CRA-PR

Está aberta a Janela de Transparência das eleições do Sistema CFA/CRAs

Para consolidar a lisura do processo eleitoral, o Sistema CFA/CRAs tem uma novidade para 2020. Será possível fazer uma auditoria de código-fonte de sistemas, junto à empresa responsável – Infolog, das chapas inscritas nas eleições deste ano. Por se tratar de um processo sensível, os interessados terão que formalizar uma inscrição pelo e-mail janeladetransparencia@infolog.com.br, no período de 20 de agosto a 03 de setembro. Serão realizadas duas apresentações: a primeira no dia 10 de setembro de 2020, de 14h às 18h e a segunda no dia 11 de setembro, de 09h às 12h. O local onde essas apresentações ocorrerão será divulgado no dia 07 de setembro, sendo definido de acordo com as proporções adequadas para receber o número de inscritos. Regras:  É vedada a extração, impressão e/ou reprodução, mesmo que parcial,do código-fonte; É vedado ingressar no ambiente de apresentação dos códigos-fontes com qualquer instrumento que permita a cópia do código-fonte; Somente os inscritos que assinarem o termo de responsabilidade – mesmo aqueles que sejam membros de grupo já credenciado – acessarão o código por meio de ferramenta de visualização fornecida pela auditada. Os inscritos deverão apresentar à empresa auditada, com cópia à Comissão Permanente Eleitoral (CPE/CFA), o plano de testes, com antecedência mínima de 5 (cinco) dias úteis prévios à data da apresentação. Tal plano deve conter, no mínimo: I – Descrição geral do teste; II – fundamentação teórica; III – precondições para o teste; IV – escopo do procedimento; V – pontos de intervenção; VI – passos a serem realizados; VII – materiais necessários (passível de análise); VIII – possíveis resultados e impacto. Somente serão executados os planos de testes dos inscritos que tiverem a inscrição observada e homologada dentro do prazo e estiverem presentes no momento da realização dos mesmos. Planos de testes  Somente serão autorizados os planos de testes que forem tecnicamente viáveis; que não causem danos físicos aos equipamentos, pessoas e às instalações disponibilizados para os citados; e que sejam possíveis dentro do prazo da apresentação. Serão credenciados, no máximo, 2 (dois) técnicos/investigadores e um representante de chapa por cada grupo concorrente ao pleito. Assessoria de Comunicação CFA

Must University e Universidade Fernando Pessoa celebram convênio com o CFA

Profissionais de Administração registrados terão descontos especiais para estudar nessas instituições Na manhã desta quinta-feira, 20, o Conselho Federal de Administração (CFA) assinou dois importantes convênios voltados para o aperfeiçoamento acadêmico dos profissionais de Administração. Ambos os eventos ocorreram durante reunião plenária da autarquia, em Brasília (DF), com a participação on-line dos representantes das instituições de ensino. O primeiro acordo foi celebrado com a Must University, instituição de ensino sediada em Boca Raton, no sul do estado da Flórida, Estados Unidos. Ela foi fundada em 2017 pelo professor e mestre em Administração, Antonio Carbonari Netto, que também é fundador do grupo Anhanguera Educacional S.A. e incentivador do ensino a distância desde 1980. A Must University oferece cursos na modalidade 100% on-line em três idiomas: português inglês e espanhol. Além disso, oferece no Brasil programas de mestrado nas seguintes áreas: Negócios Internacionais; Gestão de Cuidados da Saúde; Tecnologias Emergentes na Educação; e Administração com concentração em Finanças, Recursos Humanos, Marketing Digital e Proteção de Dados. “Faremos uma estratégia especial para todos os profissionais de Administração do Sistema CFA/CRAs. Vamos ter profissionais para acompanhar esse público e, em Boca Raton, teremos uma equipe para recepcionar esses profissionais”, afirmou Carbonari. Em seguida, o CFA assinou o convênio com a Universidade Fernando Pessoa (UFP), que fica na cidade do Porto, em Portugal. “Vamos trabalhar com afinco e dedicação para realizar projetos que vão beneficiar ambas partes. Obrigado a todos pelo voto de confiança”, disse o administrador da Fundação Fernando Pessoa e professor da UFP, Miguel Trigo. O diretor de Relações Internacionais e Eventos do CFA, Gilmar Camargo, lembrou que essa parceria começou a ser desenhada no Fórum Internacional de Administração, realizado em 2019, em Palmas-TO. O evento contou com a participação de Trigo e, naquela oportunidade, eles conversaram sobre o assunto. “A assinatura desse acordo concretiza todas aquelas ideias”, falou Gilmar. Para o presidente do CFA, Mauro Kreuz, o dia foi marcante. “Celebrar estes convênios é dar um passo na internacionalização das nossas atividades. O acordo foi aprovado no plenário do CFA com unanimidade, o que mostra a confiança do Conselho com este termo de cooperação e os benefícios que eles trarão para os mais de 400 mil profissionais de administração de todo o Brasil”, declarou. Em ambos os convênios, o CFA e as duas instituições de ensino comprometem-se a conjugar esforços com vista ao desenvolvimento de cooperação nos domínios da formação do ensino superior e da investigação científica e técnica, designadamente por meio da organização de propostas conjuntas para a criação de pós-graduação stricto sensu de natureza profissional. Além disso, o convênio com a Must University recebeu um aditivo, a fim de garantir a ampla cooperação entre as partícipes na qualificação de Profissionais de Administração registrados no Sistema CFA/CRAs, com vistas ao seu crescimento pessoal e profissional, por meio de descontos progressivos em todos os programas de mestrado da referida instituição. Em breve, os convênios receberão outros termos aditivos para especificar os cursos que serão ofertados para os profissionais de Administração, além do acesso aos descontos, e outros desdobramentos como intercâmbio, visita técnica, entre outros. Ana Graciele Gonçalves Assessoria de Comunicação CFA

Manual de Gestão de Contratos está disponível

Foi lançado, nesta quarta-feira, 19, durante a Reunião Plenária do CFA, o Manual de Gestão de Contratos. A publicação, criada pelo Conselho Federal de Administração (CFA), por meio da Câmara de Administração e Finanças (CAF), visa formalizar e padronizar os procedimentos que devem ser seguidos nas atividades administrativas e financeiras do Sistema CFA/CRAs. Manual foi lançado durante Reunião Plenária. Evento acontece na sede do CFA, em Brasília. Para o diretor da CAF, Francisco Rogério Cristino, o Manual também poderá ser usado por outros conselhos profissionais e todos profissionais que trabalham diretamente com contratos, licitações e convênios. “O guia traz todas as informações necessárias e está atualizado com dados de 2020. Ele vai servir muito para os CRAs e os gestores públicos que atuam com gestão de contrato”, disse. Diretor da CAF, Rogério Cristino, em entrevista para a Rádio ADM. O Manual é prático e de fácil utilização. Foi todo construído a fim de facilitar o dia a dia dos colaboradores do Sistema que lidam diretamente com procedimentos administrativos, financeiros contábeis. Atemporal, ele poderá ser consultado a qualquer momento. Além de padronizar os processos, o ele promove a melhoria contínua das atividades executadas. “Estou muito satisfeito em entregar esse material. Agradeço a gestão do presidente Mauro, que apoiou a realização deste projeto, ao superintendente do CFA, Joaquim Luciano, e o diretor da Câmara de Desenvolvimento Institucional, Diego da Costa, pelo trabalho do projeto gráfico do Manual”, afirmou. O Manual de Gestão de Contratos está disponível para download no site do CFA. Clique aqui e confira. Ana Graciele Gonçalves Assessoria de Comunicação CFA

Vem aí a Jornada Acadêmica de Administração

A pandemia da Covid-19 impôs uma nova realidade na vida de estudantes de Administração de todo o país. Com a paralisação das aulas presenciais, alunos e professores se reinventam nas plataformas de ensino a distância. Pensando nesse público e a fim de aproximar os discentes do Sistema CFA/CRAs, o Conselho Federal de Administração (CFA) promoverá, de 25 a 27 de agosto, a Jornada Acadêmica de Administração. O evento é uma iniciativa da Câmara de Desenvolvimento Institucional (CDI) do CFA que, durante esta quarentena, tem promovido vários debates on-line por meio de lives no Instagram, palestras e webinars no canal do Youtube, o CFA Play. “A experiência tem sido tão positiva que decidimos formatar um evento totalmente digital, direcionado para os estudantes”, explica o diretor da CDI, Diego da Costa. A programação da Jornada também foi pensando no público acadêmico. Os temas que serão abordados tratam dos desafios e do futuro da profissão. “People Analytics com foco no profissional de Administração”, “Mercado de trabalho para o profissional de Administração” e o “Futuro da Educação Superior – as novas DCNs de Administração” são as palestras do evento. A abertura e o encerramento serão realizados pela diretora de Formação Profissional do CFA, Cláudia Stadtlober. Para participar, basta acessar o canal CFAPlay, no YouTube, no dia e horário previstos na programação. Serão emitidos certificados de participação para todos que fizerem a solicitação por meio do link, que será divulgado no chat, ao final do evento. Confira, abaixo, a programação da Jornada Acadêmica de Administração. Data Horário Tema Envolvidos 25/08 16h15 Abertura Elisa Ventura eAdm. Cláudia Stadtlober 25/08 16h20 às 17h15 People Analytics, com foco no ADM Adm. Alexsandra Leite 26/08 16h15 Abertura Elisa Ventura 26/08 16h20 às 17h15 Mercado de trabalho para o ADM Douglas Veit 27/08 16h15 Abertura Elisa Ventura 27/08 16h20 às 17h15 Futuro da educação superior – Novas DCNs de Administração Adm. Cláudia Stadtlober 27/08 17h15 Encerramento Elisa Ventura eCláudia Stadtlober Ana Graciele Gonçalves Assessoria de Comunicação CFA

COVID 19: O Empurrãozinho que faltava

Para os que ainda não tinham percebido que já estamos vivendo e inseridos em uma sociedade 5.0, essa pandemia do Covid 19 serviu para abrir nossos olhos para as oportunidades que não estavam sendo devidamente aproveitadas. Infelizmente, muitas empresas que não estavam conectadas, preparadas para essa nova sociedade 5.0, não sobreviverão pelas dificuldades trazidas pela pandemia, notadamente as relacionadas às decisões de fechamento do fluxo econômico, mas por outro lado, muitas outras empresas surgirão e/ou serão fortalecidas, principalmente aquelas que se anteciparam ou perceberam as oportunidades desse novo momento. Mais uma vez fica enfatizada a necessidade de estarmos atentos e reparados na gestão das organizações para as contínuas mudanças através de inovações, basta recordarmos como ocorreram as evoluções, chamadas de revoluções dos processos de industrialização em busca da redução de custos: 1ª. Revolução Industrial, iniciada no Sec. XVIII com a mecanização da produção; 2ª. Revolução Industrial, iniciada no Sec. XIX com a eletricidade, a linha de montagem, a produção em série e a redução de custos pela escala de produção (Fordismo); 3ª. Revolução Industrial, iniciada nos anos 70, sec. XX, com a automação e computadores programáveis com o surgimento dos Robôs no processo de industrialização; Atualmente, no sec. XXI, estamos vivendo a 4ª. Revolução industrial, com a aplicação das Tecnologias de Informação e comunicação, possibilitada pela Internet somada à Inteligência Artificial, (I.A.), o armazenamento em Nuvem (Cloud), a Robótica, Realidade Virtual, a Internet das Coisas, surgindo o “sistema de produção ciber-físicos”, com a interação e comunicação também entre máquinas. Até então, essas transformações sempre ocorreram no âmbito dos processos de industrialização, na busca constante da redução de custos, mas também, na busca da atenção dos desejos e necessidades de consumidores, evoluindo de um processo de industrialização de massa, sem personalização, para retornarmos melhores na atenção ao mercado e das organizações com a personalização de massa possibilitada pela flexibilização dos processos através da tecnologia. A Sociedade 5.0 foi um termo utilizado em 2017, pelo Japão no CeBIT em Hanover, para apresentar uma abordagem que se volta para o ser humano, utilizando-se de toda essa tecnologia disponível com a revolução 4.0 para estar a serviço do homem, dando um impulso para a humanização das organizações, . Yoko Ishikura, consultora independente do Fórum Econômico Mundial, alerta para essa revolução tecnológica e garante que a iniciativa “Sociedade 5.0” pretende “posicionar o ser humano no centro da Inovação e transformação tecnológica”. Quem esteve acomodado com o sucesso obtido até então e não se ligou e acompanhou as mudanças ocorrendo ao seu redor, achando que a digitalização dos seus processos era algo dispensável, foi pego de surpresa pela pandemia Covid-19 e possivelmente sofrerão as consequências da falta de inovação ou de dificuldades de adaptação emergencial. Já tivemos oportunidade de ouvir sobre empresas que rapidamente se adaptaram para o E-commerce, para o Home office, inclusive ampliando seus negócios, porque possivelmente estavam mais “antenada” e preparadas para a sociedade 5.0, bastando esse “empurrãozinho”  para esse novo cenário, essa nova oportunidade de negócio do momento e quem sabe, não será esse o novo modus operandi da empresa também após a pandemia. Segundo SEBRAE (2018), as Micro e Pequenas Empresas no Brasil representavam 98% das organizações constituídas e sem sombra de dúvidas, são essas as empresas que mais sofrerão com a pandemia, pela dificuldade de terem uma orientação profissional mais adequada a essa nova realidade, apesar de já estarem inseridas nesse contexto de sociedade 5.0 através de aplicativos de nosso dia-a-dia como uber, Netflix, Nubank, iFood, moeda digital etc. Por todas as revoluções que já passamos, as mudanças sempre ocorreram, e junto com elas os desejos e as necessidades da sociedade e por consequência, dos consumidores abrindo novos empregos e novas oportunidades de negócios, bastando para sobreviver nesse contexto, de adaptações, de inovações gradativas ou disruptivas, que o mercado  sinaliza constantemente e que os gestores precisam estar alerta. O grande trunfo que temos nas mãos enquanto Administradores é que as transformações e as mudanças fazem parte de nossa formação e de nosso dia-a-dia profissional e a única certeza que temos é que precisamos estar constantemente nos adaptando e preferentemente nos antecipando às mudanças, para não sermos surpreendidos e estarmos prontos para ajudarmos as empresas nesse momento de dificuldades pelo qual estão passando. Como Alvin Toffler já havia nos alertado: “Os analfabetos do século 21 não serão aqueles que não sabem ler e escrever, mas aqueles que não podem aprender, desaprender e reaprender”. Adm. Leonidas Lopes de Camargo-MsC Delegado da Seccional Foz do Iguaçu-CRA-Pr. “O CRA-PR não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do(a) autor(a)”

Como ser um profissional extraordinário no mercado de trabalho

Você sabe o que são as soft skills? Nesta pandemia, o termo ficou em evidência, pois a quarentena pôs à prova a valorização das competências comportamentais. Para falar mais do tema, o Conselho Federal de Administração (CFA), por meio da Câmara de Desenvolvimento Institucional (CDI), convidou a administradora, doutora em Gestão e mestre em Educação e Desenvolvimento Humano, Ana Carvalho, para apresentar a palestra “As soft skills como ferramentas de gestão”. O evento on-line faz parte do projeto “ADM Eventos”, lançado nesta quinta-feira, 13 de agosto. Para entender melhor o tema, Ana fala que é preciso compreender o cenário atual. Segundo ela, não há mais fronteiras no mundo e é importante entender esse contexto para saber como se posicionar. “As coisas estão acontecendo e esse cenário está cada vez mais mutante. Isso requer novas atitudes e um novo olhar. Precisamos dessa rapidez para não perder o bonde pelo caminho”, falou. As soft skills são as competências comportamentais, sociais, emocionais e mentais ligadas à personalidade de cada indivíduo. A administradora explicou que elas são aprendizados subjetivos e difíceis de serem analisados, mensurados, pois são complexos. No cenário atual, algumas soft skills têm sido essenciais: trabalho colaborativo, flexibilidade, capacidade de trabalhar sob pressão, comunicação assertiva, orientação para resultados, resiliência e liderança de equipe. “Ao contrário das hard skills, que são as habilidade técnicas como a fluência em um idioma ou o domínio de uma tecnologia, as soft skills têm relação com os relacionamentos e interações entre as pessoas, como a liderança, o trabalho em equipe, entre outros”, disse Ana. A administradora comentou, durante a palestra, que atualmente as empresas contratam por competências técnicas, mas demitem por comportamento. “Por isso a importância e a necessidade de se investir nas soft skills”, defendeu a palestrante, citando o caso do Ayrton Senna. Segundo ela, o piloto de Fórmula 1 não era bom em pilotar em pista molhada, mas buscou treinar até tornar-se um excelente competidor em tempos de chuva. “A gente tem que pensar: no que eu não sou tão bom? E buscar melhorar isso. Estamos numa época favorável, pois há muita oferta de cursos on-line, inclusive gratuitos”, aconselhou. “Viemos ao mundo para fazer um trabalho extraordinário” Na palestra, Ana reforçou muito a necessidade de buscar ser um profissional extraordinário. Para isso, ela comentou que é preciso investir na inteligência emocional. “Os jovens não dão a devida importância ao valor da inteligência emocional no ambiente de trabalho, mas as habilidades que ela envolve são cruciais para ter foco, motivação e colaborar de maneira”, disse, citando a frase do psicólogo e autor do livro Inteligência Emocional, Daniel Goleman. No contexto atual, a administradora explica que é preciso estar apto a mudanças. “Hoje em dia, e daqui em diante, só posição, status, experiência, tempo de serviço, conhecimento, inteligência, já não bastam mais”, alertou. Ela lembrou, ainda, que, a célebre frase de Charles Darwin, nunca fez tanto sentido como agora: “Não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente, mas o que melhor se adapta às mudanças”. Para quem quer começar a desenvolver tais habilidades comportamentais, Ana também discorreu com mais detalhes sobre algumas soft skills como colaboração, flexibilidade, resiliência, equilíbrio emocional, comunicação assertiva, planejamento e tomada de decisão, relacionamento interpessoal, criatividade, orientação para resultados, proatividade, ética, entre outros. Contudo, não basta fazer cursos ou ler sobre o assunto. “É preciso aplicar essas habilidades. Converse com todo mundo, do servente ao presidente. Como um mar, as soft skills não separam, mas unem.”, afirmou a palestrante. Ao final, Ana respondeu perguntas dos participantes. O ADM Eventos é um projeto da CDI/CFA cujo objetivo é realizar palestras on-line a fim de oportunizar conhecimentos para os profissionais e estudantes de administração e campos conexos sobre assuntos relevantes e atuais do universo da administração de forma prática e interativa por meio da plataforma Youtube, no canal CFAPlay. Até o final do ano, serão promovidas outras palestras com temas que foram sugeridos pelos profissionais e estudantes de administração que acompanham o CFA nas redes sociais. Ao final de cada encontro, os participantes recebem certificado de participação. Clique aqui e assista a íntegra da palestra “As soft skills como ferramentas de gestão” proferida pela administradora Ana Carvalho. Ana Graciele Gonçalves Assessoria de Comunicação CFA

Mudanças incluem metas a serem alcançadas pelos servidores

Por conta da pandemia da Covid-19, pessoas do mundo inteiro foram obrigadas a trabalhar de casa. No entanto, essa já era uma forte tendência em vários países e o governo federal brasileiro já vinha trabalhando na formalização da modalidade há algum tempo. Em julho, o Ministério da Economia, por meio da Secretaria de Gestão e Desempenho de Pessoal, autorizou a adesão ao teletrabalho para servidores públicos federais mesmo após a pandemia. O governo divulgou orientações e normas para home office dos servidores públicos compiladas na Instrução Normativa (IN) nº 65, que passam a valer a partir do dia 1º de setembro. Na última quarta-feira, o Conselho Federal de Administração (CFA) conversou com a diretora do Departamento de Provimento e Movimentação de Pessoal da Secretaria de Gestão e Desempenho de Pessoal, Luiza Lemos Roland, e com a gerente do Escritório de Projetos na CGU, Priscila Diniz, sobre a IN. O debate foi pelo canal oficial do CFA no Youtube e trouxe esclarecimentos sobre as mudanças que estão por vir. Dados De acordo com o Ministério da Economia, a economia com diárias e passagens, por conta da pandemia, foi de R$ 270 milhões entre abril e junho. Ao todo, quase 360 mil servidores públicos federais estão trabalhando em casa, o que representa 63% do total da força de trabalho da Administração Pública Federal. Elisa Ventura Assessoria de Comunicação CFA

Encontro será híbrido: palestrantes na ESPM-SP e participantes on line

A Associação Nacional dos Cursos de Graduação em Administração (Angrad), em parceria com a Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), realizará, de 4 a 6 de dezembro de 2020, o 31º Encontro Nacional de Cursos de Graduação em Administração (Enangrad). Em razão da pandemia da Covid-19, o evento acontecerá no formato híbrido: palestrantes, autoridades e convidados acompanharão o Encontro nas instalações da ESPM, em São Paulo, obedecendo todos os protocolos de segurança sanitária, e os participantes inscritos vão acessar o evento de forma remota por meio de uma plataforma estável e de confiança. Nesta edição, o tema do Enangrad será Novas DCNs: Inovação, Tecnologia e Mercado”. Em comunicado oficial divulgado no site, o presidente da Angrad, a diretora de Ensino e Pesquisa da Angrad, e o coordenador do curso de graduação da ESPM e coordenador geral do 31º Enangrad, Edson Kondo, Manolita Correia Lima e Marcelo Rocha e Silva Zorovich, respectivamente,  afirmam: “Queremos que estudantes, professores, pesquisadores e gestores dos cursos de Administração se reconheçam na referida programação e se juntem a nós em uma edição dedicada à discussão das perspectivas abertas pelas Novas Diretrizes Curriculares do Curso de Graduação em Administração.”. Em breve, a Angrad comunicará mais informações sobre a programação das atividades e todas as especificações técnicas para a melhor transmissão do 31º Enangrad. Nesta edição, haverá uma programação voltada para os estudantes fortalecida pela indicação especial de um coordenador para o Enangrad Júnior, professor Jaércio Alex Silva Barbosa. Quem tiver interesse de participar da Programação Científica com o status de autor, submetendo artigos resultantes de pesquisa, ensaios acadêmicos ou estudos de casos, ainda terá um tempo adicional para se preparar, pois o cronograma de submissão e avaliação dos trabalhos será ampliado em algumas semanas. Todas as informações e inscrições estão no site https://www.enangrad.org.br/eventos/31-enangrad Fonte: Angrad

CFA promove lançamento do IGM-CFA 2020

Estudo acaba de ganhar nova versão. Levantamento consiste em uma métrica da governança pública nos municípios brasileiros a partir de três dimensões: Finanças, Gestão e Desempenho Auxiliar gestores municipais a visualizar as necessidades e/ou boas práticas de sua região, priorizar políticas públicas, além de promover o debate sobre a importância da gestão municipal profissional. Esse é o objetivo do Índice CFA de Governança Municipal (IGM-CFA), estudo realizado pelo Conselho Federal de Administração (CFA) e que acaba de ser atualizado. “A versão do IGM-CFA 2020 foi desenvolvida com intuito de reduzir discrepâncias identificadas em versões anteriores. A sistemática se manteve, sendo que as alterações realizadas se deram, basicamente, na implementação de outliers e no cálculo da meta”, explica o diretor de Gestão Pública do CFA, Fábio Mendes Mâcedo. Atualmente a versão 2.0 da ferramenta abrange 5.569 municípios, com separação por clusters para agrupar e tornar o diagnóstico dos dados mais real. Houve, ainda, o acréscimo dos indicadores Saneamento e Meio Ambiente e das variáveis Taxa de Cobertura de Creche; IDEB 9º ano; Mortes no Trânsito e Tratamento de Esgoto. A nova metodologia também leva em consideração os outliers ou pontos fora da curva que são aqueles dados que se diferem de forma acentuada em relação ao grupo. IGM-CFA O estado de São Paulo ficou com a melhor média no IGM-CFA, com nota 6,25. Já o lanterna do ranking estadual é o Amapá, com 4,16, numa escala que vai de 0 a 10 pontos. Esse valor é calculado com base nas três dimensões: Finanças, Gestão e Desempenho. “O município que consegue gerir suas finanças, com base nas regras de boa gestão fiscal, aplicadas às ferramentas de gestão com intuito de fortalecer o planejamento e a excelência nos processos e, por fim, faz boas entregas à sociedade, alcança uma boa nota no IGM-CFA”, explica Fábio. Os cinco municípios que lideram o ranking da Região Sudeste são do estado de São Paulo. Destaque para Votuporanga, que alcançou nota 8,47. Cidades de Mato Grosso dominam o ranking da Região Centro-Oeste. Nas regiões Norte, Sul e Nordeste houve um equilíbrio maior entre os estados. Finanças A dimensão Finanças analisa investimentos per capita em educação e saúde, índice fiscal, equilíbrio previdenciário e custo do legislativo. “Com base nos dados apresentados, foi possível perceber que os municípios brasileiros passam por um período de grave crise fiscal, sendo acompanhada de uma crescente demanda por serviços e gastos públicos”, reflete Fábio. Contudo, o diretor explica que alguns municípios estão conseguindo superar tais desafios. “O IGM-CFA foi criado com esse objetivo: mostrar as melhores práticas do país para que sejam replicadas”, diz. Nessa dimensão, o município Água Boa, em Mato Grosso, alcançou nota 9,49 e lidera o ranking em Finanças.  Confira, abaixo, os 10 melhores municípios na dimensão Finanças:   Gestão Pérola D’Oeste, no Paraná, alcançou a melhor nota em Gestão: 9,49. Esta dimensão busca avaliar os instrumentos que são utilizados pelos municípios que facilitam a gestão dos recursos públicos. “Ter profissionais capacitados torna-se essencial na geração de valor público, uma vez que o planejamento, captação de recursos, estudos, projetos e processos são mais bem executados quando entram em cena pessoas com conhecimentos específicos em tais áreas”, explica o conselheiro do CFA. A seguir, conheça os melhores municípios com notas na dimensão Gestão.   Desempenho O quanto o município arrecada, investe e gerencia seus recursos vai refletir no Desempenho. Esta dimensão reúne indicadores na área de educação, saneamento e meio ambiente, saúde, segurança e vulnerabilidade social. Os dez melhores municípios nessa dimensão são da Região Sudeste, sendo que sete fazem parte do estado de São Paulo. Adamantina lidera o ranking, com nota 9,52.  “As entregas efetivas à sociedade são relacionadas da forma como o recurso público é disponibilizado e como é feita sua gestão. O recurso em quantidade suficiente, porém mal gerido, não alcança seu objetivo. Por isso, a dimensão Desempenho pode ser considerada como a mais importante, pois avalia realmente a realidade municipal, entretanto para se alcançar bons resultados nesta dimensão, as anteriores – Fiscal e Gestão – são imprescindíveis”, avalia Fábio Macedo. Confira o ranking dos dez melhores municípios na dimensão Desempenho.   Saiba mais Para ter mais detalhes do IGM-CFA 2020 basta acessar o site http://igm.cfa.org.br.  No portal, é possível ver o ranking completo dos oito grupos de municípios e ainda fazer comparações. O site também tem o acesso exclusivo para os profissionais de Administração, com informações complementares do Índice. Além disso, a CGP/CFA fez uma análise completa com a visão geral do Brasil. Para acessar o estudo completo, clique aqui e faça o download do documento. Ana Graciele Gonçalves Assessoria de Comunicação CFA

Prestadoras de serviços terceirizados devem ter registro em CRA

A justiça reconhece mais uma vez a necessidade de registro de pessoa jurídica em Conselho Regional de Administração (CRA). O caso mais recente aconteceu no Pará após o Sindicato das Empresas Prestadoras de Serviços Terceirizados que, inconformado com o edital de licitação para contratação de empresa para prestação de serviço terceirizado de apoio administrativo, impetrou mandado de segurança contra o pregoeiro e o presidente da Imprensa Oficial do Estado do Pará. O edital de licitação determinava que, para participar da seleção, a empresa deveria ter registro em CRA e apresentar atestado de capacidade técnica, documento que também é fornecido pelo Regional. Contudo, o Sindicato alegou que tais determinações eram abusivas por violar a competitividade. Na oportunidade, ele pleiteou, ainda, que os atestados registrados e emitidos pelo Sindicato fossem aceitos no certame. Porém, os argumentos da entidade não foram acatados pela 5ª Vara da Fazenda Pública do Tribunal de Justiça do Pará. Nos autos do processo, o juiz de direito Raimundo Rodrigues Santana afirmou que “tratando-se da contratação de uma empresa cuja atividade básica está relacionada à Administração e à seleção de pessoal, a existência de um administrador, devidamente registrado no órgão de classe, é imprescindível. É razoável, pois, aceitar que a seleção da mão de obra que será utilizada para prestação do serviço, consista em uma atividade típica e privativa do profissional habilitado em Administração”. O juiz também rejeitou a possibilidade de o Sindicato apresentar atestados de capacidade técnica. Para ele, tal documento não pode ficar a cargo das próprias empresas interessadas. “Portanto, neste caso, seriam os CRAs as entidades competentes para registrar e firmar a autenticidade aos atestados apresentados, garantindo à Administração Pública a idoneidade das informações prestadas”, justificou o juiz na sentença que proferiu. Portanto, não restou dúvidas de que é válida a previsão de exigência de registro no CRA em edital de licitação para a escolha de empresas prestadoras de serviços de terceirização de mão de obra. Do mesmo modo, os CRAs são competentes para a emissão de atestados de capacidade técnica em sua área de atuação. Jurisprudência O CFA, por meio da Câmara de Fiscalização e Registro, divulga no site as jurisprudências com as decisões judiciais favoráveis à profissão. O interessado pode se cadastrar e receber decisões de interesse do Sistema CFA/CRAs, como “Consultoria e Assessoria em Gestão Empresarial”, “Administração de Condomínios”, “Embaraço a Fiscalização/Sonegação de Informações e Documentos”, “Cargos Pertinentes ao Administrador”, entre outras. Clique aqui e confira. Ana Graciele Gonçalves Assessoria de Comunicação CFA

No Dia do Estudante, CFA lança site voltado para alunos da Administração

Hoje, 11 de agosto, é Dia do Estudante. Para celebrar a data, o Conselho Federal de Administração (CFA) lança um site voltado exclusivamente para os acadêmicos de Administração. Na landing page http://cfa.org.br/estudante/, os alunos terão acesso a conteúdos direcionados à profissão, à vida acadêmica e às novidades do mercado de trabalho. O diferencial, no site voltado para o estudantes, é o design e a linguagem criados para promover o engajamento desse público. Ao acessar a página, o aluno é convidado a fazer um cadastro. Ao preenchê-lo, ele passará a receber todas as informações do mundo da Administração. Mas não é só isso: no site estarão reunidos outros projetos voltados exclusivamente para os estudantes. O “Isso é ADM” é um podcast que já caiu no gosto da “galera” da Administração por trazer entrevistas e bate-papos descontraídos com especialistas sobre os temas mais atuais relacionados à carreira e ao mercado de trabalho. No “Fala aí, estudante”, os universitários assistem vídeos com dicas e assuntos em alta na área da Administração. E no “Aluno on-line”, eles terão acesso a matérias jornalísticas que abordam temas pertinentes à profissão. Além do ponto de vista de especialistas e profissionais já conceituados na área da Administração, os conteúdos também buscam trazer o depoimento de discentes sobre os temas. Projetos Achou que tinha acabado? Dentro da página dos estudantes, eles terão acesso aos projetos desenvolvidos pelo CFA. Um deles é a “Jornada Acadêmica”, que acontecerá nos dias 25, 26 e 27 de agosto. O evento será totalmente on-line e vai trazer uma programação intensa com os assuntos mais quentes da área da Administração. E o melhor de tudo? Com certificação para quem participar do evento. Para ter acesso a essa e a outras novidades, visite o site: http://cfa.org.br/estudante/ e navegue pelo mundo da Administração. Ana Graciele Gonçalves Assessoria de Comunicação CFA

Como está a vida dos estudante em meio à pandemia?

Nesse cenário cheio de incertezas, discentes do curso de Administração compartilham suas experiências e falam das expectativas e das angústias com as aulas virtuais e a possível retomada das atividades presenciais Desde o final de fevereiro, quando o primeiro caso de Covid-19 foi confirmado no Brasil, a vida no país já não é a mesma. Isolamento e distanciamento social, suspensão de atividades presenciais não essenciais, mudanças de hábitos, entre outros, passaram a fazer parte do dia a dia do brasileiro. Um dos segmentos mais impactados com a pandemia é o da educação. No ensino superior, professores e alunos de faculdades públicas e privadas tentam buscar alternativas para contornar a crise sem prejudicar demasiadamente a aprendizagem em um cenário ainda cheio de incertezas.             Walisson está no último semestre do curso de Administração. O estudante do último semestre do curso de Administração da Faculdade Anhanguera de Ciências e Tecnologia de Brasília (Faciteb), Walisson Santos Soares, conta que desde o início da quarentena as aulas presenciais passaram a ser on-line. A Instituição onde ele estuda já conta com um sistema que possibilita o ensino remoto e, muito antes da pandemia, ele já tinha cursado algumas disciplinas a distância. Mesmo com um notebook que, segundo ele, “não está 100%, mas atende as minhas necessidades”, e uma internet que não é a mais veloz, a adaptação para o ensino 100% digital foi tranquila para ele. “Consegui focar bem nos estudos. Tudo é questão de disciplina”, orienta o estudante. Para dar conta da demanda da faculdade e do estágio – que também passou a ser remoto -, Walisson separou sua rotina de estudos por turnos. “Estudo em média 1h30 pela manhã e 2h30 a tarde. A noite, são mais duas horas de estudos. Já nos finais de semana, gasto cerca de três a cinco horas, dependendo do decorrer do dia”, disse. Retorno ao presencial As faculdades privadas, em Brasília, estavam se preparando para retomar as atividades presenciais, mas um imbróglio jurídico trouxe ainda mais incertezas para professores e estudantes. Walisson teme uma volta sem planejamento. “Fico com um pouco de medo, pois não acho que estamos prontos para o retorno total. Não são todas as pessoas que têm consciência e cuidado”, alerta o estudante. Apesar da preocupação com relação ao trabalho e ao cenário de incertezas, Walisson faz planos para o futuro. Atualmente, ele tem uma corretora de seguros e busca, no marketing, reforçar as vendas on-line. Além disso, Walisson tem um projeto de dança para pessoas com deficiência motora, visual e auditiva e quer colocar a ideia em ação para melhorar a vida desse público. Segundo ele, a vida de estudante de Administração vai muito bem. “Separo bem meus estudos e, principalmente, o meu tempo para poder ter uma melhor performance em tudo. É preciso aproveitar cada minuto, aprendendo coisas novas e criando novos hobbies”, conta. Enquanto isso, nas universidades públicas… Maria Clara estuda na UnB e fala da expectativa das aulas remotas que vão começar no dia 17 de agosto. Boa parte dos estudantes das universidades estaduais e federais do país ainda não migraram para o ensino a distância. Em junho, em entrevista para o Correio Braziliense, a reitora da Universidade de Brasília (UnB), Márcia Abrahão, afirmou que não há possibilidade de retorno físico em 2020. Após ouvir a comunidade acadêmica, a UnB constatou que cerca de 6% dos estudantes não têm computador ou tablet. O acesso à internet para 30% dos alunos também não é de boa qualidade. Para garantir que a volta às aulas seja possível a todos, a UnB, com suporte do Ministério da Educação, resolverá essas lacunas e, no próximo dia 17, a instituição retomará as atividades de forma remota. A estudante do quarto semestre do curso de Administração, Maria Clara Amaral de Morais, ficou o primeiro semestre de 2020 inteiro sem aulas. Ela aproveitou o tempo livre para fazer um curso on-line, mas acha complicado concentrar-se nos estudos estando em casa. Antes da pandemia, ela contava apenas com um smartphone. “Com o início do isolamento social e a necessidade de ficar em casa, acabei comprando um notebook, que está me auxiliando tanto no trabalho como nos estudos”, explica. Com relação à nova plataforma adotada pela UnB, ela tem ressalvas. “Estamos tendo bastante dificuldade em explorá-la, já que é extremamente diferente da anterior e as orientações não estão claras, dificultando o uso da plataforma”, alertou a estudante. Com relação ao retorno da aulas remotas, Maria Clara está um pouco receosa. “Mas espero poder me dedicar ao máximo para fazer deste período uma oportunidade de grande aprendizado. Acho que o semestre poderá ser recuperado caso a plataforma escolhida pela UnB seja, de fato, eficaz. Como será uma nova experiência tanto para professores como para os alunos, espero que haja uma cooperação entre todos para concluirmos essa missão com êxito”, diz. O pulo do gato Enquanto a pandemia não acaba e as instituições de ensino superior públicas e privadas definem suas estratégias para a retomada das atividades, é bom definir uma rotina para estudar em casa. Walisson aposta na disciplina, enquanto Maria Clara tenta se adaptar à nova realidade. Quer saber mais? Confira as dicas que o CFA já deu para os estudantes que precisam estabelecer novas rotinas de estudos em tempos de pandemia. Clique aqui e confira. Ana Graciele Gonçalves Assessoria de Comunicação CFA

Apesar da pandemia, contrata-se!

Como estará o mercado de trabalho dos profissionais de Administração depois da pandemia? Essa é a pergunta considerada a de “um milhão de reais”. Apesar da indefinição do cenário, o administrador e criador do perfil no Instagram @JovemAdm, Diego Andreasi, conversou com o CFA na semana passada. Diego atua no setor de Tecnologia (startup e inovação) e é gerente de Incubadora de Empresas; professor de MBAs; e autor do livro “O Manifesto de um Jovem Administrador”. Durante a pandemia, ele lançou um e-commerce que interliga arte e tecnologia. Ele usou esse exemplo para explicar que, independente da área, se o profissional não entender, minimamente, de tecnologia será muito difícil se realocar no mercado. “Se você não se adaptar à tecnologia é um caminho bastante incerto”, reiterou. Entre as vagas futuras, incluindo as de cargos estratégicos, estarão interligadas com as habilidades tecnológicas. De acordo com Andreasi, desde o início da pandemia de Covid-19, muitas lojas aderiram à venda on-line de seus produtos e, com isso, cresceu também a adesão ao marketplace. O modelo é entendido por espaços virtuais que podem ser usados por outras empresas, geralmente menores, para disponibilizar seus produtos e serviços e, assim, realizar vendas. A Amazon e, mais recentemente, o Magazine Luiza são exemplos de marketplaces promissores. Para quem está se formando agora e busca informações do mercado, o administrador trouxe atualizações do setor de Recursos Humanos que podem ser determinantes no momento da contratação. Assista à live completa no Instagram. Elisa Ventura Assessoria de Comunicação CFA

Oportunidades para o Administrador com a LGPD

Autor: Adm. Julio Cesar Segantini – Administrador de Empresas, Especialização em Marketing e MBA em Negócios Digitais A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), Lei nº 13.709/2018, é um grande passo no regulamento das atividades de tratamento de dados pessoais. Ainda em trâmite no Congresso Nacional, a sua data de entrada em vigor, prevista inicialmente para agosto deste ano, poderá ser alterada para maio de 2021. O objetivo da LGPD é criar um cenário de segurança jurídica para garantir à proteção dos dados pessoais de todos os cidadãos que estejam no Brasil de forma igualitária, transparente e garantindo os direitos fundamentais. Vale ressaltar que dados pessoais são todas as informações que podem identificar uma pessoa, sejam números de documentos, características pessoais, qualificação pessoal ou profissional, dados biométricos, genéticos e, inclusive, informações sobre convicção religiosa, opinião política e filiação a sindicatos. Umas das maiores conquistas dessa lei será a padronização de normas e práticas para proteção dos dados, tanto em território nacional, como internacional. Na prática isso significa que, as pessoas físicas, que são as titulares dos dados, terão os seus direitos ampliados no que tange ao seu consentimento sobre os seus dados e terão esse direito garantido de forma acessível e eficaz. Dentre os direitos que serão concedidos aos titulares estão o acesso a esses dados com a possiblidade de atualização da informação e, inclusive, sua eliminação de bancos de dados e revogação do seu consentimento prévio para o tratamento desses dados. A anonimização, bloqueio ou eliminação de dados pessoais desnecessários, excessivos ou tratados em desconformidade com a LGPD. A portabilidade de dados pessoais a outro fornecedor do produto ou serviço, inclusive, admitindo que isso seja feito entre empresas concorrentes. A partir do momento que essa lei entrar em vigor, todas as empresas, públicas ou privadas, pequenas, médias ou grandes corporações, serão impactadas por ela. Afinal, até mesmo os dados dos empregados destas empresas precisarão estar em conformidade com a lei. Assim, tendo em vista do alcance da LGPD e, também, sabendo que o seu não cumprimento poderá trazer consequências econômicas para as empresas, como sanções e multas que vão de 2% do faturamento anual até R$50 milhões, abre-se uma grande oportunidade de atuação para os Administradores. O primeiro deles será a atuação como Encarregado de Dados ou DPO (Data Protection Officer), que será o responsável pelo tratamento dos dados pessoais nas empresas, fazendo a ponte entre o controlador de dados, a Agência Nacional de Proteção de Dados (ANPD) e o titular dos dados. Ademais, vejo muitas oportunidades para os administradores atuarem no âmbito corporativo com compliance, fazendo o diagnóstico organizacional de normas e procedimentos formais e informais existentes, fornecendo parâmetros e orientações para criação de regras de negócio, também criando e implementando essas regras e corrigindo ou adequando os procedimentos organizacionais. Também, há grande oportunidade de atuar junto ao setor de TI contribuindo para a análise sistêmica dos dados da organização e critérios de armazenamento das informações. Por último, há de se considerar que a implementação da LGPD nas organizações é algo novo e, portanto, pode desencadear outras atividades que ainda não podem ser mapeadas, dadas as circunstâncias e evoluções naturais das responsabilidades empresariais. Desta forma, uma grande oportunidade se abre para que os Administradores aproveitem esta área que será de vital importância para todas as organizações que serão impactadas pela LGPD. “O CRA-PR não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do(a) autor(a)”

Feliz dia dos Pais

O CRA-PR Parabeniza todos os Pais pelo seu dia – “Feliz dia dos Pais”

ADM Mulher quer realizar eventos virtuais até o fim do ano

Grupo também criou cartilha para ajudar os CRAs na criação de comissões da mulher Todas as primeiras quartas-feiras do mês, as profissionais de Administração do Sistema Conselhos Federal e Regionais de Administração (CFA/CRAs) que fazem parte do grupo ADM Mulher se reúnem para discutir temas voltados para o fortalecimento feminino na área da Administração. O último encontro aconteceu na noite de ontem, 5 de agosto. A reunião on-line contou com a presença de mais de 30 mulheres. A conselheira federal do CFA pelo estado do Rio Grande do Norte, Ione Salem, abriu o encontro. Segundo ela, “a pandemia mostrou que podemos nos reunir virtualmente e estamos produzindo muito”. Em seguida, a consultora Mírian Souza apresentou a mini palestra com tema “A força feminina na gestão de empresas sustentáveis”. Um dos assunto da pauta da reunião foi a implantação das Comissões da Mulher nos CRAs. O grupo responsável por este trabalho apresentou a cartilha que foi elaborada para ajudar nesse processo. O material tem 20 páginas com orientações e modelos de documentação necessários para formar um CRA Mulher. “A maioria dos CRAs ainda não tem uma comissão feminina, mas fazem trabalho relacionado a mulheres, principalmente eventos. Os Regionais do Rio Grande do Sul, do Rio de Janeiro, do Ceará e do Amazonas, por já terem um trabalho forte na área, se disponibilizaram a dar subsídio para desenvolver a cartilha para a implantação do CRA Mulher em todos os CRAs”, explicou a conselheira Ione. A cartilha apoiou-se nos objetivos da “Carta de Palmas”, documento criado, em 2019, na segunda fase do II Fórum das Profissionais de Administração, que aconteceu paralelo ao XVI Fórum Internacional de Administração, realizado na capital tocantinense. A Carta contempla as ações que a serem realizadas em 2020. Ione reforçou que todo o trabalho é voltado para o fortalecimento da mulher profissional de Administração. “Das 47 sugestões, nós priorizamos aquelas voltadas para o empreendedorismo, o mercado de trabalho e o empoderamento da mulher. O nosso foco é a profissão”, disse. As mulheres administradoras também conversaram sobre a realização de eventos. O grupo de trabalho que está a frente das lives e eventos digitais, formado por representantes dos CRAs do Paraná, Ceará, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, apresentou objetivos e proposta de temas, assim como propostas de datas. A expectativa é que eles sejam realizados mensalmente até dezembro deste ano. Ana Graciele Gonçalves Assessoria de Comunicação CFA

Acesso exclusivo ao IGM-CFA acaba de completar um ano

O acesso exclusivo ao site do Índice CFA de Governança Municipal (IGM-CFA) acaba de completar um ano. Ele foi criado para oferecer informações complementares do estudo feito pelo Conselho Federal de Administração (CFA). Por meio dele, profissionais de Administração podem consultar, também, outros materiais voltados para a gestão pública como cartilhas, guias, cases de sucesso, entre outras publicações. Atualmente, o acesso exclusivo ao IGM tem 561 usuários cadastrados, sendo que 511 profissionais de Administração e empresas tiveram o cadastro aprovado por terem o registro regular em Conselho Regional de Administração (CRA). Desde a sua criação, foram mais de 8 mil acessos. As visitas diárias, por mês, também alcançaram um bom índice: no início de agosto, até o fechamento desta matéria, essa média já estava em 38. O diretor de Gestão Pública do CFA, Fábio Mendes Mâcedo, lembra que o conteúdo exclusivo está em permanente atualização, constituindo-se, dessa forma, em um grande diferencial para os profissionais de Administração e empresas registradas em CRAs. “Isso permite um aprofundamento de estudos, seja na prestação de serviços de consultoria municipal, no assessoramento a prefeitos e vereadores, bem como na realização de diagnósticos para fomentar o empreendimento local, gerando renda e desenvolvimento econômico e social dos municípios brasileiros”, explicou. As pessoas físicas e jurídicas registradas junto em CRA e que estejam em situação regular poderão consultar conceitos sobre os indicadores que compõem o IGM-CFA; ter acesso aos painéis interativos com mapas dos indicadores do Índice; e consultar a biblioteca com artigos técnicos, guias, casos de sucesso, legislação relacionada aos municípios, entre outros documentos relacionados aos municípios. Além disso, o acesso exclusivo oferece capacitação contendo a relação de ofertas de cursos gratuitos ou pagos, por meio de parcerias, voltados para a gestão pública; comparação das edições anteriores do Índice e um simulador do IGM-CFA, no qual será possível aferir o desempenho do município a partir da melhoria de um determinado indicador ou suas variáveis. É fácil ter acesso exclusivo  Como acessar: O acesso exclusivo é feito por meio do site: www.igm.cfa.org.br. No portal, o profissional de Administração clica na aba “Acesso exclusivo”. Quem ainda não tem login e senha para ter acesso ao estudo, é preciso fazer um cadastro. Uma vez preenchidas as informações solicitadas, é preciso aguardar a validação por e-mail. Após isso, o profissional de Administração terá acesso exclusivo ao IGM-CFA 2020. Ana Graciele Gonçalves Assessoria de Comunicação CFA

Mito e sucesso

Entenda o que são as Startups unicórnio e suas principais características Criaturas míticas semelhantes a cavalos, mas com um chifre na testa, os unicórnios fazem parte da cultura popular em todo o mundo, sobretudo, na Europa e na Ásia. Associado a algo positivo, e sinônimo de força, indomabilidade e pureza, o termo é atualmente utilizado para designar empresas que alcançaram o valor de mercado de mais de US$ 1 bilhão. A comparação entre startups prodígios e o ser mitológico foi cunhada, em 2013, por Aileen Lee — investidora do fundo de investimento Cowboy Ventures. Segundo ela, apenas 0,07% de empresas classificadas como capital de risco (com grande probabilidade de decolarem ou não) chegam ao grupo das organizações bilionárias, por isso o nome é associado a algo raro. De acordo com o administrador, Zoroastro Esteves, especialista em Escalonamento de negócios (Scale up) e Pensamento Estratégico (Strategic Thinking), existe um desafio ao precificar empresas bilionárias que ultrapassam a fronteira da previsibilidade. Ele explica que a definição de uma organização, como sendo unicórnio, tem como base a receita de determinado período, bem como sua capacidade (probabilidade) de gerar grandes lucros. “Empresas desse grupo obtêm mais valor (de mercado), em razão de investimentos que acontecerão no futuro, do que aqueles propriamente realizados no presente. Por isso, é difícil prever o que acontecerá. Essa é uma das características fundamentais que as definem”, revela. Além do valor bilionário, outras qualidades consideradas essenciais em tais corporações são a capacidade de inovação e habilidade de revolucionar um modelo de mercado. A Uber seria um exemplo; ao suprir demanda mundial por transporte e criar uma nova modalidade de locomoção. Empresas unicórnio têm, ainda, como características principais o investimento em inovação e tecnologia, bem como o foco no cliente. Com isso, tomam posição de vantagem, em razão de serem precursoras. Quando os concorrentes tentam investir no mesmo segmento, a menos que agreguem novidades ou aperfeiçoamento de produtos ou serviços, precisam investir no erro do adversário e correr atrás dos líderes inovadores. Para Esteves, nesse instante, é preciso assimilar o jogo do mercado, não o entender em sua complexidade. De acordo com o administrador, em um contexto caótico, procurar respostas corretas pode ser uma decisão demorada e estrategicamente inútil. O mais importante, para ele, seria chegar perto dos primeiros colocados, ao invés de tentar entender os meandros do mercado. “O mais importante é testar, sempre, para mudar o patamar de caos para complexidade. Nesse sentido, estar ranqueado próximo aos líderes faz toda a diferença”, analisa. Por Leon Santos – Assessoria de Comunicação CFA Clique aqui e lei a matéria completa.

Entrevista Especial – Jacqueline Rossi

Gestora fala sobre as potencialidades do setor, os desafios e possíveis caminhos para amenizar a pandemia Administradora com expertise no setor de Saúde, a gerente de relacionamento médico sênior, da United Health Group-Brasil, Jacqueline Rossi, é a entrevistada da RBA, edição 136. Ela conta como funciona o universo da gestão hospitalar e suas impressões sobre o segmento, em tempos de pandemia. Além de buscar por inovação, tanto em tecnologia quanto em procedimentos e capacitação, Jacqueline adianta que o profissional de sua atividade deve ter, acima de tudo, empatia. Para a gestora, lidar com pessoas, sobretudo, na área da Saúde é tarefa que requer não apenas colocar-se no lugar do outro, mas também entender as necessidades do paciente, da instituição e do mercado. RBA – Jacqueline, por que você escolheu a gestão hospitalar? A carreira de administração, voltada ao segmento de saúde, nos permite encontrar um mercado muito vasto, seja em hospitais, laboratórios de análises clínicas, policlínicas, casas de saúde para idosos e operadoras. Além disso, permite um ambiente de trabalho estimulante, com desafios diários que trazem a sensação de recompensa, com a possibilidade de ajudar pessoas. Este misto de oportunidades, mais os desafios constantes do dia a dia, motivaram a minha decisão profissional, a qual não me arrependo em momento algum. O administrador hospitalar tem inúmeras rotinas que transcendem as gestões de folha de pagamento e de compras de materiais, como medicamentos. Dê-nos um panorama sobre o que faz um gestor hospitalar e do que pode ser feito nessa área, em termos de possibilidades. O gestor hospitalar assegura a realização de todas as atividades da empresa na qual trabalha: seja um hospital, uma clínica, um homecare ou outro serviço. Em regra, é um grande diferencial ter alguém que entenda das diversas áreas existentes, pois essa pessoa ajudará na busca pelo objetivo principal, que é a busca da qualidade da eficiência e da compatibilidade com a visão e a missão da instituição. Nesse contexto, é essencial que o gestor esteja muito próximo dos demais departamentos, de forma a repassar conhecimento e envolver a todos. É necessário, então, que as ações e decisões de seus dirigentes sejam fundamentadas em conhecimento técnico e administrativo — não apenas no bom senso e nas experiências passadas. Em tempos de Covid-19 (doença causada pelo novo coronavírus), quais principais problemas você identifica nesse setor? Temos feito uma boa gestão nos hospitais públicos e privados, brasileiros? Devido à pandemia, as diferenças entre os níveis de estrutura, instalações, equipamentos e preparação dos profissionais, dos setores público e privado, ficaram mais evidentes. Com a lotação dos leitos hospitalares, de diversas cidades e estados brasileiros, as medidas e ações para colaborar com o setor público tem aumentado bastante, indo além da compra de leitos e da criação de uma   fila única de pacientes. O principal desafio, agora, é estabelecer como as esferas pública e privada da saúde podem trabalhar em conjunto, durante e depois da pandemia, em benefício dos habitantes. Em geral, o setor privado tem ajudado o setor público com ações que vão desde treinamento, gestão de hospitais de campanha, doação e liberação de equipamentos, até a realização de exames. Os hospitais privados também utilizam diversas tecnologias que permitem uma gestão adequada dos casos, com ações internas já implantadas para o retorno do paciente. Já no setor público, por outro lado, há procedimentos eletivos (aqueles que são programados, e não são considerados de urgência e emergência) que acabaram sumindo nessa crise. O momento, agora, é de trabalhar para o novo normal. Quais as principais diferenças entre a gestão feita em uma instituição pública e privada? Além da questão legal — respeito às leis que regem o serviço público —, o que mais você destacaria que gera tanta diferença entre os serviços apresentados por esses dois tipos de instituições? Na minha opinião, é a gestão de recursos financeiros. Não somente a quantidade de recursos, mas, sim, a gestão adequada deles. Temos alguns exemplos que vimos nesta pandemia, como a construção de hospitais de campanha, sendo que na mesma cidade possuía hospital fechado e praticamente pronto para atendimento em termos de estrutura. Outro exemplo, foi a compra de equipamentos fundamentais para o atendimento em UTIs; alguns desviados, outros realizados com abuso de preço e prazos de entregas. Não houve ações coordenadas entre os poderes federais, estaduais e municipais, cada um puxou para o seu lado. O que ainda pode ser feito, em termos de gestão, que diminuiria o impacto da pandemia sobre o atendimento em hospitais, tanto públicos quanto privados? Expandir o uso da telemedicina: tanto na prevenção de saúde, e na realização de consultas, quanto em atendimentos virtuais com equipe especializada, capaz de realizar triagem adequada para direcionar corretamente o atendimento. Poderia, ainda, ser utilizado em consultórios particulares, nas unidades de saúde pública e em UTIs. Haveria, com isso, a disseminação e o acompanhamento de casos mais complexos, principalmente, nas localidades com menor nível de recursos de atendimento. É preciso, também, criar fluxos de atendimento capazes de atender pacientes com a Covid-19, separados dos pacientes sem a doença. Não podemos postergar a continuidade do acompanhamento e o cuidado com a saúde. Quais são as principais tendências no segmento de gestão hospitalar que têm sido aplicadas no mundo, mas ainda não são exploradas ou pouco exploradas no Brasil? Em saúde, as inovações representam a aplicação de novos conhecimentos que podem aparecer de forma concretamente incorporadas: tanto em um equipamento, dispositivo ou medicamento, como também podem representar ideias, na forma de novos procedimentos ou de reorganização dos serviços. Temos muitas iniciativas fantásticas em nosso país, ainda pouco difundidas, e outras pouco exploradas. Um exemplo seria a utilização de robôs em cirurgias ou o uso de smartphones para realização de exames e acompanhamento de saúde. Há, ainda, o cultivo laboratorial de células para formação de órgãos, ajudando na questão dos transplantes, entre outras milhares de iniciativas. Na maioria das vezes, em razão dos valores elevados, o acesso a essas novas tendências é o principal entrave para chegar e ser utilizada no Brasil. No âmbito da gestão hospitalar

Gestão de Talentos nas Empresas em Tempos de Pandemia

Autor: Adalberto Dias de Souza, Dr Administrador, professor, coordenador da Divisão de Pesquisa, Pós-Graduação/Assuntos Estudantis da Unespar e delegado do CRA-PR na Seccional de Campo Mourão. e-mail: adalbertodias.unespar@gmail.com Gestão de talentos em tempos de pandemia. Você pode estar se perguntando, o que um assunto tem a ver com o outro? Eu digo que diretamente, nada; indiretamente, muito. Vejamos por quê? Os registros históricos ensinam que ao logo do tempo o mundo já viveu pelos menos cinco pandemias, mas nenhuma delas com as proporções desta que está acometendo a humanidade neste ano. Então, com base nas diversas definições já catalogadas a respeito do assunto podemos, como administradores, dizer também que uma pandemia é um estado crítico que, normalmente não estamos esperando e pela sua natureza crítica e inesperada, acabamos por ter que fazer reavaliações permanentes em nossa vida pessoal e profissional e, consequentemente, lançar mão de diversas adaptações cotidianas para enfrentarmos a situação indesejada e tentarmos sair bem dela, preferencialmente, sem nenhum mal que nos acometa, tanto físico, quanto mental, pessoal e profissional. Em outras palavras, acabamos entrando numa espiral de necessidade permanente de realização de diagnósticos e prognósticos se quisermos sair vencedores da situação. Diagnósticos, prognósticos, mudanças, criatividade e inovação permanente, cinco ações fundamentais para a sobrevivência das pessoas e das empresas, principalmente em tempos de crise, como neste momento que estamos vivendo em 2020, por causa da pandemia imposta pelo novo coronavírus. Porém, quando falamos em tais ações, precisamos ter a convicção de que as mesmas somente são possíveis de implementação por um dos recursos organizacionais necessários à qualquer empresa; as pessoas (seres humanos), erroneamente ainda denominados em algumas organizações como meros “recursos humanos”. Pois bem, esses seres humanos, se adequadamente recrutados, selecionados, contratados, e integrados à organização, pela área responsável pela gestão de pessoal da empresa, poderão vir a ser os únicos recursos organizacionais capazes de fazer a diferença entre o fracasso e sucesso da mesma, principalmente em tempos de crise e dificuldades incomensuráveis, como a que estamos atravessando neste momento da história. Isto porque é com base e a partir do talento destes colaboradores que poderão advir ideias e soluções capazes de proporcionar ao empreendimento, condições que superar as dificuldades impostas pela crise resultante desta pandemia. No entanto é necessário também deixarmos claro que em qualquer empreendimento, compete ao administrador ou aos seus administradores, agir com criatividade e inovação para superação das barreiras e dificuldades, superação está que deverá ser feita por meio da capacidade realizadora dos talentos humanos que atuam a serviço da empresa. Mas, uma pergunta que normalmente surge neste momento é como fazer isso? Então, antes de tentarmos responder este questionamento, é importante dizermos que não se trata aqui de tentarmos prescrever uma receita para a gestão das organizações, até mesmo porque isto não seria apropriado nem tampouco recomendado, justamente pelo fato das empresas, embora muitas vezes semelhantes em diversos aspectos, serem, em muitos casos, corporações singulares, devido justamente às características que seus gestores lhes atribuem, no intuito principal de proporcionar a elas, diferenciais competitivos em relação as suas concorrentes que atuam no mesmo segmento de mercado. Mas, voltemos à questão, ou seja, como superar as dificuldades impostas pela crise, por meio da capacidade realizadora das pessoas, ou melhor, dizendo, dos talentos que colaboram cotidianamente na organização? Podemos dizer que o sucesso de uma estratégia para retenção de talentos requer, inicialmente, identificação dos mesmos na organização. Assim, é necessário ao administrador mapear os talentos existentes na empresa. Para isto é necessário, primeiramente, equacionarmos o significado do termo; o talento de um colaborador pode ser entendido como um tipo de matéria-prima fundamental para a criação e implementação de soluções inovadoras na empresa. Talento pode referir-se a experiência profissional agregada num conjunto diferenciado de competências, isto é, conhecimentos, habilidades e atitudes, características tais que acabam por diferenciar dos demais, o profissional que as possui. Desenvolver de acordo com as características do negócio, implantar e manter em funcionamento, ferramentas de auxílio à gestão de pessoal que permitam diagnosticar fragilidades, desempenho, aspirações e potencial dos colaboradores, tais como Avaliação de Desempenho e Potencial Humano (ADPH) é uma atribuição que todos os gestores devem assumir com responsabilidade, pois isto pode ser fundamental na identificação e mapeamento das características dos talentos existentes na empresa. Podemos entender a retenção de talentos como sendo uma forma de valorização dos colaboradores. Assim sendo, depois de identificados e mapeados é hora de criarmos os mecanismos internos para manutenção e retenção dos mesmos na organização. Para isto, conforme já identificado em pesquisas realizadas sobre o assunto, os programas de desenvolvimento gerencial, aliados a programas de remuneração fixa e variável, benefícios sociais obrigatórios e facultativos, e gestão de carreiras, tem se mostrado ferramentas eficientes e eficazes na obtenção deste propósito. Entendemos que esta situação causada pela pandemia do novo coronavírus requer dos gestores, um olhar ainda mais atento aos ambientes externo e interno das organizações, bem como o aprimoramento das ferramentas e técnicas utilizadas para gestão de pessoal, principalmente no intuito identificar os talentos existentes e mantê-los na empresa, pois tal atitude pode significar a diferença entre o sucesso e o fracasso da mesma, neste momento tão crítico que estamos atravessando. Portanto, mãos à obra porque em algum momento, tudo isto vai passar e as empresas que conseguirem manter seus talentos humanos poderão chegar lá na frente, já com alguma vantagem competitiva em relação aos seus concorrentes. Reter e engajar talentos são ações fundamentais para a sobrevivência dos negócios; as empresas deveriam estar focadas nesse objetivo. “O CRA-PR não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do(a) autor(a)”

IGM-CFA elabora publicação para auxiliar jornalistas nas eleições municipais

Com a proximidade das eleições municipais, o Conselho Federal de Administração (CFA), por meio da Câmara de Gestão Pública (CGP), elaborou o “Guia para Imprensa 2020”. A publicação é voltada para os jornalistas, em especial aqueles que vão fazer a cobertura jornalística do sufrágio que elegerá prefeitos e vereadores nos mais de 5 mil municípios brasileiros. O Guia traz dados do Índice CFA de Governança Municipal (IGM-CFA). O estudo, feito pela autarquia, consiste em uma métrica da governança pública nos municípios brasileiros a partir de três dimensões: Finanças, Gestão e Desempenho. Segundo o diretor da CGP, Fábio Mendes Macedo, “a ferramenta auxilia gestores municipais a visualizar as necessidades e/ou boas práticas de sua região, priorizar políticas públicas, além de promover o debate sobre a importância da gestão municipal profissional”. Por essa razão, a CGP teve a iniciativa de elaborar o “Guia para Imprensa”. Para o diretor, o objetivo é usar o IGM-CFA para direcionar questionamentos pontuais e específicos aos jornalistas. “Esses profissionais terão mais respaldo para elaborar perguntas mais estruturadas e direcionadas aos futuros candidatos, elevando assim a qualidade do debate e incentivando a participação da população no processo eleitoral”, disse. O Guia será lançado e disponibilizado para o público em agosto, mas ele está disponível no acesso exclusivo, em primeira mão, para profissionais de Administração no site do IGM. “Disponibilizamos de forma antecipada para que eles possam auxiliar os órgãos de imprensa, caso sejam consultados, além de promoverem a divulgação do documento”, avisou Fábio. Para acessar o Guia para Imprensa, clique aqui.. Ana Graciele Gonçalves Assessoria de Comunicação CFA

O futuro da Administração depende de você

Adm. Mauro Kreuz Presidente do Conselho Federal de Administração Em outubro, o Conselho Federal de Administração (CFA) realizará as eleições do Sistema CFA/CRAs. Nesta edição do pleito que, pela sétima vez, acontecerá no ambiente virtual, serão renovadas as vagas para conselheiros regionais e federais. Esse processo é feito a cada dois anos e, por meio dele, o Federal e os Regionais possibilitam que os profissionais de Administração exerçam a sua cidadania por meio do voto. Essa participação é um dos pilares da democracia. Votar e ser votado é um direito político e, ao exercê-lo, o cidadão pode contribuir com soluções que vão melhorar aquela realidade. No caso em questão, os profissionais de Administração que se engajam nas eleições do Sistema CFA/CRAs estarão, direta ou indiretamente, ajudando a construir uma profissão mais forte e reconhecida pela sociedade. Propugnar pela valorização da ciência da Administração não é um trabalho restrito ao CFA e aos CRAs. Mas, diariamente, pululam nas redes sociais e em outros canais de comunicação do Federal questionamentos do nível: “O que o Conselho faz por mim?”. É bom esclarecer que os conselhos das profissões regulamentadas não são sindicatos e, portanto, suas atividades não estão focadas apenas nas condições de trabalho desse profissional em si, mas na profissão como um todo. A missão precípua dos conselhos profissionais é proteger a sociedade dos maus profissionais. Eles não se pautam pelo caráter corporativista, mas cumprem o dever de defender e disciplinar o exercício profissional. Além disso, em juízo ou fora dele, defendem os interesses gerais e individuais dos profissionais, visando garantir a excelência dos serviços que são prestados à sociedade. Todo esse trabalho é feito por meio da fiscalização profissional. Mas não só isso: os conselhos orientam os profissionais sobre o exercício da profissão, zelam pela atuação ética em todas as suas áreas, regulam e normatizam, registram profissionais, entre outros. A lista de atribuições é grande. Entretanto, boa parte das pessoas que questionam ou tecem críticas aos conselhos desconhecem disso. Pior: uma grande parcela desse público sequer tem o registro em CRA. Ora, como quer que o Sistema CFA/CRAs faça algo por quem ainda não é legalmente inscrito no Regional? Proteger a sociedade dos maus profissionais não é missão apenas do CFA e dos CRAs, mas também é dever de cada um que abraçou a Administração como profissão. Os profissionais de Administração registrados têm um compromisso e participar do processo democrático realizado pelo Sistema CFA/CRAs é essencial para construir uma profissão mais forte, respeitada e consolidada em todo país. Abrir mão do direito de votar é, indiretamente, agir como Pilatos: lavar as mãos e deixar o futuro da Administração relegada à própria sorte. É por meio da democracia que abre-se espaço para o diálogo e as negociações. Quando se participa desse processo democrático por meio do voto, o cidadão vai escolher representantes que, em seu nome terão a missão de lutar por seus interesses. E mais: quem não vota não tem prerrogativa para exigir mudanças. Por isso, desperdiçar o direito ao sufrágio é chutar a democracia. O Sistema CFA/CRAs, ciente da importância da participação coletiva, convoca todos os profissionais de Administração para atualizarem seus cadastros junto aos CRAs, a fim de que possam participar das eleições que acontecerão em outubro. A votação é realizada pela internet, por meio do site www.votaadministrador.org.br, e é totalmente prático e seguro. Profissional de Administração, quer ajudar o Sistema CFA/CRAs a construir um futuro mais promissor para a profissão? Então venha exercer seu direito e seu dever legal nas eleições! A sua participação fará toda a diferença. Adm. Mauro Kreuz Presidente do Conselho Federal de Administração (CFA)

Ser o melhor da faculdade não significa ser o melhor no mercado de trabalho

Autor Prof. Adm. Roberson Vieira MachadoEspecialista em Desenvolvimento PessoalCRA-PR: 24.186 Certa vez ouvi de um antigo professor, em uma de suas aulas de pós-graduação, a seguinte frase: “ser o melhor da faculdade não significa ser o melhor no mercado de trabalho”. Essa frase me intrigou naquele momento e me fez perceber que, tirar boas notas, conhecer as teorias e ser disciplinado com os estudos não me faria o melhor profissional em minha área de atuação! Isso porque, até então, eu não havia considerado as competências relacionais – uma das principais (se não for a maior) características de um profissional de excelência –, ou seja, a capacidade comportamental de se relacionar com os outros, com os seus pares, com a chefia, com os clientes… num ambiente organizacional. Diante desse contexto, ouso afirmar que, para se ter o mínimo de pretensão em ser “o melhor no mercado” é preciso desenvolver uma série de competências que o tornam especialista em sua área de atuação e, isso inclui competências técnicas e comportamentais. Ao falar de competências é preciso considerar a tríade que a compõe, segundo a percepção de vários autores: conhecimentos, habilidades e atitudes. Vejamos o que cada um desses elementos representa: CONHECIMENTO = SABER – Tem a ver com o que o indivíduo aprende sobre determinado assunto. HABILIDADE = SABER FAZER – Tem a ver com a capacidade de colocar em prática o que se conhece em teoria. ATITUDE = QUERER FAZER – Tem a ver com o que leva o indivíduo a decidir se exercita ou não as suas habilidades, ou seja, com a forma que vai se comportar diante de determinada situação, considerando suas habilidades e conhecimentos adquiridos. Com esse olhar, entendemos que uma competência desenvolvida, incorporada ao indivíduo, surge a partir do conhecimento sobre um assunto, sobre uma problemática, sobre um objeto em questão. É o saber das teorias, dos princípios e conceitos. Porém, não basta conhecer tudo sobre algo se não souber como usar esse conhecimento. Neste sentido, saber fazer o uso de todo esse conhecimento é o que torna um indivíduo portador de uma habilidade específica. Agora, de que adianta, ter todo o conhecimento e ainda saber como utilizá-lo, se não tiver a atitude de fazê-lo? Fazendo uma analogia entre a fala daquele professor e o conceito de competência apresentado, o melhor profissional no mercado é aquele que aprende coisas novas constantemente, que consegue entender a aplicabilidade do que aprendeu e, principalmente, que coloca esse aprendizado em prática, sempre com a intenção de trazer mudanças, inovações e melhorias sobre sua forma de atuação, bem como crescimento para a organização. A fala do professor faz ainda mais sentido quando pensamos nas Soft Skills ou competências comportamentais, uma vez que, na maioria das vezes, para ser o melhor da faculdade basta manter seus esforços à obtenção de saberes teóricos (Conhecimento) e, no máximo, em desenvolver a prática desses saberes (Habilidades), mas, o que vai definir o melhor no mercado de trabalho são, sem dúvida nenhuma, as ações e comportamentos (Atitudes) do indivíduo porque, atitudes são comportamentos, comportamentos são escolhas e escolhas são decisões que cabem a cada um de nós. E o que estamos fazendo hoje para nos destacarmos em nossas áreas de atuação? Diante de tudo que discutimos, deixo aqui uma provocação com a intenção de levá-lo à reflexão: com todas as experiências que tivemos até então, por conta da pandemia causada pelo novo coronavírus, quanto você, enquanto profissional em sua área de atuação, precisou se adaptar rapidamente e/ou buscar novos meios, novas ferramentas e novas formas de realização do seu trabalho? E o que você ainda pode e deverá fazer para a manutenção do negócio e, porque não, trazer crescimento para a sua organização, mesmo diante de tantos questionamentos e incertezas que a atual situação tem proporcionado? “O CRA-PR não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do(a) autor(a)”

Qual é o nível do seu cansaço?

Em meio a uma rotina cheia é normal que ao chegar no fim do dia nos sintamos cansados e até exaustos. Mas quando isso passa a ser frequente é preciso ligar o alerta. A Síndrome de Burnout também conhecida como Síndrome do esgotamento social tem atingido cada vez mais pessoas, principalmente em tempos de pandemia e isolamento. É caracterizada, entre outros, pelo cansaço extremo provocado pelo excesso de trabalho. Helloá Regina Castro passou por isso e compartilhou a sua história na última live promovida pelo Conselho Federal de Administração (CFA). Formada em administração, a servidora à época sonhava com a tão cobiçada estabilidade. Aprovada em vários concursos, começou sua jornada até que a doença a parou. “Teria feito muita diferença se a minha chefia tivesse o mínimo de conhecimento sobre a Síndrome de Burnout e tivesse tido outra reação quando eu conversei com ela. Isso poderia ter feito com o que a minha recuperação fosse muito mais rápida”, afirmou. Desconhecida de muitas pessoas e até médicos, a síndrome acomete 32% dos trabalhadores no Brasil, o que equivale a 33 milhões de pessoas, segundo a Isma Brasil. O impacto econômico causado pela falta de produtividade – gerada pela exaustão – resulta em  um prejuízo de 3,5% do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro. A criadora da página Vencendo o Burnout conversou com internautas e também deu orientações e dicas de livros para quem está enfrentando a doença ou conhece alguém que esteja. A conversa está imperdível e você pode acessá-la no Instagram do CFA em @cfaadm. Assessoria de Comunicação CFA

066/2019 – 52/2019/Disp

Número PAC:  066/2019 Nr do Contrato: 52/2019/Disp Data do Contrato: 12/11/2019 Objeto: Serviços especializados de dedetização e desratização de todo o prédio do CRA-PR Vencedor: Lider dedetizadora Ltda CNPJ:  00.487.964.0001/06 Valor R$: 550,00 Vigência: 30/12/2019 NFe:  NFe PAC 066_2019 Situação do Contrato: CONCLUÍDO