovou na carreira e no último ano. “Nossa sociedade ainda é patriarcal, mas temos que aprender a lidar com isso. Discute-se muito o quanto as mulheres podem ser inseridas nesse meio da inovação. Nesse momento, acredito que dependa mais delas do que dos homens. Não falo do sentimento de culpa, digo no sentido de aprender que devemos nos apropriar do nosso poder”, avisou. Para tanto, ela propôs às mulheres uma mudança de mindset. “Já sabemos os pontos que devem ser melhorados, mas agora vamos agir e colocar em prática tudo isso”, sugeriu. Sabrina trabalhou muito tempo no mundo corporativo e, nesse percurso, focou em ser uma pessoa perfeita, a dita “mulher maravilha”. “A gente consegue dar conta de tudo por que somos, de fato, fortes, ou isso é uma construção social?”, questionou. Nessa tentativa de assumir as demandas, a mulher esquece dela. “O que eu posso fazer para mudar? Resgatar esse poder, que é só nosso!”, comentou. A idealizadora do método “Musa Inspiradora” chamou a atenção, ainda, para o fato de que as mulheres não precisam competir com os homens. “São energias diferentes, que se complementam”, disse, convocando as profissionais para colocarem as ideias em prática e lembrou que é preciso resgatar o poder feminino por meio do autoconhecimento. Ao final, ela encerrou com uma frase do livro “O demônio da meia noite – uma anatomia da depressão”, de Andrew Solomon: “Se você salva as mulheres, dizem, elas por sua vez salvarão as crianças, e assim, traçando uma cadeia de influências, pode-se salvar o país.”. A administradora e cofundadora da Intera, Paula Moraes, falou em seguida. A empresa que ela dirige é uma HR Tech voltada para o recrutamento digital de talentos, que oferece soluções focadas para atrair e pré-qualificar os melhores candidatos para o processo seletivo. “A mulher lutou muito para estar nesses espaços. Estamos mudando, a passos lentos, mas estamos. Estamos em um momento em que não basta só estar no mercado, é preciso inovar”, falou. Os desafios relacionados à equidade de gênero são, segundo Paula, problemas complexos e, por isso, precisam de discussões profundas. “A mulher já começou a pegar o microfone, a assumir esse lugar de fala, a ascender dentro das empresas. Não foi ninguém que nos deu isso, a gente que conquistou esses espaços”, defendeu a jovem empreendedora. Após o debate, as participantes responderam aos questionamentos do público. Mais de 500 pessoas prestigiaram o evento ao vivo, pelo CFAPlay. Para conferir o segundo dia do III Fórum das Mulheres da Administração na íntegra, clique aqui. Ana Graciele Gonçalves Assessoria de Comunicação CFA
Eleições 2020

Publicações oficiais.
Mulheres cientistas: equidade, desafios e conquistas

Mais de 700 pessoas de todo o país prestigiaram o primeiro dia do III Fórum das Mulheres da Administração. O evento on-line, promovido pela Comissão Especial ADM Mulher do Conselho Federal de Administração (CFA), começou na noite desta terça-feira, 24, e visa oportunizar conhecimentos relacionados às áreas de atividade da profissional de Administração e contribuir para a ampliação da atuação dessas mulheres no mercado de trabalho. A solenidade de abertura contou com a apresentação do Grupo BR6, que encantou a todas e todos com o hino nacional brasileiro. Em seguida, a coordenadora e a vice-coordenadora da Comissão, Cláudia Stadtlober e Ione Salem, respectivamente, fizeram breves discursos enaltecendo a importância do Fórum. Ione lembrou que o grupo ADM Mulher se fortaleceu durante a pandemia. “Começamos esse movimento digital com quatro mulheres: uma do Rio Grande do Sul, outra do Paraná, outra do Rio Grande de Norte e uma do Ceará. Conversávamos e trocávamos ideias e experiências vividas nos CRAs. Conseguimos mobilizar mulheres do Brasil inteiro e o movimento começou a ganhar corpo e forma. Decidimos oficializar o grupo ADM Mulher no CFA e o nosso propósito é integrar as mulheres da Administração e fortalecer sua presença em vários espaços. Fizemos muitas lives e, hoje, o movimento está em todo do país, em todos os estados”, disse. Em seguida, Cláudia falou da satisfação em ver o resgaste da história do ADM Mulher feito pela Ione. Segundo ela, é uma “honra muito grande ter esse momento, mesmo que virtual, para que todas as colegas da Administração sintam o calor dessa ocasião e, principalmente, olhar a representação desse grupo que acredita nesse projeto e confia no nosso trabalho incansável”, afirmou, lembrando daquelas que, lá atrás, iniciaram esse movimento. Mulheres na ciência A primeira noite do III Fórum das Mulheres da Administração focou no trabalho e engajamento de mulheres que estão fazendo história no campo científico. As convidadas para falar do assunto foram a professora titular da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e diretora da Academia Brasileira de Ciências, Márcia Barbosa, e a neurocientista, doutora em Fisiologia e professora associada na Universidade Federal do Pampa (Unipampa), campus Uruguaiana-RS, Pâmela Billig Mello Carpes. Márcia começou falando da importância de ter mulheres em todos os espaços. Como uma típica cientista, ela embasou suas falas ao longo do evento por meio de dados. Para a professora, a diversidade gera empresas mais inovadoras e disruptivas. Com relação à equidade, a pesquisadora chamou a atenção para o fato de que as mulheres perdem a ambição ao longo da carreira e esse desinteresse não acontece por causa da maternidade ou do marido. “Despenca por causa do ambiente de trabalho, que tira delas o seu local de fala”, alertou. Ela também destacou o que chamou de quatro “Es”: evidências, eficiência, equidade e empatia. “Eu olho o mundo procurando por evidências e elas mostram que temos poucas mulheres na Física e que o percentual delas cai ao longo da carreira; que para termos uma sociedade eficiente nós precisamos ter diversidade e isso só se conquista transformando nossos ambientes com equidade e o combustível para toda essa transformação é a empatia”, defendeu Márcia. Pâmela, por sua vez, ratificou as evidências mostradas pela colega, lembrou que as mulheres são sub representadas em todos os lugares, mas que na Física essa disparidade é ainda mais forte. Na sua apresentação, ela mostrou uma campanha na ONU Mulheres que brincou com a ideia de um desenho antigo, chamado “Onde está Wally?”. As imagens trazem diversos ambientes de trabalho, principalmente de tecnologia e ciência, e o desafio é encontrar mulheres neles. “Há uma série de motivos que levam a pouca participação feminina nesses ambientes. Estudos mostram que no início da vida acadêmica temos mais mulheres, e depois vai caindo. Mulheres que são mães, por exemplo, deixam a carreira antecipadamente”, afirmou. A neurocientista destacou também que ainda há muitos estereótipos de gênero. As questões do trabalho doméstico, por exemplo, ficam mais a cargo das mulheres e um estudo mostrou que, no Brasil, 26% acham que o homem que fica em casa para cuidar dos filhos é menos homem. “Isso contribui para a distribuição desigual do trabalho doméstico”, ressalta. Com relação à maternidade, Pâmela diz que um estudo mostrou que, em um grupo de pessoas com currículos e habilidades iguais, quem tem filhos é preterido. Porém, o homem que é pai ainda é visto como um diferencial; já a mulher que é mãe não é vista com a mesma sensibilidade. Para mudar essa realidade e fomentar a participação feminina no universo da ciência, principalmente daquelas que são mães, ela passou a integrar o grupo Parente in Science falou de como a pandemia da Covid-19 ressaltou as desigualdades de gênero. “As mulheres cientistas que são mães também vivenciaram um impacto ainda maior. Nós, do Parent in Science, publicamos uma carta mostrando essa realidade, fizemos um levantamento de dados com quase 15 mil cientistas brasileiras e eles revelam, de fato, esse impacto”, falou. Em seguida, as participantes responderam inúmeras perguntas do público. O evento continua nesta quarta-feira, 25, e segue até amanhã, 26. Para conferir o primeiro dia do III Fórum das Mulheres da Administração, clique aqui. Ana Graciele Gonçalves Assessoria de Comunicação CFA
Planejamento tem valor ressaltado em pandemia

Readequação de planejamento, valor agregado e análise correta de cenário marcam sucesso dos que lucraram Para o empreendedor de verdade, todo momento pode ser utilizado para reinventar-se e aproveitar oportunidades que aparecem — mesmo em contextos adversos ou inesperados. No caso da pandemia não é diferente. Vista por muitos como a maior crise comercial e financeira de todos os tempos, enquanto alguns calculavam prejuízos, outros viram no período de isolamento uma oportunidade de mudar seu portfólio e se adequar à nova realidade e lucrar. Exemplos não faltam e vão desde a fabricação de máscaras de pano — produzidas por pequenas confecções até grandes fábricas de roupas —, passando pela telemedicina e delivery de produtos diversos. Um dos exemplos de visão de oportunidade foi da empresa brasileira de cosméticos Hinode. Lançado em abril, o gel higienizante Sens Naturals conquistou o mercado por fazer a mesma função do álcool utilizado em mãos, porém foi além, quando transformado em loção. De acordo com o porta-voz e vice-presidente de desenvolvimento de produtos da empresa, Alessandro Rodrigues, o produto é sucesso por apresentar, com qualidade, diferentes funções no mesmo item. Voltado para toda a família, o gel caiu no gosto popular e logo chamou atenção para outros produtos da marca. “As fragrâncias são um dos principais carros-chefes da Hinode. Aliada a estratégias de descontos na compra de kits e em bonificação, mesmo com pouca divulgação, a linha obteve crescimento de 200%, com 850 mil unidades do gel vendidas até agosto”, revela. Lições Para o administrador e pesquisador da UFRGS, Carlos Alberto Rossi, o desafio atual das empresas é reajustar suas finanças e adequar-se rapidamente ao cenário formado após a chegada da pandemia. Com planejamentos eficientes, as empresas que obtiveram êxito e cresceram apresentaram inovação e diferenciais frente às necessidades dos consumidores. Em termos de oportunidade, para Rossi ficaram duas lições. A primeira diz respeito ao fundamento de estratégia empresarial e de governança corporativa, ao jamais desprezar os riscos do negócio: seja em maior ou menor probabilidade de ocorrência. Milhares de empresas ignoraram o potencial de dano econômico da pandemia, no início da crise. Quando quiseram reagir, já tinham perdido a maior parte de sua receita e não possuíam mais capital de giro, o que resultou em dívidas impagáveis e em ciclo irreversível de perda. O segundo aprendizado remete à necessidade de refinar o planejamento empresarial. Segundo Rossi, ele deve conter as análises de cenários (com suas consequências), a concepção e execução de estratégias empresariais, afinadas com os recursos e capacidades da empresa. Para o administrador, nas crises mais agudas, como a atual, fica evidente não apenas a existência de tais conceitos como também sua aplicação prática, caso as instituições estejam despreparadas. “Alguns erros de empreendedores que iniciaram atividades durante a pandemia podem estar relacionados a dimensionamentos equivocados de demanda e deficiência em seus planejamentos”, analisa. Gostou? Leia o restante desta matéria e também outros assuntos na RBA 138. Por Leon Santos – Assessoria de Comunicação CFA
Sem Logística, E-commerce não funciona

Setor cresce no Brasil e é responsável pelo sucesso de vendas durante isolamento Estratégica para o desenvolvimento de países e empresas, a logística mostrou a força de seu protagonismo durante a pandemia de Covid-19. O crescimento do e-commerce deixou claro que mesmo com as facilidades de vendas via internet, a trajetória comercial só tem êxito quando o produto chega às mãos do consumidor, e é aí que entra a logística. De acordo com pesquisa denominada “Perfil do E-Commerce Brasileiro”, realizada pelas empresas Pay Pal Brasil e Big Data Corp, antes da pandemia era esperado crescimento de 15% a 18%, nas vendas on-line. No entanto, com a pandemia, o índice bateu os 40,7% — número que pode ser relacionado, também, ao setor de logística, em virtude da dependência do comércio eletrônico ao transporte das mercadorias. Classificada como processo administrativo que reúne desde a coleta (de insumos e produtos finais), armazenagem, controle de fluxo, planejamento de rotas e transporte, a logística se moderniza a cada dia e é diferencial competitivo em todo o mundo. Por meio dela, empresas como Amazon e Mercado Livre se tornaram alguns dos principais players durante o isolamento social. De acordo com o administrador especializado em logística, Manuel Oliveira, o setor engloba o abastecimento e a distribuição de materiais, tanto em regiões urbanas quanto no campo (rural). Ele destaca que ainda que o abastecimento de mercadorias não seja o núcleo estratégico (core business) de uma empresa, fazer o produto chegar de forma íntegra (sem danos), e no tempo estipulado, se torna fator-chave e diferencial para a imagem e reputação da empresa. Para Oliveira, o e-commerce não apenas foi potencializado pela pandemia, como veio para ficar. O setor depende, no entanto, do desenvolvimento da logística, que por sua vez passa pelo melhoramento das redes de transportes presentes no Brasil — assunto que envolve o poder público. Arraigado, sobretudo, no modal rodoviário, a falta de diversidade de transporte encarece o preço final dos produtos e tira a competitividade das empresas brasileiras, em âmbito nacional e internacional. Ao apresentar dados da organização Ilos (de logística), ele ressalta que além de o Brasil ter dimensões continentais, também apresenta tipos de vias completamente diferentes entre si: algumas com potencial natural que tornariam mais barato o escoamento das mercadorias. “O Brasil movimentou 61% de suas cargas pelas rodovias — considerando os TKUs movimentados (tonelada-quilômetro útil) —, sendo que no mesmo período 21% das cargas seguiram pelo modal ferroviário, 12% por cabotagem (transporte marítimo costeiro), 4% por dutos (utilizado para substâncias líquidas e gases), 2% por hidrovias e menos de 1% pelo modal aéreo. Existe aí um desperdício de oportunidade, pois deveríamos diminuir a dependência de apenas um modal, e utilizar outros que são muito mais baratos”, analisa. Leia o restante desta matéria, na revista RBA (ed. 138). Por Leon Santos – Assessoria de Comunicação CFA.
Fórum digital de Administração do Paraná

SAVE THE DATE 25/11 às 19h – Tema: Finanças, Investimento e Inovação. Saiba mais: webinar-forum-digital-de-administracao-do-parana-tema-financas-investimento-e-inovacao . 26/11 às 19h – Tema: Tecnologística Terrestre e Aérea. Saiba mais: webinar-forum-digital-de-administracao-do-parana-tema-tecnologistica-terrestre-e-aerea . 27/11 às 19h – Tema: Ciência de Dados e Tecnologia para Negócios. Saiba mais: webinar-forum-digital-de-administracao-do-parana-tema-ciencia-de-dados-e-tecnologia-para-negocios . Participe de mais esta iniciativa do Conselho Regional de Administração do Estado do Paraná! Acompanhe através do canal: https://www.youtube.com/c/CRAPRPLAY
Os desafios do administrador em tempos de pandemia

O dia a dia de um administrador já é baseado em decisões e planejamentos do futuro, porém nesse período de pandemia que estamos vivendo essas decisões e planejamentos ficaram cada vez mais evidentes e obrigaram os gestores a retomar alguns conceitos já esquecidos e rever alguns considerados ultrapassados, haja vista que com a mudança repentina do modo de condução das empresas, sejam elas de produtos ou serviços, se alteraram bastante devido as restrições sanitárias impostas pelas autoridades. Os planejamentos de médio e longo prazo deram lugar ao planejamento de curto prazo, pois uma decisão tomada hoje não se sabe se será válida amanhã, pois a cada momento surge uma restrição imposta pelas autoridades federais, estaduais, municipais ou jurídicas, dependendo do avanço da doença em cada estado ou município, tais imposições obrigaram os gestores a ficarem atentos ao noticiário o tempo todo, pois dependendo da atividade que sua empresa exerça, uma matéria prima necessária a sua produção ou um produto que ele deva fazer entrega em outra jurisdição, não poderá chegar ou não ser entregue devido a uma barreira sanitária ou sistema de isolamento onde não seja permitida a entrada de pessoas ou produtos oriundos de outro estado ou município. Quando isso acontece aumenta ainda mais as despesas da organização que em várias situações já estão trabalhando no vermelho. O home office é um dos conceitos que muitos gestores torciam o nariz mesmo sendo aplicado em várias organizações mundo afora, no entanto foi uma das melhores opções para isolamento de seus funcionários sem que fosse necessário parar suas atividades nem demiti-los, aliás esse é um dos modelos que deverá ser adotado por muitas organizações após o término da pandemia, devido a produtividade que aumentou em alguns casos, a segurança de seus colaboradores devido não ter mais os deslocamentos diários da casa para o trabalho e vice versa, diminuindo com isso os acidentes de trajetos, economia de recursos da própria empresa e principalmente os custos com viagens (alimentação, pernoite, combustível e passagens), uma vez que agora as reuniões são via sistemas online. Não sabemos ainda até quando irá essa pandemia, porém o que sabíamos e não nos dávamos conta e que agora ficou bem evidente, é que, quando possível nunca devemos trabalhar com um só ramo de comércio ou serviço, ou então depender de um único fornecedor. Pois numa crise igual a que estamos vivendo, ocorreram duas situações, ou não receberam os insumos ou houve elevação exagerada dos preços. O maior exemplo disso foi o caso dos respiradores, onde valeu a velha máxima: “primeiro eu te quebro as pernas, depois te vendo as muletas”, onde os respiradores essenciais para o tratamento da COVID-19 são provenientes do país onde surgiu o vírus. Portanto o principal desafio a partir de agora, é analisar os erros e acertos que houveram durante esse tempo e saber identificar as oportunidades que essa crise nos trouxe até aqui, pois assim como várias empresas acabaram paralisando suas atividades diante dos prejuízos, várias outras se reinventaram e estão aproveitando os novos nichos de mercado que surgiram. Serão novos tempos, novos mercados, mas principalmente uma nova maneira de trabalhar e gerir as equipes de trabalho. Num mundo cada vez mais globalizado onde as pessoas estão conectadas com tudo e com todos ao mesmo tempo, onde as informações surgem rápidas demais, os administradores não poderão ficar alheios ao tempo e não se adequarem à realidade vivida nos dias de hoje. Autor: ADM. João Maria Fermino dos Santos CRA/PR 20.919 – Especialista em Gestão Empresarial com Ênfase em Plano de Negócios – Delegado Regional da Seccional de Telêmaco Borba – joaomariafermino@gmail.com Este artigo não reflete necessariamente a opinião do CRA-PR.
Após longa batalha judicial, STJ reconhece exigibilidade de registro

A Fiscalização do Sistema Conselhos Federal e Regionais de Administração (CFA/CRAs) é incansável quando o assunto é fazer valer a letra da Lei n.º 4.769/1965. Prova disso é a longa batalha judicial que o Conselho Regional de Administração de São Paulo (CRA-SP) precisou enfrentar para que uma empresa finalmente fosse registrada. A luta começou em 2015 quando, em uma ação fiscalizatória, o CRA-SP autuou a empresa Credere Consultoria e Fomento Mercantil por ausência de registro de pessoa jurídica no regional. Não satisfeito com a atitude, o estabelecimento buscou a justiça para pedir a inexigibilidade de inscrição no CRA, bem como a anulação do auto de infração e cobrança de quaisquer outros valores. Começava, ali, uma longa briga jurídica. Apesar de o objeto social da empresa incluir, entre outros, a “prestação de serviços, em caráter contínuo, de alavancagem mercadológica ou de acompanhamento das contas a receber e a pagar ou de seleção e avaliação dos sacados-devedores ou dos fornecedores das empresas-clientes contratantes”, ela sustentava que suas atividades não eram sujeitas ao registro, visto que sua atuação estaria restrita ao factoring convencional. Com este argumento, a empresa venceu a batalha em primeira instância, mas o CRA-SP apelou para o Tribunal Regional Federal da 3ª região (TRF3). Contudo, em decisão monocrática, o desembargador federal Carlos Muta confirmou a decisão anterior. Mesmo com a segunda derrota, o regional não desistiu e requereu que a apelação fosse apreciada pelo órgão colegiado. A terceira turma do TRF3 julgou o recurso, mas decidiu pela inexigibilidade do registro, sob o argumento de que a atividade exercida pela empresa seria “eminentemente mercantil”. Ainda disposto a lutar, o CRA-SP interpôs recurso especial requerendo o exame da matéria pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). Todavia, o TRF3 negou seguimento ao recurso. Vitória após quatro derrotas seguidas A longa disputa jurídica e as constantes derrotas nos tribunais não desanimaram o regional paulista, que decidiu impetrar, no STJ, Agravo em Recurso Especial para que o referido tribunal superior analisasse e julgasse a matéria. O caso foi julgado pela segunda turma e, a decisão, do relator ministro Hermam Benjamim, ao analisar as divergências jurisprudenciais, deu provimento ao Recurso Especial interposto pelo CRA. “Sendo certo que as atividades da empresa não se enquadram apenas como factoring convencional, é mister a inscrição no Conselho Regional de Administração”, disse. Com isso, o CRA-SP obteve, em 2017, a sua primeira vitória judicial, mas a batalha ainda não haveria de acabar. A empresa recorreu e interpôs Embargos de Divergência no Recurso Especial, sustentando que existiria divergência jurisprudencial sobre a exigibilidade de registro para as empresas de factoring no STJ. No dia 28 de outubro de 2020, o pedido foi julgado pela primeira seção do STJ que, por unanimidade, decidiu “não conhecer” do recurso, visto que não havia divergência a ser sanada. Para a Corte, a inscrição no CRA de empresas cujas atividades excedam o factoring convencional é matéria pacífica, sendo que a análise, anteriormente realizada, do objeto social da empresa demonstrou que sua atuação não se resumia ao factoring convencional. Sendo assim, após longa batalha judicial, o STJ decidiu pela exigibilidade do registro para a empresa, tendo em vista que suas atividades extrapolam o factoring convencional. Para o diretor de Fiscalização e Registro do CFA, Carlos Alberto Ferreira Júnior, a vitória final do CRA-SP reforça, mais uma vez, que a Fiscalização do Sistema CFA/CRAs atua fortemente na defesa da sociedade cobrando o registro em CRA das empresas e dos profissionais que desempenham atividades de Administração. “No caso em apreço, considerando que as atividades da empresa extrapolam o factoring convencional e, ao mesmo tempo, a permitem executar serviços ligados à Administração Financeira e Mercadológica, é necessário o seu registro no CRA-SP, conforme já sacramentado pelo STJ”, afirmou. Jurisprudência O CFA, por meio da Câmara de Fiscalização e Registro, divulga no site as jurisprudências com as decisões judiciais favoráveis à profissão. O interessado pode se cadastrar e receber decisões de interesse do Sistema CFA/CRAs, como “Consultoria e Assessoria em Gestão Empresarial”, “Administração de Condomínios”, “Embaraço a Fiscalização/Sonegação de Informações e Documentos”, “Cargos Pertinentes ao Administrador”, entre outras. Clique aqui e confira. Ana Graciele Gonçalves Assessoria de Imprensa CFA
Evento reunirá mulheres para discutir ciência, empregabilidade e inovação

Fórum será 100% on-line com transmissão ao vivo pelo CFAPlay. Proposta é contribuir para a ampliação da atuação do público feminino no mercado de trabalho Fórum será 100% on-line com transmissão ao vivo pelo CFAPlay. Proposta é contribuir para a ampliação da atuação do público feminino no mercado de trabalho A Comissão Especial ADM Mulher do Conselho Federal de Administração (CFA) realizará, de 24 a 26 de novembro, o III Fórum das Mulheres da Administração. Nesta edição, o evento acontece em um momento muito oportuno: no próximo dia 19 é o Dia Mundial do Empreendedorismo Feminino, data criada pela Organização das Nações Unidas (ONU) para ampliar as oportunidades para as mulheres em todo o mundo. Atualmente, elas detêm um acesso médio entre 58% e 70% dos postos ocupados por homens na política, economia, educação e saúde. Segundo a coordenadora da Comissão, Cláudia Stadtlober, o objetivo do Fórum é, entre outras coisas, oportunizar conhecimentos relacionados às áreas de atividade da profissional de Administração e contribuir para a ampliação da atuação dessas mulheres no mercado de trabalho. “Nós, do Sistema CFA/CRAs, percebemos a importância e urgência em modificar o ambiente de negócios e aumentar a presença feminina em todos os segmentos do mundo do trabalho, em busca da equidade entre os sexos nas organizações, proporcionando formas em que a mulher desenvolva olhar crítico e reflexivo enquanto cidadã”, explicou a conselheira. Ela conta, ainda, que as ações as desenvolvidas pela Comissão ADM Mulher estão alinhadas com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. “Nossa intenção é aproximar o Sistema CFA/CRAs das mulheres profissionais de Administração por meio de eventos como o Fórum e fortalecer o engajamento entre a autarquia e as mulheres profissionais para futuros projetos”, disse. Programação diversificada O III Fórum das Mulheres da Administração discutirá diversos assuntos. No primeiro dia, o tema central do evento será “Mulheres na Ciência” e, entre os destaques estão a participação da física Márcia Barbosa que, em 2020, foi escolhida pela ONU Mulheres como uma das sete mulheres cientistas que moldaram o mundo e eleita pela Forbes Brasil como uma das 20 mulheres mais poderosas do Brasil; e da neurocientista Pâmela Billig Mello Carpes. No segundo dia, o time de peso formado por quatro mulheres falará sobre “Inovação”. Farão parte desse painel a sócia–Diretora da Divisão Internacional da Ability na Europa, a administradora Cláudia Tinoco; a Raquel Boechat, que é empreendedora há mais de 21 anos e sócia de empresas e projetos no Brasil e no Canadá; a fundadora da Intera e administradora Paula Moraes; e da empreendedora, escritora, financista e mentora co-founder na Orfeu Produções, Sabrina Quântica. Já no terceiro e último dia do Fórum, o assunto da vez será “Empregabilidade e carreira”. Para discutir o tema, o Fórum terá a participação da secretária de Relações Federativas e Internacionais do Rio Grande do Sul, em Brasília, Ana Amélia Lemos, e da empresária Ana Lúcia Bastos Mota, que é proprietária e dirige a Cerbra, empresa brasileira de referência no mercado de cerâmicas e porcelanatos. A programação também terá a participação das conselheiras federais e membros da Comissão ADM Mulher, as administradoras Claudia Stadtlober, Ione Salem e Aline Mendonça. Além disso, o público poderá conferir atrações culturais com a Kakau Art Teatro Cultural e grupo BR6. Inscrições O III Fórum das Mulheres da Administração é gratuito e voltado para as profissionais e estudantes de Administração, mas mulheres de outros segmentos também poderão conferir o evento. Não é preciso fazer inscrição para participar do encontro. O Fórum será totalmente on-line, com transmissão ao vivo pelo CFAPlay – canal do CFA no Youtube. O evento acontecerá das 19h às 21h. Serão emitidos certificados de participação com carga horária de três horas por noite, a todos que participarem, inclusive painelistas e palestrantes. Ana Graciele Gonçalves Assessoria de Comunicação CFA
WEBINAR – Fórum digital de Administração do Paraná – Tema: Ciência de Dados e Tecnologia para Negócios.

Participações e mediações: ***Adm. Sérgio Lobo – Presidente CRA-PR ***Adm. Ailton Dörl – Vice Presidente CRA-PR *** Adm. José Luiz Nicolelis – Diretor de eventos CRA-PR. Debatedores: ***Professor Rodrigo Alvez – Pós-Doutor em Economia aplicada pela ESALQ/USP *** Rubem Deiana – Assessor de Tecnologia CRA-PR